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quarta-feira, 13 de março de 2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

E pronto, merdas como esta mexem mesmo muito comigo. A sério, li isto e fiquei com o coração apertado e com os olhos cheios de lágrimas. Não conheço o Gonçalo. Mas o Gonçalo podia ser meu. Meu irmão, meu primo, meu amigo. O Gonçalo tem 15 anos, tem um vida pela frente. O Gonçalo tem TODO O DIREITO À VIDA. O Gonçalo encontrou um dador, mas o dador desistiu. Agora é torcer para que outro apareça. Não conheço o Gonçalo. O Gonçalo não é meu. Mas torço pelo Gonçalo com todo o meu coração! 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Talvez um dia passe...

"Permites alguém entrar tão fundo em ti, mas tão fundo, que só assim é possível que te consiga atingir. E esse alguém faz-te mal. Magoa-te.
Dói que se farta: alma esfolada, coração em sangue. Engoles as lágrimas que o teu orgulho não deixa chorares e segues em frente.
Apagas sms do telemóvel, fotografias do pc, textos do blog. Começas por bloqueá-lo no msn depois, à força do peito esmagado de cada vez que o vês on line, apaga-lo de vez. Deitas para o lixo todos os objectos que te ligam a ele, deixas de usar as mesmas expressões, quebras rotinas, evitas lugares comuns. Descaracterizas-te dele. Rezas para nunca mais te cruzares com ele e sabes que a isso se chama negação ou evitação mas não queres saber de Psicologia para nada.
Primeiro não lhe consegues desejar mal: ainda gostas demasiado dele. Depois ganhas-lhe raiva. E desejas-lhe que nunca mais arranje outra gaja e mesmo que arranje formulas-lhe votos de lepra na pila e chatos gigante nos tin-tins. E se não arranjar mesmo, torces para que lhe caiam todos os dedos, um por um, para nem sequer se conseguir masturbar.
Depois já não pensas nele todos os dias quando acordas nem quando te deitas. E cada vez vais pensando menos nele. E não lhe desejas nem bem nem mal: não lhe desejas nada.
Um dia, dás por ti de férias, pele dourada ao sol, e percebes que já nem te lembravas dele há mais de um mês. E esses pensamentos são cada vez mais intervalados. E chega finalmente o dia derradeiro, passados 476 dias do fim, em que ouves, pela primeira vez sem mudares automaticamente de frequência, a música que era vossa, do princípio ao fim. E gostas. Porque é apenas uma boa música. Passou o dói-dói."

Pólo Norte (http://quadripolaridades2.blogspot.com/)

Ferida

Lembraste de quando eras pequenino e, entre brincadeiras desengonçadas, caías e esfolavas o joelho? Nessa altura doía e tu choravas e gritavas. E tinhas que desinfectar a ferida, fazer um curativo. Uma vez foi mais grave e tiveste que levar pontos. Ao inicio doía todos os dias, ardia. Mas, a pouco e pouco, a dor tornava-se menos forte, menos incomodativa. Até que só te doía quando mexias na ferida. Ela ia sarando, a pouco e pouco. E tiraste os pontos. Um dia deixou de doer e só restou a cicatriz. E aquela cicatriz, no teu joelho, só servia para te relembrar que, um dia, algures na tua infância perdida, caíste e te magoaste e choraste. Mas era só isso – uma cicatriz. Só quando olhavas para ela é que te lembravas daquela queda. Agora já não doía.
Era nessa fase que eu estava, antes de tu reapareceres, em Novembro. De vez em quando, lá olhava para a cicatriz que deixaste no meu coração. E questionava-me pelos porquês de tudo aquilo. Mas era só isso. Já não doía. Ou se calhar doía mas eu habituei-me a viver com essa dor, até que ela se tornou familiar. Adaptei-me. E reconstruí a minha vida. Levantei-me, desinfectei a ferida e limpei as lágrimas. O que passou, passou. Ou julgava eu.
Mas tu voltaste. Tinhas que voltar. Voltaste e viraste a minha vida de pernas para o ar, outra vez. Fizeste-me crer que desta vez seria diferente. Eu, inocente, acreditei. Convenci-me de que não estava a criar esperanças e que se as coisas corressem mal eu estaria preparada para lidar com isso. Enganei-me, eu sei. E nisso faço mea culpa.
Reabriste a ferida. Sim, essa mesma ferida que tanto custou a sarar. Que tanto me fez sofrer. Mostraste que respeito e consideração por mim tens zero. É assim hoje e foi assim sempre. Toda a gente via, menos eu. Não quis ver, preferi negar as evidências. Agora, vivo tudo de novo. Com a diferença de que tenho a consciência de que acabou. E dói mais, ainda. Revelaste a pessoa que és e que sempre foste. Não vales metade daquilo que eu passei por ti. Não vales metade daquilo que eu estou a passar por ti.
Acabou.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Das despedidas

As que já aconteceram foram muito difíceis. É tão estranho e, ao mesmo tempo, tão fantástico que em tão pouco tempo se criem laços tão fortes entre pessoas tão diferentes. Mas a verdade é que isto acontece e aconteceu connosco. E agora que, para alguns, é o fim, custa muito. Não quero acreditar que daqui a uma semana já não vou estar aqui. Não consigo. Não posso. Sinto-me triste, melancólica. As pessoas abraçam-me e pedem-me para ficar. E eu não quero ir embora.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Distância

Decidi afastar-me. Perguntei-te se querias que o fizesse. Deste a volta à minha pergunta e não me respondeste. Quem cala consente. Afastei-me. Se custa? Sim, custa demasiado. Dói muito e a saudade mata-me aos poucos. Mas quis testar-te. Já tive que me afastar de ti uma vez, já sei o que vou sofrer e aquilo por que vou passar. Mas era importante fazer isto, agora. Para ver até que ponto sou importante para ti, até que ponto vais sentir a minha falta. Se não sentires, se eu não sou importante, então não vais voltar. E eu vou ter que aprender a viver sem ti. Outra vez.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Casa

Não sei o que se passa comigo. Sinto-me sozinha. Sinto que não pertenço a lugar nenhum. Já alguma vez vos aconteceu? Gostava de conseguir transmitir tudo para o "papel", a ver se me sentia mais aliviada, mas não sei o que escrever. Só sei que sinto uma tristeza enorme. Só sei que hoje, mais do que nunca, queria estar em casa. Porque lá, por mais sozinha que me sinta, sei que não o estou verdadeiramente. Estou a morrer de saudades. E o que eu sofro com isso!
Esta noite foi horrível. Não conseguia adormecer e, quando finalmente caí no sono, tive um pesadelo terrível. Acordei tão assustada, a tremer, com o coração aos pulos e a cara encharcada de tanto chorar. Não consegui mais dormir o resto da noite, até amanhecer. Só queria ter a minha mãe aqui naquele momento, neste momento. Só queria sentir-me aconchegada.
Isto é estúpido, eu sei que é. Mas todos os dias procuro voos para Portugal. Porque algo me diz que não vou aguentar aqui mais um mês sem ir a casa. E o mais ridículo de tudo isto é que eu sei que quando voltar de vez, vou ter saudades daqui. Mas agora não sei como evitar isto que sinto. Estou triste, agoniada. Não consigo dormir bem, não tenho apetite. Falta-me motivação para tudo.
Só queria estar em casa.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nas últimas duas noites foi assim


A ver como vai ser hoje.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

É mesmo isto



This is me with another nervous breakdown
My pressure dropped, this body went with it
Memory fails, I'm feeling claustrophobic
I scream my silent pain in this big plain
There's no one here
Tell me who is there now
Who is there with you

(...)

Kiss me, is this a dream?
Should I believe it?
Please promise to me that I'm not going to get hurt this time.

Am I too good for you, am I just paranoid?
Should I clinical ou should I speak louder?
Maybe I should close my eyes for years
And wait for the strongest feeling
Out of all of the feelings
To raise from you.

domingo, 8 de janeiro de 2012

...

"Somos os dois tão carentes, tu e eu, que não conhecemos outra forma de atravessar a vida sem procurar desesperadamente tábuas de salvação afectivas. As mais evidentes são as pessoas com quem nos relacionamos de forma amorosa. Depois vêm os amigos e por fim as nossas famílias, que tanto trabalho nos deram durante a infância e adolescência, e que, de certa forma, criaram e alimentaram as fraquezas que escondemos do mundo, mas não de nós próprios... Amar sem esperar reciprocidade é uma doença silenciosa e traiçoeira como o cancro; quando damos por isso, o mal causado já se espalhou de tal forma que não é possível escapar. Eu escapei. Escapei ao fim de... longos anos de calvário auto-infligido... tu foste a minha última miragem, o derradeiro de todos os cavaleiros andantes, porventura o mais belo, construído pela minha paixão obstinada em perseguir um ideal, e seguramente o mais fraco quando, por fim, te consegui ver sem ser em cima do cavalo.... Estes e outros raciocínios do mesmo tipo denotam uma índole insegura e profundamente egoísta. Nunca sabes o que queres e vives tão perdido nas tuas dúvidas que nem sequer consegues perceber o mal que podes infligir aos outros. Faltam-te generosidade e empatia, bem como aquela qualidade tão rara quanto digna a que os ingleses chamam kindness... Só Deus sabe o caminho que percorri e quantas vezes tropecei para chegar até aqui. A tua natureza fugidia e arisca não é a tua primeira natureza, antes uma reacção à realidade que te confrontaste. Nunca te habituaste a dar.
Quis tanto que tu me amasses... não se pode querer isso dos outros, é uma violência para eles e para nós próprios. Uma violência e um disparate. Tu foste a minha grande aposta e a minha maior decepção."

O Dia em que Te Esqueci, Margarida Rebelo Pinto

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Enfermedad

Nos últimos dias tenho estado doente. Acho que já não ficava assim tão mal há muito tempo, pelo menos que me lembre. Ou então é o facto de estar longe de casa que agrava a situação. Mas enfim, a febre, as dores de garganta, de cabeça e todo o corpo, o nariz a pingar, os espirros e a tosse não me têm largado ultimamente. Tudo começou sexta-feira. Na quinta à noite apanhei frio e na sexta, quando acordei, sofri as consequências. Mas era só uma leve dor de garganta, portanto tomei um cházinho e, à noite, voltei a ir para a borga. Sábado voltei a acordar com a companhia da bela da constipação. Como tinha um botellon marcado para essa noite, resolvi ficar metida na cama o dia todo para mais tarde poder sair. E assim o fiz. À noite sentia-me muito melhor e lá fui eu. E que noite foi, minha gente! Que noite! Domingo é que tudo descambou. Acordei num estado lastimável, a arder em febre. Quase não conseguia abrir os olhos, doía-me o corpo ao ponto de me fazer chorar, doía-me a garganta ao ponto de não conseguir comer. Voltaren e benuron em doses cavalares mas que, ainda assim, não surtiram efeito. Passei o dia todo fechada no quarto, enfiada na cama, sozinha, com vontade de estar em casa e de ter a minha mãe ao meu lado. Ninguém me veio perguntar se estava bem, se precisava de alguma coisa. Ninguém veio verificar se eu estava viva ou morta. Ninguém. Nessa noite não dormi até às seis da manhã. E se não fosse ele a "distrair-me" com as suas mensagens, acho que tinha dado em louca. Passei muito mal, mas não acordei ninguém para me vir acudir. Ontem, segunda-feira, não fui às aulas. Voltei a passar o dia todo no quarto, sozinha. Sim, nunca me tinha sentido tão sozinha como me senti nos últimos dias. Só à noite a Joana me veio perguntar se eu queria ir hoje com ela ao hospital. Disse-lhe que não sabia, que dependia do estado em que acordasse hoje. A verdade é que acordei melhor, finalmente. Dormi bem, apesar de ter acordado cedo. Aproveitei para pôr parte do estudo em dia, para dar uma arrumação ao quarto e para tomar um bom banho. Pensava eu que estava bem melhor, a caminho da recuperação. E a verdade é que relativamente à gripe estou. Mas agora, vá-se lá saber porquê, sinto umas náuseas estranhissimas. Acho que só podem ser efeito na medicação, uma vez que nos últimos dias eu só tenho comido sopa e bebido chá. A sério, que sorte a minha!

domingo, 13 de novembro de 2011

Pai

Pois que o meu tão querido e adorado pai fez anos. No dia 7 deste mês o meu pai completou 60 anos. Sim, uma idade a ser comemorada. Mas eu não estava lá como ele, não o pude abraçar nem "oscular" (como ele gosta de dizer) nem dizer-lhe pessoalmente o quão feliz sou por ser filha de um homem tão incrível quanto ele. E isso custou-me muito. Foi dos dias que mais me custou a passar cá em Granada. Foi a primeira vez que não estive com o meu pai no dia dos seus anos. Valeu-me o Skype, mais uma vez, que me deixou fazer uma conferência com ele e com a minha irmã, cada qual no seu sofá, cada qual na sua casa, cada qual na "sua" cidade. E soube bem. Serviu-me de consolo, pelo menos.
O meu pai é provavelmente a pessoa de quem mais sinto falta.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

...

Há coisas que não dão para explicar. Hoje estou assim, sem conseguir verbalizar aquilo que sinto.
Sem palavras.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

É já amanhã

E eu estou que nem posso com os nervos. Já chorei tanto, tanto, tanto! Nas despedidas então é impossível controlar-me. Custa muito saber que é a última vez nos próximos meses que vou ver estas pessoas, que vou sentir o abraço delas, que as vou olhar nos olhos. Parece um bocado ridículo, eu sei. Afinal são só cinco meses e, afinal, Granada não é assim tão longe.
Ontem despedi-me da minha avó materna que, coitadinha, escondeu a cara para que eu não a visse chorar. O meu pai veio hoje jantar comigo para nos despedirmos. Disse que gosta muito de mim, que vai sentir muito a minha falta e abraçou-me com muita força. E assim se passaram os meus últimos dias por terras lusas - entre despedidas, malas, compras de última hora, fotocópias de documentos importantes...
O tempo voa, realmente! Ainda ontem me estava a meter nesta grande aventura, a escolher o destino para onde queria ir, a assinar a minha inscrição e amanhã já estou de partida. Espero que corra tudo bem. Quero muito que assim seja! Rezem por mim, sim?

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Grey's Anatomy

Grief may be a thing we all have in common, but it looks different on everyone. It isn't just death we have to grieve. It's life. It's loss. It's change. And when we wonder why it has to suck so much sometimes, has to hurt so bad. The thing we gotta try to remember is that it can turn on a dime. That's how you stay alive. When it hurts so much you can't breathe, that's how you survive. By remembering that one day, somehow, impossibly, you won't feel this way. It won't hurt this much. Grief comes in its own time for everyone, in its own way. So the best we can do, the best anyone can do, is try for honesty. The really crappy thing, the very worst part of grief is that you can't control it. The best we can do is try to let ourselves feel it when it comes. And let it go when we can. The very worst part is that the minute you think you're past it, it starts all over again. And always, every time, it takes your breath away.
There are five stages of grief. They look different on all of us, but the re are always five. Denial. Anger. Bargaining. Depression. Acceptance.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

:(

Não é preciso dizer muito mais...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pai

Parte-se-me o coração vê-lo assim. Tão triste e tão sozinho. Sinto-me mal em ir de férias e deixá-lo assim, desamparado. Ele quer que eu vá, que me divirta, que aproveite a vida - diz ele.
Hoje assustou-me muito. Falou-me mais do que uma vez de mortes. Da sua morte. De como quer o caixão (fechado). Diz que quer ser cremado. Até disse onde quer que as cinzas sejam depositadas. Eu, com os olhos em água, tentei disfarçar. Que raio de conversa tão mórbida, pai! - forcei um sorriso.
Sinto-me impotente perante esta situação.

domingo, 17 de julho de 2011

Pai

Estou outra vez preocupada com ele. Muito mesmo. Custa-me horrores vê-lo assim.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Monstro

Às vezes acho que, com tanta merda que me aconteceu na vida, me tornei um monstro. Passo a explicar. Já me aconteceram coisas terríveis nesta minha curta existência. Já vivi momentos completamente aterrorizadores. Muitos deles (a maior parte) só eu os sei, porque nunca tive coragem (não sei se é a palavra certa) para os partilhar com ninguém.
A grande maioria das pessoas não vale nada. É um facto. E eu, desilusão após desilusão, fui aprendendo isso. Aprendi também que só se desilude que se ilude. Então o truque estaria em não me iludir. Como? Não depositando expectativas nas pessoas. Assim, consegui distinguir as pessoas que valem a pena das que não valem. As que valem foram aquelas que de uma maneira ou de outra me surpreenderam pela positiva. As que não valem foram aquelas que nunca fizeram nada de jeito nem por mim, nem por ninguém (e provavelmente nem por elas próprias). E com essas não me desiludi, porque não tinha depositado expectativas nelas. Parece simples, mas não é. Com isto tudo fui-me tornando numa pessoa mais fria e mais racional. Um monstrinho aos olhos de muitos. E aos meus também, às vezes.
Mas depois, começo a pensar, e chego à conclusão que sempre fui uma pessoa bastante razoável. Condescendente muitas vezes, até. Principalmente em relação aos meus amigos. Porque eles são o que de mais valioso tenho na vida. Há quem tenha a família, o namorado ou a namorada. Eu tenho os meus amigos. E a eles perdoo tudo. E esqueço quase tudo. E digo quase porque há coisas que não dá simplesmente para deitar para trás das costas. Há coisas que por mais insignificantes que pareçam à vista desarmada, se vão acumulando ao longo do tempo e se tornam pesadas e dolorosas. Quando isso acontece - quando alguém me traz mais mal do que bem - eu opto por me afastar. Se parece mal dizer isto? Se soa a egoísmo? Se calhar sim. Mas é assim que eu sou. Se é um defeito ou uma virtude? Não sei. Mas sou eu. Se calhar é só um mecanismo de defesa.
O que eu quero dizer é que consigo contar pelos dedos de uma mão o número de amigos com quem já me chateei. Ter-me-ia chateado muitas mais vezes se não tivesse engolido muitos sapinhos. Mas fi-lo. Porque a minha tendência, mais do que os desculpar, foi sempre para os desculpabilizar. Ou porque foi a situação, ou foi porque falou da boca para fora, ou foi porque isto, ou foi porque aquilo. O pior é que, às vezes, o que se reflecte é apenas a personalidade. Tão simplesmente a personalidade. E custa ver isso. Custa ainda mais admitir. Mas, às vezes, é isso que acontece. Porque há pessoas que não valem nada. A maioria delas.