Agora que já passaram alguns meses, acho que já consigo transpor-me para o lado de fora de toda a história e, assim, ver as coisas de uma perspectiva mais racional. Já alguém disse um dia que o tempo nada cura, mas tudo atenua. Feliz ou infelizmente, quem o disse, disse-o com toda a razão. O sentimento não mudou. Gosto dele com a mesma força que gostava há sete meses atrás. Ou se calhar com mais ainda. Se sinto a falta dele? Todos os dias. E com a mesma intensidade que senti a partir do instante em que ele se foi embora. Ou se calhar com mais ainda. O que mudou foi a forma como aprendi a lidar com essa falta. Ainda choro, mas agora choro baixinho do escuro do meu quarto. Ainda penso nos momentos que vivemos e nos que não chegamos a viver. Mas agora já não falo, já não exteriorizo. Com o tempo, aprendi que, afinal e ao contrário do que as pessoas teimam em dizer, custa menos sofrer na solidão. Aprendi que por maior que seja o problema, as pessoas não param de viver as suas vidas, a sua rotina, para ajudar ninguém. Aprendi que o orgulho pode ser o pior inimigo até da relação mais sólida. Com o tempo, aprendi que a integridade é aquilo que de mais nosso e precioso temos e que, por isso mesmo, não devemos nunca, por nada nem por ninguém, abdicar dela. Acima de tudo, aprendi que muito mais do que um “quero ficar contigo para sempre” ou até mesmo de um “amo-te”, aquilo que eu mais queria e mais precisava de ouvir era um “desculpa”. Só isso – um pedido de desculpas sincero e sentido.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Aprender
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domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Influêcia(s)
Tenho para mim que há coisas que, efectivamente, nunca mudam. Sim eu acredito que há pessoas que nos marcam para a vida e que, de uma maneira ou outra, são responsáveis por aquilo que somos. Ninguém constrói a sua personalidade, o seu eu sem nenhuma influência. E é (também) por aí que se distinguem as boas das más pessoas - através das influências que foram tendo ao longo da vida e da forma como foram aproveitando essas influências de maneira mais ou menos positiva. Eu tive várias influências. Umas melhores e outras piores, é certo.
Hoje, estava eu no café de sempre com a amiga de sempre, quando nos apercebemos que estavam a decorrer as apresentações dos trabalhos de Área de Projecto do actual 12º ano do nosso antigo Colégio. Como boas e fiéis ex-alunas que somos, fomos lá dar uma espreitadela. Claro que quem organiza todo o projecto é o meu ex-professor de Filosofia e mais tarde de Psicologia, sendo que todo o restante corpo docente e até mesmo a direcção do Colégio se mostram muito pouco interessados em ajudar e participar em tal iniciativa. Lá o encontramos, então, super atarefado, mas não deixando de demonstrar a sua satisfação de nos ver ali, passado quase um ano de termos abandonado a casa.
Toda esta contextualização para dizer que eu admiro aquele homem tanto ou mais do que admiro qualquer outra pessoa. Não só pelo professor que ele é, mas também, lá está, pela pessoa que ele é. E ele é, sem qualquer tipo de dúvida, uma das pessoas que mais influência teve na minha vida. Afirmo com toda a certeza que é por causa dele, por tê-lo conhecido, por ter tido a enorme sorte de ter sido aluna dele, que acabei por optar pela Psicologia para o meu futuro. Se realmente não prosseguir com o curso, tenho plena consciência de que não é por falta de fascínio pela área, mas sim pela falta de amor que os docentes aparentam ter por ela. Ele tem o dom de mudar a mentalidade das pessoas, tem o dom de mudar opiniões. É capaz de abrir horizontes, de falar sobre tudo, sem tabus. Podia estar aqui o resto do dia a tentar exprimir aquilo que ele transmite, aquilo que é possível aprender com ele, mas não vale a pena. Só quem o conhece, só quem partilha com ele uma sala de aula, pode compreender. Hoje ele disse, no discurso de despedida aos alunos que irão agora ingressar no ensino superior que, só será eterno enquanto permanecer na memória deles. E ele para mim será eterno. Nunca me vou esquecer de certas palavras que ele proferiu. Quando soube que tinha entrado em Psicologia, na melhor faculdade do país, fiz questão de lhe ir contar. Aproveitei o facto de já não ser aluna dele para lhe dizer certas e determinadas coisas que, se calhar, não cairiam tão bem se tivessem sido ditas mais cedo. Agradeci-lhe por tudo o que me ensinou, por ter sido uma grande influência para mim e por, entre muitas outras coisas, me ter incutido que tudo o que é claro demais, cega. E ele disse-me: "Sabe, aquilo que retiramos dos outros, é sempre algo que já temos em nós. E a Leonor sempre teve isso dentro de si. Obrigado por ter sido minha aluna."
Hoje, estava eu no café de sempre com a amiga de sempre, quando nos apercebemos que estavam a decorrer as apresentações dos trabalhos de Área de Projecto do actual 12º ano do nosso antigo Colégio. Como boas e fiéis ex-alunas que somos, fomos lá dar uma espreitadela. Claro que quem organiza todo o projecto é o meu ex-professor de Filosofia e mais tarde de Psicologia, sendo que todo o restante corpo docente e até mesmo a direcção do Colégio se mostram muito pouco interessados em ajudar e participar em tal iniciativa. Lá o encontramos, então, super atarefado, mas não deixando de demonstrar a sua satisfação de nos ver ali, passado quase um ano de termos abandonado a casa.
Toda esta contextualização para dizer que eu admiro aquele homem tanto ou mais do que admiro qualquer outra pessoa. Não só pelo professor que ele é, mas também, lá está, pela pessoa que ele é. E ele é, sem qualquer tipo de dúvida, uma das pessoas que mais influência teve na minha vida. Afirmo com toda a certeza que é por causa dele, por tê-lo conhecido, por ter tido a enorme sorte de ter sido aluna dele, que acabei por optar pela Psicologia para o meu futuro. Se realmente não prosseguir com o curso, tenho plena consciência de que não é por falta de fascínio pela área, mas sim pela falta de amor que os docentes aparentam ter por ela. Ele tem o dom de mudar a mentalidade das pessoas, tem o dom de mudar opiniões. É capaz de abrir horizontes, de falar sobre tudo, sem tabus. Podia estar aqui o resto do dia a tentar exprimir aquilo que ele transmite, aquilo que é possível aprender com ele, mas não vale a pena. Só quem o conhece, só quem partilha com ele uma sala de aula, pode compreender. Hoje ele disse, no discurso de despedida aos alunos que irão agora ingressar no ensino superior que, só será eterno enquanto permanecer na memória deles. E ele para mim será eterno. Nunca me vou esquecer de certas palavras que ele proferiu. Quando soube que tinha entrado em Psicologia, na melhor faculdade do país, fiz questão de lhe ir contar. Aproveitei o facto de já não ser aluna dele para lhe dizer certas e determinadas coisas que, se calhar, não cairiam tão bem se tivessem sido ditas mais cedo. Agradeci-lhe por tudo o que me ensinou, por ter sido uma grande influência para mim e por, entre muitas outras coisas, me ter incutido que tudo o que é claro demais, cega. E ele disse-me: "Sabe, aquilo que retiramos dos outros, é sempre algo que já temos em nós. E a Leonor sempre teve isso dentro de si. Obrigado por ter sido minha aluna."
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
Noites imprevistas e improvisadas
Ontem à noite fomos até ao Piolho tomar café. Quer dizer, pensava eu que íamos SÓ até ao Piolho tomar café. Como meninas responsáveis e bem-comportadas que somos (?), à uma da manhã já estávamos em casa, preparadinhas para alaparmos no sofá a ver o Horatio do CSI e, logo depois caminha que hoje era dia de acordar cedo para prosseguir com o estudo. Posto isto, vimos o CSI e rumamos para o quarto. As minhas queridas amigas tinham cometido o pecado de ter jantado fast food e, como castigo tiveram a bela da má-disposição. De maneiras que ninguém conseguia dormir. Começamos a jogar às cartas e quando demos por nós já eram quatro da manhã.
Até aqui tu minimamente normal. Heis senão quando, recebemos a informação de que três amigos nossos (mais delas do que meus, mas pronto) iriam aparecer por lá. Cinco da manhã e chegaram os moçoilos, já num estado de boa-disposição alcoólica bastante avançado. Sendo que um deles tem um certo fascínio pela minha pessoa, passou o resto da noite a abordar-me. Ele eram declarações de amor louco, ele eram músicas dedicadas, ele eram pedidos de casamento e por aí fora. Há que mencionar que o rapaz estava sóbrio, ao contrário dos outros dois. Facto esse que me deixou ainda mais embaraçada. Eu ainda tentei disfarçar, dar aquela de quem estava a levar a coisa para a brincadeira. Mas depois os amigos dele começavam a dizer que não, que ele realmente gosta de mim, que não para de falar em mim, que está insuportável, que eu tenho de tomar uma atitude... Atitude? Eu?! Esta gente é toda louca, é a única coisa que me apraz dizer. O moço diz-me que quer ter uma relação séria comigo (cof cof cof) porque, diz ele, eu sou uma rapariga com muita cabeça (COF COF COF) e eu questiono-me: como é que ele sabe tanto acerca da minha cabeça se só esteve comigo meia dúzia de vezes? É nessa altura que ficam todos sem resposta.
Conclusão: deitei-me às oito da manhã e antes das onze já estava acordada. Aquilo que aparentemente seria apenas um cafézinho com as amigas do costume, transformou-se numa das noites mais hilariantes e, ao mesmo tempo, embaraçosas de sempre. E o estudo, perguntam vocês? O estudo foi para o tecto, como se costuma dizer por estes lados. Amanhã vai ter de ser em dose dupla. Maravilha.
Até aqui tu minimamente normal. Heis senão quando, recebemos a informação de que três amigos nossos (mais delas do que meus, mas pronto) iriam aparecer por lá. Cinco da manhã e chegaram os moçoilos, já num estado de boa-disposição alcoólica bastante avançado. Sendo que um deles tem um certo fascínio pela minha pessoa, passou o resto da noite a abordar-me. Ele eram declarações de amor louco, ele eram músicas dedicadas, ele eram pedidos de casamento e por aí fora. Há que mencionar que o rapaz estava sóbrio, ao contrário dos outros dois. Facto esse que me deixou ainda mais embaraçada. Eu ainda tentei disfarçar, dar aquela de quem estava a levar a coisa para a brincadeira. Mas depois os amigos dele começavam a dizer que não, que ele realmente gosta de mim, que não para de falar em mim, que está insuportável, que eu tenho de tomar uma atitude... Atitude? Eu?! Esta gente é toda louca, é a única coisa que me apraz dizer. O moço diz-me que quer ter uma relação séria comigo (cof cof cof) porque, diz ele, eu sou uma rapariga com muita cabeça (COF COF COF) e eu questiono-me: como é que ele sabe tanto acerca da minha cabeça se só esteve comigo meia dúzia de vezes? É nessa altura que ficam todos sem resposta.
Conclusão: deitei-me às oito da manhã e antes das onze já estava acordada. Aquilo que aparentemente seria apenas um cafézinho com as amigas do costume, transformou-se numa das noites mais hilariantes e, ao mesmo tempo, embaraçosas de sempre. E o estudo, perguntam vocês? O estudo foi para o tecto, como se costuma dizer por estes lados. Amanhã vai ter de ser em dose dupla. Maravilha.
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Estou assim, a modos que, cansadita
Esta semana foi esgotante. Entre estudo, preparações de apresentações de trabalhos e as ditas apresentações de trabalhos, era ver-me, desorientada que nem uma barata tonta, sem saber para onde me virar. A solução encontrada foi acordar todos os dias cedinho, ir para o café do costume com a casa às costas (portátil, livros, apontamentos and so on), estudar o máximo possível, almoçar em 10 minutos, voltar a estudar mais um bocadinho e, caso necessário, ir à faculdade, se não, prosseguir com os estudo até ao expoente máximo do esgotamento. Não, não estou viciada no estudo nem nada que se pareça. Mas fiquei assim como que traumatizada com o semestre passado, em que deixei tudo para a última da hora e depois os resultados não foram os melhores. É o que dá andar numa faculdade em que é tudo avaliado só e simplesmente através de exame final. Este semestre, em que as cadeiras são bem mais puxadas, tem que ser diferente! Além disso, não posso negar que o estudo, de vez em quando, é um bom método de abstracção.
Estou cansada minha gente, muito cansada. E estou um bocadinho desmotivada... Desiludida com a vida, vá. Para onde foi aquela menina com um brilho intenso nos olhos, com uma vontade incrível de mudar o mundo e com uma imensa alegria de viver? Hum? Para onde? Alguém a viu? Se a virem, façam-me o favor de lhe avisar que eu ando, desesperadamente, à procura dela.
Estou cansada minha gente, muito cansada. E estou um bocadinho desmotivada... Desiludida com a vida, vá. Para onde foi aquela menina com um brilho intenso nos olhos, com uma vontade incrível de mudar o mundo e com uma imensa alegria de viver? Hum? Para onde? Alguém a viu? Se a virem, façam-me o favor de lhe avisar que eu ando, desesperadamente, à procura dela.
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
Mais uma vez... A saudade
[Há na cidade de Porto Alegre, lá muito para o sul do Brasil, um bairro chamado Tristeza. O Bairro Tristeza, porém, é dos mais alegres da cidade, segundo me conta o escritos Luiz Antônio Assis Brasil, um dos mais recentes moradores do local. O nome deve-se, afinal, ao mais antigo habitante da região, José da Silva Guimarães, um português do século XIX que, por andar sempre cabisbaixo e triste, acabou por ser apelidado de João Tristeza. Diferentes versões procura, esclarecer a causa da tristeza que acometia o morador: a morte dos filhos; a saudade da filha, que se casara precocemente; ou, simplesmente, uma questão de temperamento. Sendo português, talvez José da Silva sentisse apenas saudade.]
(...)
[Benito Soto, conta a lenda, foi o último dos piratas galegos. Morreu enforcado em Gibraltar e, parece, era temerário e violento. O seu barco de flibusteiros chamava-se Burla Negra. Quando estava longe da sua terra, assaltando os buques que vinham dos mares do Sul, Benito lembrava-se da sua terra natal e, nessas alturas, sentia saudade. Assim mesmo: saudade. Como se fosse português.]
(...)
[Benito Soto, conta a lenda, foi o último dos piratas galegos. Morreu enforcado em Gibraltar e, parece, era temerário e violento. O seu barco de flibusteiros chamava-se Burla Negra. Quando estava longe da sua terra, assaltando os buques que vinham dos mares do Sul, Benito lembrava-se da sua terra natal e, nessas alturas, sentia saudade. Assim mesmo: saudade. Como se fosse português.]
O Profundo Silêncio das Manhãs de Domingo, Manuel Jorge Marmelo
terça-feira, 25 de maio de 2010
Este fim de semana foi assim
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domingo, 23 de maio de 2010
Este mundo é mesmo pequeno
Realmente há cada coisa! Não é que venho passar o fim-de-semana à terrinha, vou tomar café com as minhas amigas e, para além de encontrar pessoas com quem já não estava há anos, conheço (completamente por acaso) uma rapariga que é aluna da mãe dele?! Pois bem, é verdade sim senhor! Conversa puxa conversa e chegamos a esta conclusão que só me leva a confirmar a teoria que de este grande mundo em que vivemos é definitivamente muito pequeno.
(P.S.: Já inaugurei a piscina e soube-me pela vidinha!)
(P.S.: Já inaugurei a piscina e soube-me pela vidinha!)
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sábado, 22 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Adeus
Não há nada mais triste do que as despedidas. Nada me faz sofrer mais. Pior ainda quando são despedidas fora de contexto, sem tempo, sem lugar. Já diz a música que depois da chegada vem sempre a partida, porque não há nada sem separação, mas há despedidas que são muito difíceis de aceitar. E depois há aquelas despedidas que mudam vidas.
Claro que há que dizer que a tal separação de que fala a música nem sempre é negativa. Afirmar isso seria afirmar indirectamente que toda a mudança é má. Sim, porque despedir significa mudar. Quando nos despedimos de algo, de alguém, de algum lugar, estamos a deixar algo que era nosso para trás e estamo-nos a abrir a algo que entretanto surgirá. Ou então não. Ou então fechamo-nos total ou temporariamente a toda e qualquer novidade. Depende. Depende da dimensão da despedida. Depende da forma como aceitamos ou não a despedida. E depende, sobretudo, daquilo de que nos despedimos.
Eu não consigo aceitar esta despedida. Sim, esta despedida mudou a minha vida, mudou a pessoa que eu sou. Estou diferente desde que esse momento - o da despedida - chegou. E tenho medo de ficar assim sempre, para sempre. Tenho medo de não voltar a ser a pessoa de espírito livre e ânimo leve que sempre fui. Tenho medo de me acomodar a esta solidão que me assolou desde que ele se foi embora.
Haverá palavra mais triste do que "adeus"?
Claro que há que dizer que a tal separação de que fala a música nem sempre é negativa. Afirmar isso seria afirmar indirectamente que toda a mudança é má. Sim, porque despedir significa mudar. Quando nos despedimos de algo, de alguém, de algum lugar, estamos a deixar algo que era nosso para trás e estamo-nos a abrir a algo que entretanto surgirá. Ou então não. Ou então fechamo-nos total ou temporariamente a toda e qualquer novidade. Depende. Depende da dimensão da despedida. Depende da forma como aceitamos ou não a despedida. E depende, sobretudo, daquilo de que nos despedimos.
Eu não consigo aceitar esta despedida. Sim, esta despedida mudou a minha vida, mudou a pessoa que eu sou. Estou diferente desde que esse momento - o da despedida - chegou. E tenho medo de ficar assim sempre, para sempre. Tenho medo de não voltar a ser a pessoa de espírito livre e ânimo leve que sempre fui. Tenho medo de me acomodar a esta solidão que me assolou desde que ele se foi embora.
Haverá palavra mais triste do que "adeus"?
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Sete
O número 7 representa a fusão do número 1 – a unidade – com o número 6 – a perfeição. Dessa combinação resulta a entidade 7, o número místico por excelência. Também considerado o número da vida, por ser a união do ternário (espírito) com o quaternário (matéria).
. os 7 dias da Criação do Mundo,
. os 7 Raios da Luz Sem Fim,
. o “7º Céu”,
. os 7 Arcanjos do Trono de Deus,
. os 7 Senhores do Karma,
. os 7 ciclos da terra,
. a renovação celular do corpo humano (7 em 7 anos),
. os 7 orifícios do rosto humano,
. as 7 cores do Arco-Íris,
. os 7 dias da semana,
. as 7 notas musicais,
. as 7 artes,
. os 7 grupos de vértebras,
. as 7 virtudes humanas,
. os 7 pecados capitais,
. as 7 divindades,
. os 7 metais,
. os 7 chakras.
(18/10/2009 - 7 meses.)
. os 7 dias da Criação do Mundo,
. os 7 Raios da Luz Sem Fim,
. o “7º Céu”,
. os 7 Arcanjos do Trono de Deus,
. os 7 degraus da Escada de Jacob referidos na Bíblia que representam os 7 Planetas Sagrados com Aura astro-etérea de ascensão astrológica por onde temos de passar até alcançar a perfeição,
. os 7 sacerdotes da Lei Cósmica,. os 7 Senhores do Karma,
. os 7 ciclos da terra,
. a renovação celular do corpo humano (7 em 7 anos),
. os 7 orifícios do rosto humano,
. as 7 cores do Arco-Íris,
. os 7 dias da semana,
. as 7 notas musicais,
. as 7 artes,
. os 7 grupos de vértebras,
. as 7 virtudes humanas,
. os 7 pecados capitais,
. as 7 divindades,
. os 7 metais,
. os 7 chakras.
(18/10/2009 - 7 meses.)
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domingo, 16 de maio de 2010
Pragas
Alguém me anda a rogar pragas. É que só pode ser. É a única justificação que encontro para tudo o que me tem acontecido nos últimos tempos. E olhem que eu até sou bastante céptica no que toca a estas temáticas. Mas desta vez tenho de me render às evidências.
Então não é que não preguei olho a noite toda por culpa de um fulminante ataque de tosse que me deu? Vocês não estão bem a visualizar a dimensão da coisa. Eu não dormi sequer um minuto. Não conseguia parar de tossir. Desesperei completamente. Depois de beber chá de limão com mel, comer mel às colheradas e de tentar outras receitas caseiras que, normalmente, costumam solucionar este tipo de problemas, já não sabia o que mais fazer. Às seis da manhã acorda a minha mãe que, coitada, também não tinha solução para a minha crise. Posto isto, regressa ao bem bom da sua caminha, deixando aqui a menina muitíssimo bem acompanhada pela sua tosse. Às nove volta a acordar e diz-me que vai procurar a farmácia de serviço mais próxima, antes que me desse um ataque cardíaco. Pois que foi e o que é que lhe disseram? Ah e tal, ela que continue a tomar o medicamento que está a tomar, que isso há-de lhe passar. Nisto, continuava eu a tossir como se não houvesse amanhã. Sentia-me a arder, desde o esófago até ao estômago. Tinha vómitos de tanto tossir. Achei sinceramente que ia desta para melhor. Por volta do meio-dia, consegui finalmente adormecer. Acordo muito sobressaltada, às quatro da tarde. Porquê? Porque, como se já não bastasse a noite atribulada que tinha tido, quando adormeço, tenho um pesadelo horrível. Sonhei que um dos meus melhores amigos tinha morrido. A partir daí, não consegui voltar a adormecer. Estando já mais calma da minha tosse, levanto-me da cama, tomo um banhinho, almoço, arranjo-me e siga para o cafézinho da esquina estudar um bocadinho, que isto de desperdiçar um dia inteiro não está com nada. Chego ao dito café e estava cheio. Muito bom! Sigo para o café seguinte e estava fechado. Melhor ainda! Regresso a casa com a convicção de não mais voltar a sair, não vá ser atropelada ou vítima de uma bala perdida.
Se não é praga, o que é que poderá ser? Questiono-me.
Então não é que não preguei olho a noite toda por culpa de um fulminante ataque de tosse que me deu? Vocês não estão bem a visualizar a dimensão da coisa. Eu não dormi sequer um minuto. Não conseguia parar de tossir. Desesperei completamente. Depois de beber chá de limão com mel, comer mel às colheradas e de tentar outras receitas caseiras que, normalmente, costumam solucionar este tipo de problemas, já não sabia o que mais fazer. Às seis da manhã acorda a minha mãe que, coitada, também não tinha solução para a minha crise. Posto isto, regressa ao bem bom da sua caminha, deixando aqui a menina muitíssimo bem acompanhada pela sua tosse. Às nove volta a acordar e diz-me que vai procurar a farmácia de serviço mais próxima, antes que me desse um ataque cardíaco. Pois que foi e o que é que lhe disseram? Ah e tal, ela que continue a tomar o medicamento que está a tomar, que isso há-de lhe passar. Nisto, continuava eu a tossir como se não houvesse amanhã. Sentia-me a arder, desde o esófago até ao estômago. Tinha vómitos de tanto tossir. Achei sinceramente que ia desta para melhor. Por volta do meio-dia, consegui finalmente adormecer. Acordo muito sobressaltada, às quatro da tarde. Porquê? Porque, como se já não bastasse a noite atribulada que tinha tido, quando adormeço, tenho um pesadelo horrível. Sonhei que um dos meus melhores amigos tinha morrido. A partir daí, não consegui voltar a adormecer. Estando já mais calma da minha tosse, levanto-me da cama, tomo um banhinho, almoço, arranjo-me e siga para o cafézinho da esquina estudar um bocadinho, que isto de desperdiçar um dia inteiro não está com nada. Chego ao dito café e estava cheio. Muito bom! Sigo para o café seguinte e estava fechado. Melhor ainda! Regresso a casa com a convicção de não mais voltar a sair, não vá ser atropelada ou vítima de uma bala perdida.
Se não é praga, o que é que poderá ser? Questiono-me.
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sábado, 15 de maio de 2010
Vida
1991 Quinta do Côvo Queima das Fitas Jamaica Bicalho Estrela d'Ouro Verão Super Bock Cantar Ruizão L&M azul Sublime Facebook Fotografia "Fazes-me Falta" BMW Armazém do Chá 2009 ISEP Ribeira Afilhada Dé Londres Amigas 4ever Música Bacardi Triângulo Serenata Outubro Ellen Key Pedras d'el Rei Flores Moledo Plano b Vani Lisboa FEUP Vodka Si São João da Madeira Nascer do sol Barulho da chuva Mãe Dançar Porto Março S. João Leça Piolho Pedro Calor Porto de Galinhas Princesa Vila Nova de Cerveira FPCEUP Santa Luzia Baixa Salónica Arroba Sol Pai Vila Praia de Âncora Barcarola Pôr do sol Luísa Tunísia Caminha "Tempo" - Bezegol Madrid Furadouro
Provocações
Há pessoas que fazem tudo para me provocar. Há pessoas que fazem tudo para me irritar. E o pior de tudo é que, de facto, conseguem. Eu gostava mas realmente não consigo ignorar certas e determinadas coisas. Principalmente quando essas coisas têm a ver com os meus sentimentos, com as minhas feridas. Não percebo como é que a minha infelicidade pode influenciar tanto a felicidade dessas tais pessoas. Claro que é tudo gaja, sim porque os homens não se dão assim tanto a esse trabalho. Eu falo muito mal dos homens, é verdade. E eles têm milhões de defeitos, é verdade. Mas neste aspecto, na arte de envenenar, de provocar, de tirar do sério, as mulheres são bem mais f*didas. Posto isto, tenho um conselho a dar:
(Só um aparte: Hoje tive um sonho mesmo giro. Sonhei com um homem lindo lindo de morrer. Acho que nunca vi ninguém assim tão bonito, de carne e osso. E ele era MEU. E era a criatura mais querida deste mundo. E eu sentia-me e gaja com mais sorte do universo porque ele era verdadeiramente louco por mim. E é isto, eu de vez em quando tenho sonhos felizes, que me levam ao mais alto nível de frustração quando acordo e me volto a aperceber da mediocridade que é a minha vida.)
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Vida académica
Antes de mais nada, quero aqui dizer que álcool no sangue e telemóvel na mão não é, definitivamente, uma boa combinação. Chega até a doer ver as barbaridades que uma pessoa escreve quando está com um grau de alcoolemia acima da média. Sim, é doloroso. É que para além de passar aquela ideia de que sou realmente uma pessoa que bebe muito, dou mesmo aquele ar de quem está verdadeiramente desesperada. Estou, é verdade. Mas ele não tem de saber. Ou pelo menos não assim tão explicitamente.
Enfim... Ontem lá fui eu à Queima das Fitas de Coimbra. Foi muito bom, sobretudo porque pude rever amigos que já não via há uns bons meses. Diverti-me muito, dancei muito, cantei até ficar sem voz. Acaba-se a semana e acaba-se também a má vida académica, para dar lugar à vida académica má. Pois é, dentro de menos de um mês começam os meus exames que ameaçam só acabar lá para meados de Julho. Estou com medo. Não por causa dos exames em si, mas sim por saber que foi no inicio da época de exames do semestre passado que o meu bem-estar psicológico começou a descer a pique. E ainda não parou de descer. E toda a aura que envolve os exames só tem tendência a piorar o meu estado. Mas pronto, não quero estar a sofrer por antecedência.
Enfim... Ontem lá fui eu à Queima das Fitas de Coimbra. Foi muito bom, sobretudo porque pude rever amigos que já não via há uns bons meses. Diverti-me muito, dancei muito, cantei até ficar sem voz. Acaba-se a semana e acaba-se também a má vida académica, para dar lugar à vida académica má. Pois é, dentro de menos de um mês começam os meus exames que ameaçam só acabar lá para meados de Julho. Estou com medo. Não por causa dos exames em si, mas sim por saber que foi no inicio da época de exames do semestre passado que o meu bem-estar psicológico começou a descer a pique. E ainda não parou de descer. E toda a aura que envolve os exames só tem tendência a piorar o meu estado. Mas pronto, não quero estar a sofrer por antecedência.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
Conclusão #9
(Foi um sonho estranho. Mais do que nunca, mais do que em qualquer realidade, naquele sonho eu senti que só ele importava, que só ele tinha o poder de mudar a minha vida. Eu estava com outra pessoa. Estava (aparentemente) feliz. Aliás, eu acreditava que estava feliz com essa pessoa e sentia que essa pessoa me dava todas as condições para eu ser feliz. Não faço ideia de quem seja essa pessoa. Só sei que lá, no meu sonho, o nome dele era Tiago. E estávamos os dois, lá está, felizes. Mas de repente não éramos só os dois. Havia mais gente à nossa volta. E entre essas pessoas, estava ele. E eu estava a sentir-me desconfortável com a sua presença. Ele ainda me incomodava. Ele ainda não me era indiferente, apesar de eu estar feliz com outra pessoa. Depois ele começou a olhar para mim fixamente e a andar na minha direcção. E eu acelerei o passo. Fugi. Mas ele alcançou-me. Encostou-me à parede e disse, com a cara quase colada à minha: "e se eu agora te beijasse?". Eu disse que não, que ele não podia fazer isso. "Mas e se eu te beijasse?". Eu continuei a tentar afasta-lo. Entretanto surge o tal Tiago e os ânimos aqueceram. Só me lembro que ele se chamava Tiago porque, com medo que eles se pegassem, disse "calma Tiago, não é nada". O Tiago voltou a desaparecer e estávamos nós os dois, outra vez, sozinhos. E foi aí que ele disse: "Eu não aguento mais, eu amo-te!". E pediu-me para irmos para outro lado, para falarmos mais tranquilamente. E eu fui. E tinha plena consciência de que eu não devia fazer aquilo, mas havia algo que não me deixava recuar. Sentia-me arrastada por uma força que não consigo explicar. E não conseguia falar. De mais, não me lembro.)
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Outubro
Estou aqui, sozinha, e recuo até Outubro de 2009. Volto a viver aquele período marcado por fortes incertezas. Lembro-me da decisão que tinha de tomar e de pensar muito nas consequências que qualquer um dos caminhos que eu escolhesse trariam consigo. Lembro-me do primeiro encontro que marcámos. Tão repentino. Nunca te disse, mas eu quase tive um colapso nos momentos que antecederam a tua chegada. Eu, que sempre me queixei da lentidão do elevador do meu prédio, achei que aquela viagem nem um segundo durou. Tinha borboletas na barriga. Saí do elevador e hesitei. Por momentos achei que não teria coragem para te encarar. Mas respirei fundo e avancei. Encontrei-te de costas voltadas para a porta e tentei agir o mais naturalmente que pude. Estava tão nervosa! Passei a tarde toda a evitar olhar para ti. E quando me fazias aquelas perguntas? Só queria um buraquinho onde me pudesse esconder. Andamos muito nessa tarde, lembras-te? Eu sabia que se estivéssemos a andar, não teria de te olhar nos olhos tantas vezes. Depois tu foste embora. E eu fui embora também. Com o coração aos pulos. E mal sabia eu o que iria acontecer nos meses seguintes.
Depois fui para Londres. E nesses dias já bateu aquela saudade, aquela vontade de estar. Gastei o meu saldo todo a falar contigo. Parecia que, sem ti, já não era a mesma coisa. A viagem foi rápida. Quando voltei, só pensávamos em estarmos juntos. Tanto eu como tu, sentíamos que muita coisa tinha ficado por dizer. Muita coisa tinha ficado por acontecer. Eu tinha as minhas dúvidas, os meus medos. Tu sabias da existência deles e sabias, também, que eram eles que não me deixavam avançar. E assim marcámos o nosso segundo encontro. Eu sabia que te queria, mas também sabia das implicações graves que isso me traria. Era domingo, noite de serenata. Voltamos a andar muito, mas desta vez por não haver nenhum sitio aberto perto de minha casa. O nervoso já era mais miudinho, mas as borboletas continuavam a voar na minha barriga. Falamos sobre muita coisa. Desta vez falamos menos sobre nós, sobre as minhas dúvidas. Voltámos a percorrer o mesmo caminho. Deixaste-me à porta de casa. Disseste: "é agora que me vais dar o tal abraço?". Eu abracei-te. Sussurraste-me ao ouvido "Não tens nada para me dizer?". "Eu disse que só dizia se tu dissesses primeiro." "O quê? Que gostas de mim?". "Sim...". "Sim o quê?". "Gosto de ti.". "Gostas?". E beijaste-me. E eu perdi o chão. Fiquei sem saber o que pensar. Pedi-te que não contasses a ninguém. Compreendeste. Foste embora. Entrei em casa e sentei-me no chão, encostada à porta. E pensei no que tinha acabado de acontecer e que aquele beijo, apesar de parecer tão inocente e insignificante, tinha por trás dele um grande presságio.
A partir dessa noite mudou muita coisa na minha vida. Eu tomei uma decisão e tu prometeste que eu não me iria arrepender. Eu acreditei. A partir dessa noite fria de Outubro eu tornei-me uma pessoa diferente. Por isso te digo, aqui e agora, ao som da chuva e desta música que, a partir daquela noite, todos os meses são Outubro e que eu te amo, todos os dias.
Depois fui para Londres. E nesses dias já bateu aquela saudade, aquela vontade de estar. Gastei o meu saldo todo a falar contigo. Parecia que, sem ti, já não era a mesma coisa. A viagem foi rápida. Quando voltei, só pensávamos em estarmos juntos. Tanto eu como tu, sentíamos que muita coisa tinha ficado por dizer. Muita coisa tinha ficado por acontecer. Eu tinha as minhas dúvidas, os meus medos. Tu sabias da existência deles e sabias, também, que eram eles que não me deixavam avançar. E assim marcámos o nosso segundo encontro. Eu sabia que te queria, mas também sabia das implicações graves que isso me traria. Era domingo, noite de serenata. Voltamos a andar muito, mas desta vez por não haver nenhum sitio aberto perto de minha casa. O nervoso já era mais miudinho, mas as borboletas continuavam a voar na minha barriga. Falamos sobre muita coisa. Desta vez falamos menos sobre nós, sobre as minhas dúvidas. Voltámos a percorrer o mesmo caminho. Deixaste-me à porta de casa. Disseste: "é agora que me vais dar o tal abraço?". Eu abracei-te. Sussurraste-me ao ouvido "Não tens nada para me dizer?". "Eu disse que só dizia se tu dissesses primeiro." "O quê? Que gostas de mim?". "Sim...". "Sim o quê?". "Gosto de ti.". "Gostas?". E beijaste-me. E eu perdi o chão. Fiquei sem saber o que pensar. Pedi-te que não contasses a ninguém. Compreendeste. Foste embora. Entrei em casa e sentei-me no chão, encostada à porta. E pensei no que tinha acabado de acontecer e que aquele beijo, apesar de parecer tão inocente e insignificante, tinha por trás dele um grande presságio.
A partir dessa noite mudou muita coisa na minha vida. Eu tomei uma decisão e tu prometeste que eu não me iria arrepender. Eu acreditei. A partir dessa noite fria de Outubro eu tornei-me uma pessoa diferente. Por isso te digo, aqui e agora, ao som da chuva e desta música que, a partir daquela noite, todos os meses são Outubro e que eu te amo, todos os dias.
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terça-feira, 11 de maio de 2010
One soul. Yours.
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
Uma coisa que ainda ninguém percebeu
Sim, eu quero mesmo muito estar perto dele. Às vezes parece que sufoco com a falta que ele me faz. Mais do que precisar de entender de uma vez por todas aquilo que aconteceu, aquilo que nos aconteceu, eu precisava de o ter comigo, outra vez. Vê-lo novamente ao fim deste tempo todo, só me fez ver que rigorosamente nada se apagou. Eu cheguei a achar que o que eu sentia por ele se tinha atenuado, com o passar do tempo e a inexistência de contacto, mas afinal está tudo na mesma. Ou se calhar não. Se calhar está mais forte que nunca. Porque, ao vê-lo, senti a saudade ainda mais presente. E foi um turbilhão de emoções que se torna impossível descrever. Nervos, raiva, paixão. Apetecia-me bater-lhe mas ao mesmo tempo apetecia-me abraçá-lo e prometer-lhe que nunca mais o largava. Tive de me conter. Segurei as lágrimas e (não sei se fiz bem ou mal) mantive o meu ar superior, de quem não está nem aí. Claro que ele sabe que não é verdade. Ele finge que não, mas ele sabe a falta que me faz e sabe o mal que fez. Se calhar só não sabe que bastava ele estalar os dedos para me voltar a ter ao seu lado, incondicionalmente.
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domingo, 9 de maio de 2010
Frase do Mês #4
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sábado, 8 de maio de 2010
Rescaldo
Ora muito bem... Podia contar-vos tudo o que me aconteceu nesta última semana, ou melhor, tudo tudo não podia, porque existem alguns episódios de que não me lembro. Mas adiante, podia contar-vos tudo aquilo de que me lembro que me aconteceu nesta última semana, mas não o vou fazer. Sabem porquê? Porque foram muitos momentos únicos e alguns deles inesquecíveis, cuja carga emocional me é impossível descrever. Foram muitos encontros (e alguns desencontros também), foram muitas saudades que se mataram, foram muitas surpresas, foram muitas músicas, muitas danças e muitos berros. Foram muitas emoções muito muito fortes, foram algumas lágrimas e foram muitas gargalhadas. Foram alguns momentos de fúria, outros de inconsciência e outros de amizade incondicional.
Tudo isto para dizer que foi uma grande Queima. A minha quinta, mas a minha primeira oficial e, talvez por isso, tenha sido tão especial. Estive lá todos os dias. Hoje é o último e se não for é só mesmo por causa do mau tempo que hoje chegou. Porque, apesar de já não sentir as pernas nem os pés, de estar com uma tosse insuportável e com o nariz a pingar, a vontade de me divertir continua igual à da primeira noite.
Foi a melhor Queima. Estou morta mas tristíssima por já estar a acabar a semana mais louca do ano. Deixo-vos aqui a música que marcou um dos momentos mais emocionantes vividos nestes dias.
Tudo isto para dizer que foi uma grande Queima. A minha quinta, mas a minha primeira oficial e, talvez por isso, tenha sido tão especial. Estive lá todos os dias. Hoje é o último e se não for é só mesmo por causa do mau tempo que hoje chegou. Porque, apesar de já não sentir as pernas nem os pés, de estar com uma tosse insuportável e com o nariz a pingar, a vontade de me divertir continua igual à da primeira noite.
Foi a melhor Queima. Estou morta mas tristíssima por já estar a acabar a semana mais louca do ano. Deixo-vos aqui a música que marcou um dos momentos mais emocionantes vividos nestes dias.
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domingo, 2 de maio de 2010
Mãe
Como não poderia deixar de ser, hoje, cá estou eu para escrever sobre... adivinhem lá! A minha mãe! A minha mãe é daquelas pessoas que merecia que lhe oferecesse flores todos os dias. Ainda não a vi hoje, mas não por culpa minha! Não tendo passado a noite em casa, esforcei-me para acordar relativamente cedo, pelo caminho comprei-lhe um ramo de flores e ao meio-dia estava em casa. Eis o meu espanto quando me deparo com a ausência dela. Tinha ido almoçar com a minha avó, claro está. Entretanto fui dormir outra vez e só acordei à bocadinho. Agora vou arranjar-me, pegar novamente no raminho de flores e rumar até casa da minha querida avó. Porque não posso deixar de estar com a minha mãe no dia dela.
A minha mãe é uma pessoa muito especial. E, parecendo ou não, é uma pessoa muito forte. É uma grande Mulher. Devo-lhe grande parte daquilo que sou e estou-lhe eternamente grata por isso. Ela é uma excelente pessoa e, talvez por isso, tenha sofrido tanto ao longo da vida. Sempre me tentou incutir que as boas pessoas, neste mundo em que vivemos, não chegam a lado nenhum. Sempre me tentou ensinar que, antes dos outros, estou eu e que tenho de aprender a preocupar-me comigo antes de me preocupar com quem quer que seja. Tenho muita pena de nem sempre conseguir seguir tão sábios conselhos. E tenho plena noção de que, se conseguisse, seria uma pessoa bastante mais feliz.
Se calhar por sermos tão parecidas, às vezes chocamos um bocadinho. Às vezes sinto que ela não me compreende. Às vezes acho-a fria e injusta. Mas no final das contas, acabo sempre por concluir que tudo, TUDO o que ela faz é única e exclusivamente para o meu bem. A minha mãe é uma pessoa sensível, mas com os desgostos de uma vida inteira, aprendeu a camuflar-se. Eu não a julgo por isso, muito pelo contrário, aliás. Com qualquer mãe, a minha preocupa-se demasiado. Eu acho isso amoroso, quando não se torna saturante! Mas vá, é só um aspectozinho menos bom no meio de tantos maravilhosos.
Agora vou passar o resto do meu dia com ela, dar-lhe muitos beijinhos e dizer-lhe (como quando era pequenina) que ela é a minha melhor amiga e gosto muito muito muito dela.
A minha mãe é uma pessoa muito especial. E, parecendo ou não, é uma pessoa muito forte. É uma grande Mulher. Devo-lhe grande parte daquilo que sou e estou-lhe eternamente grata por isso. Ela é uma excelente pessoa e, talvez por isso, tenha sofrido tanto ao longo da vida. Sempre me tentou incutir que as boas pessoas, neste mundo em que vivemos, não chegam a lado nenhum. Sempre me tentou ensinar que, antes dos outros, estou eu e que tenho de aprender a preocupar-me comigo antes de me preocupar com quem quer que seja. Tenho muita pena de nem sempre conseguir seguir tão sábios conselhos. E tenho plena noção de que, se conseguisse, seria uma pessoa bastante mais feliz.
Se calhar por sermos tão parecidas, às vezes chocamos um bocadinho. Às vezes sinto que ela não me compreende. Às vezes acho-a fria e injusta. Mas no final das contas, acabo sempre por concluir que tudo, TUDO o que ela faz é única e exclusivamente para o meu bem. A minha mãe é uma pessoa sensível, mas com os desgostos de uma vida inteira, aprendeu a camuflar-se. Eu não a julgo por isso, muito pelo contrário, aliás. Com qualquer mãe, a minha preocupa-se demasiado. Eu acho isso amoroso, quando não se torna saturante! Mas vá, é só um aspectozinho menos bom no meio de tantos maravilhosos.
Agora vou passar o resto do meu dia com ela, dar-lhe muitos beijinhos e dizer-lhe (como quando era pequenina) que ela é a minha melhor amiga e gosto muito muito muito dela.
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sábado, 1 de maio de 2010
MGM
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