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terça-feira, 5 de março de 2013

teorias

Em Psicologia Social fala-se muito da Teoria Atribucional de Heider. De uma forma muito geral, esta teoria foca-se no modo como atribuímos características às pessoas e na tendência que temos para as atribuirmos de forma diferente consoante gostamos ou não da pessoa em causa. Ou seja, quando alguém de quem nós gostamos tem um comportamento errado, temos tendência a responsabilizar o contexto, algo extrínseco à própria pessoa. Mas caso alguém por quem não nutrimos uma especial simpatia se porta mal a tendência é oposta, isto é, achamos sempre que a pessoa se portou assim devido a uma qualquer característica sua menos positiva e, certamente, interna a ela. Um exemplo muito simples: se alguém de quem nós gostamos tira uma nota medíocre num exame, foi o azar; se tira a melhor nota da turma foi devido à sua inteligência largos pontos acima da média. À primeira vista esta teoria parece um pouco simplista e até redundante. Mas se olharmos com alguma atenção para quilo que se passa à nossa volta, ficaremos impressionados com a facilidade com que podemos comprová-la.
Ontem, depois de ter vindo de tomar café com elas, dei por mim a pensar sobre relações e até que ponto esta teoria se aplicaria a elas. E cheguei a uma conclusão curiosa. 
é do conhecimento comum que quando estamos apaixonados as nossas capacidades de discernimento ficam significativamente comprometidas. E é aqui que a Teoria Atribucional se encaixa. Quero com isto dizer o seguinte: no que toca a relações, quando a pessoa que amamos se porta mal connosco ao fim de um grande (ou pequeno - que, normalmente, quando se trata de amor, o tempo tem pouca ou nenhuma importância) período de felicidade, a tendência é pensarmos que essa pessoa é, afinal, um animal. "Como é que eu pude ser tão burra ao ponto de acreditar que ele era uma boa pessoa?" e assim se inicia um longo tempo de auto-comiseração, qual drama de novela mexicana de terceira categoria. Achamos que a pessoa se portou mal porque é má e pronto. E essa certeza não nos sai da cabeça, no matter what. 
Em contrapartida, quando o contrário acontece, o mesmo não se verifica. Se a pessoa por quem estamos apaixonados sempre nos tratou mal e porcamente e nunca nos deu o mínimo valor, mas depois nos compensa e nos começa a tratar que nem rainhas, "ah e tal , ele estava a passar por uma fase difícil, foi só uma reacção às circunstâncias da vida" e apagamos da nossa memória tudo o que foi mau como se nunca sequer tivesse acontecido. 
Se não vejamos e tomemos com exemplo duas das minhas "histórias". O P. sempre foi um anormal comigo. Fazia-me sentir pequena, insegura, inferior a tudo e a todos. Mas bastava fazer a mínima demonstração de afecto para eu o desculpabilizar com a tão aclamada "vida". E foi assim, durante mais de dois anos até eu, finalmente me desapaixonar. 
E tão como a água é diferente do vinho, o J. é diferente do P.. O J. sempre foi impecável comigo. Quanto estivemos juntos tratou-me com todo o respeito e carinho quanto se deve tratar alguém de quem gostamos. E mesmo depois de se ter ido embora e com um oceano entre nós continuou a tratar-me assim. Ao fim de meses mudou. E o que é que eu achei imediatamente? Que ele era um animal, que tudo o que tínhamos vivido antes tinha sido uma mentira e blá blá blá, coitadinha de mim, auto-comiseração. Desta vez não foi preciso desapaixonar-me. Continuo apaixonada. Mas agora consigo ver que aquilo que vivemos foi verdadeiro e que ele não passou a tratar-me menos bem por ser má pessoa. Ele é uma pessoa incrível, mas está no outro lado do mundo e a distância é uma batalha inglória que jamais poderei - ou poderemos - vencer. 
Então, no que toca a relações, será que a teoria se distancia assim tanto da realidade? Será que conseguimos ser imparciais e colocar de parte os nossos sentimentos quando nos vemos obrigados a atribuir características aos outros? No meio das interrogações fica uma certeza: ele persiste em ser uma boa pessoa neste mundo que a cada segundo nos alicia a sermos feios, porcos e maus. Ele é uma excelente pessoa e pessoas assim merecem a nossa espera. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Só para contar que...





... Fiquei colocada na minha primeira opção para Erasmus! O que quer dizer que, no máximo daqui a meio ano, estarei a habitar em Granada.
Estou muito feliz! Acredito que vai ser uma grande experiência.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Confirma-se

Vou mesmo fazer ERASMUS. Já estou a tratar da pré-candidatura e estou completamente histérica. Fui hoje a uma sessão de esclarecimento sobre os programas de mobilidade que a minha faculdade tem e, o que eu queria mesmo, era ir para o Brasil. O único problema é que a probabilidade de me darem bolsa é muito baixa. Depende do Santander que, de vez em quando, lá se lembra de dar umas bolsas. Mas normalmente são poucas. No ano passado foram 5 estudantes para o Brasil e duas delas não tiveram bolsa. Posto isto, vou mesmo para mais pertinho. Só que ainda não sei para onde... Alguém tem sugestões?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ontem foi assim

Skins

A noite foi engraçada. Começou com umas pessoas e acabou com outras. Cheguei a casa sã e salva. E bêbada. Muito bêbada. Como consequência o dia não foi propriamente bem passado. Não consegui ingerir nada, a não ser bebidas gaseificadas. Agora já estou melhorzinha. Aliás, agora estou morta de fome.
Entretanto hoje também foi o inicio do segundo semestre. Faltei à aula que tinha de manhã (eu sei, eu sei, shame on me) mas fui às duas que tinha de tarde. E as cadeiras pareceram-me interessantes, o que é bom sinal.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Finalmente...

... Acabaram os meus exames! Faltam sair duas notas. As restantes foram boas - bastante boas até - e consegui passar ao cadeirão do meu curso com uma nota muito aceitável. Estou aliviada, portanto. Pena as aulas começarem segunda-feira.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Erasmus

Não sei se é verdade ou não, mas ouvi dizer que só posso fazer Erasmus quando tiver todas as cadeiras do primeiro ano feitas. Não gosto nada disto. É que se for assim, já não vou poder fazer no terceiro ano e vou ter que esperar pelo quarto. Queria TANTO fazer Erasmus para o ano! Vou ficar muito zangada se não puder fazer por causa de uma cadeira, por sinal completamente estúpida e inútil.
Se alguém me puder esclarecer, agradeço.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ponto da situação #3

Amanhã tenho exame. Odeio a cadeira e ainda não estudei nada. Vai ficar para o ano outra vez, sim porque esta é uma das que deixei do primeiro ano. Amanhã só vou lá por descargo de consciência. O pior de tudo vem na quinta: exame de Neurociências. Quero muito muito muito passar! E depois: FÉRIAAAAAS! Quer dizer, as aulas começam dia 14, mas não faz mal!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Three down, three to go, three unknown

Adeus fase normal! Olá fase de recurso!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Revolução

Amanhã vai haver uma revolução na minha faculdade. Está marcada para as 14.30. Vai ser bonito ver os alunos a reivindicarem os seus direitos. Eu lá estarei, obviamente. E até acho que isto já devia ter sido feito há algum tempo.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sobre a morte do Carlos Castro

Hoje à tarde, quando acordei, desenrolou-se a seguinte conversa com a minha mãe:

Ela: Ainda bem que acordaste! Tenho imensas novidades para te contar!
Eu: ...
Ela: Sabes aquele jornalista das revistas cor-de-rosa, extremamente irritante - o Carlos Castro?
Eu: Morreu?!
Ela: Foi encontrado morto, num quarto de um dos melhores hotéis de NY.
Eu: A sério?! Mas como?...
Ela: Consta que estava lá de férias com o namorado, um miúdo de 20 e poucos anos, manequim. Parece que tinham um jantar combinado com uma filha de um jornalista, de quem eram amigos. Ela foi ter com eles ao hotel e cruzou-se com o miúdo. Achou que ele estava com uma expressão estranha e perguntou pelo Carlos. Ao que ele respondeu "O Carlos hoje já não sai mais do quarto" e foi-se embora. A amiga achou por bem saber o que se passada e dirigiu-se ao gerente do hotel. Após várias tentativas de o contactarem via telefone, foram ao quarto. E ai depararam-se com um cenário macabro: um poça de sangue enorme, o Carlos Castro morto e - o mais terrível da cena - castrado.

Não haja dúvida que uma notícia destas me deixou logo bem acordadinha. Depois de investigar alguma coisa sobre o tal miúdo, descobri que afinal ele é o Renato Seabra, manequim em início de carreira, lançado recentemente pelo programa de televisão Face Model of the Year, no qual aliás ficou em terceiro lugar. Tem 21 anos e está (ou estava) quase a acabar a licenciatura em Ciências do Desporto. No final do dito programa de televisão, foi imediatamente agenciado pela Fátima Lopes e afirmava querer conciliar a moda com a sua área de formação académica.
Ora muito bem, há aqui qualquer coisa que não bate certo. O que é que leva um aparente promissor jovem de 21 anos a envolver-se numa situação destas? É certo que ainda não se sabe se a mutilação sexual foi cometida antes ou depois do assassinato - pormenor esse que faz toda a diferença - mas, ainda assim, porquê? Ele fugiu e foi mais tarde encontrado com ferimentos nos pulsos que indicavam tentativa de suicido. Tenho para mim que esta história é ainda mais complicada do que aquilo que parece. Aguardo ansiosamente desenvolvimentos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Novidades

  • A operação correu bem.
  • Eu não vou ao exame.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sobre o primeiro exame

Eu podia vir para aqui fazer-me de vítima da sociedade cruel e dizer que o exame foi extremamente difícil e que a vida é muito injusta e blá blá blá. Podia, mas ia estar a mentir. O exame era fácil. Eu é que não estudei. Ou melhor, estudei. Mas muito pouco. E por isso o exame não me correu especialmente bem. Nem sei se passo. Só sei que se me tivesse aplicado, se não tivesse sido tão preguiçosa, tirava uma nota muito bonita. Shame on me!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Amanhã...

... tenho exame de Psicologia do Pensamento. Não sei absolutamente nada, só vou lá mesmo para desejar um feliz ano novo ao pessoal, mais nada. Ainda fiquei mais assustada quando o vi o exemplo de exame que a querida da professora pôs no moodle. Mais valia não pôr nada e eu pelo menos continuava na minha inocência. Não sei o que se passa comigo, mas não consigo estudar. Não consigo. Passei o dia inteiro com os apontamentos à minha frente e não entrou nadinha. Enfim, pior que o exame de amanhã, só mesmo o de sexta.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Estudar


Ora muito bem, diz que tenho exame depois de amanhã e que não estou minimamente preparada. Devia estar nervosa, eu sei. Devia estar a estudar, eu sei. Mas não estou. E tenho plena noção de que me vou enterrar à grande à conta desta preguiça toda. Enfim, os anos passam mas há coisas que nunca mudam. E verdade seja dita: eu deixo tudo sempre para as últimas.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estimulo(s)

Amanhã tenho o meu primeiro exame. O prof. prefere chamar-lhe "estimulo", vá-se lá saber porquê. A única coisa que eu sei é que o tal "estimulo" vale 15 valores. E, o mais engraçado, é que se chumbarmos nem temos hipótese de tentar fazer a cadeira por exame final. O homem tem a mania que é inovador. A matéria não é propriamente difícil. Basicamente é só sobre Freud e a Psicanálise. Mesmo assim, como não faço a mais pequena ideia de em que é que consiste o "estimulo", portanto não sei se estou suficientemente preparada. Aii, sinto cada vez mais o stress dos exames. Odeio esta fase do ano!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Constatação

Às vezes acho que, inconscientemente, fui para Psicologia para tentar descobrir por mim mesma as soluções para os meus próprios problemas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Stress pós-mini-férias

Tendo regressado ontem do Algarve, deparo-me com dura e cruel realidade: dois exames esta semana, um amanha e outro na quinta. E agora vocês perguntam "já estudaste alguma coisa?" e eu respondo "absolutamente NADA!". O pior de tudo é que o de quinta-feira já é de recurso, o que significa que é a minha last chance. Tenho mais cinco exames, f*da-se! Já mencionei que não posso deixar nenhuma cadeira deste semestre para trás? Ainda não? Pois, mas é verdade. O que vem aumentar ainda mais a pressão. Acham que é provável que eu tenha um colapso? Eu acho que sim.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Plano das festas


As últimas duas noites foram estranhamente divertidas. Digo estranhamente porque foram passadas com pessoas que praticamente não conheço. E eu, como pessoa tímida que sou, normalmente não me sinto muito confortável quando rodeada de desconhecidos. Mas desta vez foi diferente. É tudo muito boa gente que, a cada minuto que passa, me surpreende mais. Hoje ligaram-me todos, um a um, para me convidarem para jantar com eles amanhã - noite de S.João - e como se já não fosse suficientemente querido da parte deles, ainda me mandaram mensagem (um a um, igualmente) a tentar convencer-me. Isto tudo porque vai lá estar uma pessoa de quem eu não gosto muito, mas estou a sentir-me realmente tentada a cagar nela e ir na mesma ao jantar. Cheira-me que daqui a nada está aqui o pessoal todo em minha casa outra vez, casa esta que foi ontem baptizada de "a casa das mocas" (vá-se lá saber porquê!).
E pronto, amanhã é dia de exame de Psicologia Diferencial da Inteligência e da Personalidade e noite de S.João. Ah, e na quinta-feira (ou o mais tardar na sexta) vou para o Algarve. Segunda estou de volta à dura realidade chamada exames.
Tenho me sentido bem. Assim mesmo bem. Leve, leve, leve... Será do Verão?