quarta-feira, 30 de junho de 2010

Estas coisas só mesmo a mim

Ao fim de muito tempo, hoje decidi voltar ao café onde costumava ir com ele. Sento-me na esplanada e vem o empregado ter comigo. Desenrola-se o seguinte diálogo:

Empregado: Boa tarde menina! Há muito tempo que não a via por cá...
Eu: Pois... Sabe como é que é... Faculdade, trabalhos, exames... Enfim, tenho andado com pouco tempo!
Empregado: E aquele seu "amigo" (ele fez mesmo aquele gesto de quem abre aspas quando está a falar) que costumava estar sempre aqui consigo? Não aparece cá hoje? Também já não o vejo há muito tempo...
Eu (extremamente embaraçada, do género: e agora o que é que eu faço? conto a minha vida amorosa ao homem?!): Olhe já somos dois! Também já não lhe ponho a vista em cima há uns bons tempos e acho que esse não volta a pôr cá os pés.
Empregado (com ar de quem não sabia o que dizer): Pois, realmente é uma pena...
Eu: É, são coisas da vida.
Empregado: E então o que é que vai ser? Cafézinho?

Ainda sobre o casamento da minha prima

Não tenciono casar-me. Mas se, por acaso, um dia isso acontecer, quero que seja um casamento igual a este. Perfeito.

A noiva


Os últimos retoques


Os noivos no altar


A saída da igreja, já casados


O carro vermelho


Os buggies


A Ria Formosa


Pedras d'el Rey



Praia do Barril


Praia do Barril


Praia do Barril


A minha mesa


O meu outfit


Os manos


A primeira valsa dos noivos


A festa


terça-feira, 29 de junho de 2010

Stress pós-mini-férias

Tendo regressado ontem do Algarve, deparo-me com dura e cruel realidade: dois exames esta semana, um amanha e outro na quinta. E agora vocês perguntam "já estudaste alguma coisa?" e eu respondo "absolutamente NADA!". O pior de tudo é que o de quinta-feira já é de recurso, o que significa que é a minha last chance. Tenho mais cinco exames, f*da-se! Já mencionei que não posso deixar nenhuma cadeira deste semestre para trás? Ainda não? Pois, mas é verdade. O que vem aumentar ainda mais a pressão. Acham que é provável que eu tenha um colapso? Eu acho que sim.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

E assim se passaram...

... o São João e o evento mais esperado do ano, vulgo o casamento da minha prima.
O São João, como sempre, nada deixou a desejar. Consegui organizar-me portanto jantei com uns amigos e fui para a rua com outros. Cantei, dancei, bebi, dei muitas marteladas e recebi ainda mais, encontrei alguns amigos que já não via há algum tempo e gostei muito.
Quanto ao casamento da minha prima, bem, acho que nem tenho palavras! Foi simplesmente lindo. O sítio (a minha praia), a atmosfera que se fazia sentir, a cerimónia, a noiva que estava de cortar a respiração, a festa... Enfim, estava tudo perfeito! Não falhou absolutamente nada. Emocionei-me várias vezes, mas o ponto alto da emoção foi quando o meu primo (irmão mais novo da noiva) a levou ao altar. O pai deles já morreu há muitos anos, então ela escolheu o irmão para a acompanhar e "entregar" ao noivo. O copo-de-água foi super divertido. Fiquei numa mesa em que não conhecia ninguém, mas nada que uns copinhos de vinho branco não resolvessem. Tudo gente muito simpática. Dancei até a pista fechar, literalmente. Claro que a ressaca do dia seguinte não foi fácil, mas valeu a pena. Foi das noites mais divertidas do ano, para não dizer de sempre. Sem dúvida, memorável. Amei.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

S.João

Eu gosto muito do S. João. Gosto dos balões, das músicas, dos martelos, da alegria das pessoas, do convívio. Só não gosto das sardinhas e do alho porro. De resto, gosto de tudo. E este ano o S. João vai saber-me especialmente melhor.

Bom S. João para todos!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Plano das festas


As últimas duas noites foram estranhamente divertidas. Digo estranhamente porque foram passadas com pessoas que praticamente não conheço. E eu, como pessoa tímida que sou, normalmente não me sinto muito confortável quando rodeada de desconhecidos. Mas desta vez foi diferente. É tudo muito boa gente que, a cada minuto que passa, me surpreende mais. Hoje ligaram-me todos, um a um, para me convidarem para jantar com eles amanhã - noite de S.João - e como se já não fosse suficientemente querido da parte deles, ainda me mandaram mensagem (um a um, igualmente) a tentar convencer-me. Isto tudo porque vai lá estar uma pessoa de quem eu não gosto muito, mas estou a sentir-me realmente tentada a cagar nela e ir na mesma ao jantar. Cheira-me que daqui a nada está aqui o pessoal todo em minha casa outra vez, casa esta que foi ontem baptizada de "a casa das mocas" (vá-se lá saber porquê!).
E pronto, amanhã é dia de exame de Psicologia Diferencial da Inteligência e da Personalidade e noite de S.João. Ah, e na quinta-feira (ou o mais tardar na sexta) vou para o Algarve. Segunda estou de volta à dura realidade chamada exames.
Tenho me sentido bem. Assim mesmo bem. Leve, leve, leve... Será do Verão?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Oi?!

21/06/2010 at 14:45

faithinned (Canada):
No class Portugal.....unbelievably disrespectful. Brazil approached their game with Korea very civilized and you should have learned something from your 'big brother'.

(Site da Fifa)

Bem-vindo


VERÃO!

Sobre ontem

  • Sol
  • Vinho branco
  • Amigos
  • Desconhecidos
  • Música
  • Dançar
  • Detector de mentiras
  • Cigarros
  • Copos entornados
  • Gargalhadas
  • Festas improvisadas
  • Noite
  • Cheirinho e VERÃO


Conclusão: Ainda bem que há dias assim!

domingo, 20 de junho de 2010

(Des)Valorizar

Dou valor a tudo aquilo de bom que tenho na vida. E sei que tenho sorte por ter a vida que tenho. Tenho plena noção de que há pessoas que vivem muito pior do que eu e que têm problemas muito mais graves que os meus. O mal dos outros não me consola, é certo. Mas às vezes precisamos de ouvir que este ou aquele passou por um enorme sufoco para nos darmos conta da sorte que temos. E eu tenho essa sorte. Porque tenho uma família que adoro, porque tenho verdadeiros amigos que estejam onde estiverem eu sei que vão estar sempre aqui para mim, porque não passo fome nem sede, porque tenho um tecto para me abrigar com comida, cama e roupa lavada, porque posso estudar… E por muitas outras razões. Não gosto de discutir a felicidade. Simplesmente porque acho que é um conceito muito utópico. Como seres humanos que somos, temos fases mais felizes e outras mais infelizes ao longo da vida. Nunca ninguém foi feliz a cem por cento durante toda a vida. E quem diz que sim, mente. Por um motivo ou outro, há sempre algo que corre mal.
Os últimos meses, para mim, não têm sido os mais felizes. Mas isso não quer dizer que eu desvalorize o que de bom tem a minha vida para apenas exaltar os aspectos negativos. Não, nada disso. E apesar de, no seu conjunto, estes últimos tempo terem sido mais tristes, claro que também aconteceram coisas boas. Claro que não me senti todos os dias as pessoa mais infeliz do mundo. Claro que houve momentos em que experimentei o sabor da felicidade. Mas um determinado acontecimento negativo desencadeou muitos outros e isso, dependendo da força de cada um, tende a deitar uma pessoa a baixo. E eu fui-me muito a baixo, talvez até de mais. Mas tentei levantar-me e, aos poucos e poucos, fui conseguido. Até que já estou de pé, e estou a voltar a aprender a andar. Um passinho de cada vez, como os bebés. Eu sei que todas as quedas que damos na vida têm como função fortalecer-nos. Eu já dei algumas. Mas sei que vou dar muitas mais. E não quero ter medo das quedas futuras. Reformulo: não quero ter medo do futuro!

Sinceramente? É isto.

sábado, 19 de junho de 2010

Constatações


Pior do que sermos incompreendidos por aquilo que sentimos, é sermos julgados e atacados por isso mesmo.
Agora, comigo as coisas funcionam assim: corto o mal pela raiz. E não querendo ser repetitiva, mas já sendo, para bom entendedor meia palavra basta.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Voar

O tempo voa. Isso é um facto e, já diz o ditado, contra factos não há argumentos. O tempo voa e nada podemos fazer para mudar isso. Não podemos recuar nem avançar no tempo. Mas apesar disso há determinados momentos que se eternizam, mesmo não deixando de ser efémeros. O tempo é injusto, muitas vezes. Quantas vezes não dizemos aquilo que devia ser dito ou não fazemos aquilo que devia ser feito e, no minuto seguinte, quando damos conta disso, já é tarde demais? Quantas oportunidades não perdemos porque "já não vamos a tempo"? Há quem diga que o tempo é a cura de todos os males. A esses, chamo de sonhadores. Mas afinal, que mais sou eu do que uma inocente sonhadora?
Passaram oito meses - tanto, tão pouco.

Ao Saramago


Por ter sido o melhor escritor português de todos os tempos. Por ter sido uma pessoa que nunca abriu mão das suas convicções. Acima de tudo, por ter sido um grande Homem.

1922 - 2010 | Até sempre, José Saramago.

Amores de Verão



Enterram-se ou não na areia?
Pode parecer estúpido, mas já pensei muito sobre esta questão. Penso muito no amor, no geral e, recentemente, tenho pensado neste tipo de amor em específico. Antes de mais, será que podemos catalogar o amor em vários tipos? Não sei de podemos, mas sei que o vou fazer neste caso concreto. Dando seguimento ao raciocínio anterior, é verdade, tenho pensado bastante sobre os amores de Verão. Não sei se será pelo aproximar da estação em causa, se por já ter tido um grande amor destes no passado e por me ter lembrado dele presentemente, não sei… Sei que acho que é preciso saber distinguir entre aquilo que é uma simples paixoneta, uma curte e aquilo que é um amor avassalador que só acaba porque o Verão (e tudo na vida) tem um fim. São esses amores - os avassaladores - que nos deixam de coração despedaçado quando têm de acabar, que nos fazem chorar, chorar e chorar quando nos despedimos. São amores inesquecíveis.
Aqui, falo no meu caso concreto. O meu único e grande amor de Verão foi vivido há dois anos, no Algarve. Estávamos mesmo apaixonados. Vivemos de forma muito intensa aqueles quinze dias, da forma mais intensa possível. Mas ele era de Lisboa e eu do Porto, o que significava que acabando as férias, acabava também aquilo que nós tínhamos. E esse momento chegou. E nós choramos muito. Eu pensei que não ia conseguir viver sem ele, ele pensou que não ia conseguia viver sem mim. Fizemos mil e um planos para nos visitarmos, no mínimo, uma vez por mês até chegar o Verão seguinte. Quantas vezes tornamos esses planos realidade? Nenhuma. No inicio a distância doeu muito. Mas depois passou, a pouco e pouco, e aquele que foi o mais quente Verão foi dando lugar a um Outono glacial. O amor, esse, ficou realmente enterrado na areia daquela praia em que fomos tão felizes juntos. As boas recordações, essas, permanecem na memória, tão vivas como se não tivessem passado dois anos. E vão permanecer sempre.
No ano anterior a esse, uma prima minha tinha acabado um relacionamento de oito anos. Como sempre, foi para o Algarve connosco. Mas desta vez sozinha. Até que numa noite mais quente e mais bebida, acabou por se envolver com um amigo do irmão. Passaram o resto das férias juntos. Claro que toda a gente achava que acabado o Verão, acabava a paixão também, até porque ela era de Lisboa e ele do Algarve. Além disso, ela tinha saído há pouco tempo de uma relação de oito anos que tinha acabado mal, por isso não ia atirar-se assim de cabeça para um novo amor.
Dia 26 de Junho de 2010, esse mesmo casal casa-se, nessa mesma praia onde tudo começou. Parece que toda a gente se enganou e parece, também, que este (aparente) amor de Verão, não foi enterrado na areia.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O que ficou por dizer

Desde o começo não sei quem és, no fundo não te conheço. Se calhar sou a culpada, se calhar até mereço… Quis confiar em ti, mas não deixaste, não quiseste - imagino as coisas que tu nunca me disseste. Às vezes queria ser mosca e voar por aí, pousar em ti, ouvir o que nunca ouvi, ver o que nunca vi nem conheci, saber se pensas em mim quando não estás comigo. Será que és meu amigo como eu sou tua amiga? Será que falas mal de mim nas minhas costas? Há coisas em ti que tu não mostras, ou já não gostas. Quantas vezes te pedi para seres sincero? Imagino tanta coisa enquanto estou à tua espera. Apostei tudo que tinha e saí a perder, sem perceber, surpreendida por quem pensei conhecer. Sem confiança, a relação não resiste, o amor não existe. Quando mentiste não fiquei zangada, mas triste. Não peço nada em troca, apenas quero sinceridade. Por mais crua e difícil que seja, venha a verdade! Será que é medo? Será que para ti não passei que mais um brinquedo? Será que exagero? Será que não passa de imaginação? Será que é o meu nome que tens gravado no coração? Eu sou a merda que vês, ao menos sabes quem sou. E sabes que tudo que tenho é tudo aquilo que eu te dou. Nunca te prometi mais do que podia. Prefiro encarar a realidade do que viver na fantasia. Também te magoei, mas nunca foi essa a intenção. E acredita que ver-te infeliz me partiu o coração. Mas errar é humano e eu dou o braço a torcer: reconheço os meus erros, sei que já te fiz sofrer. Porque é que não me olhas nos olhos quando pedes perdão? Será que é por saberes que neles vejo o reflexo do teu coração? E os olhos não mentem enquanto a boca o faz. Se ainda não me conheces, então nunca conhecerás. Serás capaz de fazer o que te peço? A chama enfraquece e está a morrer aos poucos Porque é que é assim? Será que estamos a ficar loucos? Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti. Esta é a carta que eu nunca te escrevi.


A Carta que Nunca Te Escrevi, Boss ac (adaptado)

... com faíscas de felicidade



Só não se esqueça que o amor é de vidro
Que alguns sorrisos que te dão são de cera
E nossa vida aqui na cidade
É uma fogueira de desilusão
Com faiscas de felicidade


De hoje em diante, sou uma pessoa diferente. E para bom entendedor, meia palavra basta.

terça-feira, 15 de junho de 2010

07h06

"Hoje estava um a miúda mesmo gira no La Movida e era parecida contigo! Fazia-me mesmo lembrar a tua pessoa, só que a miúda era gira e tu não. Era a única diferença :b"



E assim se começa o dia com a melhor das disposições :)
(Obrigada *)

Somewhere between heaven and hell


Hoje acordei assim - disposta a...
Não fossem as mil e uma coisas que me impedem de o fazer, atirava-me de cabeça.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Imperfeição

Não sou perfeita. Aliás, sou muito imperfeita. Já cometi muitos erros. Já fiz muita coisa que nunca devia ter feito e que depois me arrependi. Já magoei muitas pessoas. E tenho medo de o fazer outra vez. Tenho muito medo de desiludir os que gostam de mim. Tenho medo de perder os meus, tenho medo que eles se afastem de mim. Não sou perfeita, nem pretendo ser. Porque sei que ninguém o é nem ninguém nunca o conseguirá ser. A imperfeição está na essência do ser humano. Mas queria ser uma pessoa mais equilibrada. Queria ter mais noção daquilo que faço. Queria pensar mais antes de agir. Queria ser mais racional e menos sentimental. Porque eu sei que já agi muitas vezes sem pensar nas consequências dos meus actos. Sei que muitas vezes, sem querer, fui egoísta. Sei que já fiz sofrer amigos e que já optei pelo meu bem-estar em prol do deles. Tenho medo de ficar sozinha. Tenho medo de chegar a um ponto em que as pessoas já não queiram estar perto de mim, em que as pessoas já nem se preocupem comigo, em que me achem um “caso perdido” e em que, perante isso, me olhem com indiferença. Quero e preciso que me digam quando acham que eu estou errada, quando não gostam de determinada coisa que eu faço ou digo, quando acham que estou a optar pelo caminho mais escuro.

I'm still in love



You're my father
you're my soldier
you protect me, boy you save me
you're my best friend
you're my husband
you are my doctor, counselor,
provider, professor, my everything

And I love you, I love you, I love you, yes I love you
I need you, I need you, I need you, I can't live without you
I trust you, I trust you, with every ounce of me
Just teach me, boy teach me, just take me

domingo, 13 de junho de 2010

Ponto da situação #2


O mistério da música está resolvido. Mais um episódio menos feliz da minha existência que se encerra. Não gosto de mistério, ou melhor, não gosto deste tipo de mistérios. Pá, são cenas que me irritam, o que é que eu hei-de fazer? Já na altura em que o Anónimo me comentava o blog, eu me irritava. Mas enfim, as pessoas conhecem-me mal, é o que é.
Mudando radicalmente de assunto, já não posso mais ouvir falar em adolescentes e seus desenvolvimentos moral, cognitivo, identitário e por aí fora. Espécie estranha e complicada, esta! O pior de tudo, é que ainda não assimilei nem metade das teorias todas que andam à volta deles. Uma vez na vida, podia ter sorte e o exame ser assim mesmo fácil. Já acreditei mais nisso mas, já diz o ditado, enquanto há vida, há esperança.
Agora vou só ali martirizar-me mais um bocadinho a estudar. O exame é já amanhã, às 10. Medo, muito medo!

sábado, 12 de junho de 2010

Ponto da situação

Tenho exame de Psicologia do Desenvolvimento do Adolescente na segunda feira de manhã. Estudei a tarde toda, o que significa que só me resta a noite de hoje e o dia de amanha. Cheguei à conclusão de que a matéria é muito mais densa do que aquilo que eu pensava. Não fui a uma única aula o semestre todo.
Dadas as circunstâncias, acho que tenho tudo para tirar uma excelente nota. Right?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Novelas


Acabou agora a novela Perfeito Coração. Não, eu não segui a novela. Não tenho por hábito ver novelas portuguesas e esta não foi excepção. Mas vi a estreia. E lembro-me como se fosse hoje. Foi naquela fase em que eu já andava com aquele sorriso estúpido estampado na cara vinte e quatro horas por dia. Foi no dia em que eu voltei de Londres. Lembro-me de chegar a casa sozinha e ver a estreia, sozinha também. Estava a começar uma novela que - como todas as novelas - tratava de uma história de amor. E eu própria, nessa altura, estava a começar a viver uma. Coincidência das coincidências: os protagonistas tinham os mesmos nomes.
Hoje, no dia do último episódio, pergunto-me: e esta novela da minha vida, quando termina?

Mistério?

Ontem recebi uma mensagem de um número que não conheço, apenas e simplesmente com o nome de uma música. Respondi com a pergunta de praxe "quem és?". Não obtive qualquer resposta. E mais sinal de vida não deu. Como ontem estava ocupadissima a estudar-que-nem-uma-louca-para-o-exame-de-hoje, só à bocadinho é que fui ver de que música é que se tratava. E não é que gostei? Muito sinceramente acho que quem me mandou a mensagem, a mandou por engano. Mas, nunca se sabe... Haverá por aqui mistério?


Frustração


Estou frustrada. Anda uma pessoa a esforçar-se, a estudar de manhã à noite, a dormir pouco e mal, para chegar ao primeiro exame do semestre e ser o que foi?! E foi só o primeiro. Sim, porque a partir de agora é non stop. Segunda-feira já tenho outro e na quinta-feira mais um! Se isto cabe na cabeça de alguém? Não sei, mas realmente na minha não cabe. Grr, que nervos! Eu que queria despachar a Psicologia da Memória de uma vez por todas da minha vida, lá estarei no dia 1 de Julho para o exame de recurso. E pronto, a isto se resume a minha vida. Acho que já estava na altura de ter um bocadinho de sorte, não? Entidades Superiores, alguém me ouve? Por favor?!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

É mais ou menos isto


Sei que, mais cedo ou mais tarde, vai surgir outra pessoa. E também sei que, muito provavelmente só nessa altura é que eu vou conseguir esquece-lo completamente. Mas, para já, a ferida ainda não sarou. Apesar de já terem passado uns meses, sinto que ainda é tudo muito recente. Daí estas coisas mexerem tanto comigo. Para já, sinto-me agoniada só de pensar nele com outra pessoa ao seu lado que não eu. Sei que não tenho esse direito. Mas não consigo evitar a reviravolta que sinto no estômago e o arrepio que me sobe pela espinha sempre que penso nisso.
Não gosto que relativizem aquilo que sinto. Não gosto que pensem que sou demasiado dramática. Partiram-me o coração em mais de mil bocadinhos. E agora vai demorar algum tempo para conseguir juntá-los a todos. Li uma vez que algo partido pode sempre ser arranjado, mas nunca voltará a ser o que era. Eu vou esforçar-me ao máximo. Esforço-me todos os dias. Mas dói. Não vou dizer que não, porque dói muito. Se vou conseguir? Sim. E quero acreditar que, realmente, tudo aquilo que não me mata só me pode tornar mais forte. Se não me tornar mais forte, tornar-me-á , com certeza, mais fria, mais distante a mais racional.
Isto é mais ou menos como largar um vício. Tem de ser aos poucos e poucos. Cada dia é uma vitória alcançada, apesar de existir sempre a saudade de, a vontade de. Dizem as novas teorias sobre a adição que agarrado uma vez, agarrado toda a vida.

Desiludir. Perdoar. Esquecer

(…) Dei por mim a perdoar coisas imperdoáveis, a namorados, ex-namorados, amigos, colegas, família, e a ser sempre a totó de serviço. Quantas e quantas e quantas vezes não engoli o orgulho, não dei o braço (e o corpo todo) a torcer, não arranjei desculpas para as idiotices alheias, não relevei coisas que me tinham magoado à séria. A verdade é que sempre odiei chatices, sempre odiei estar chateada com as pessoas, sempre odiei aqueles climas de não falar e fingir que os outros não existem. É desconfortável, por isso sempre preferi passar a mão no pêlo, dar o primeiro passo e fazer de conta que, afinal, não tinha importância nenhuma.
(…) Até que depois crescemos. Claro que quando crescemos, ou achamos que sim, regra geral já é tarde. Já fizemos todas as asneiras e mais algumas, já relevámos uma data de coisas daquelas que dizíamos "nunca na vida que eu perdoaria uma coisa destas", já fomos, uma vez mais, idiotas. E depois olha-se para trás e a pergunta "mas para que é foi aquilo tudo?" é inevitável. (…) As pessoas desiludem-nos. De propósito, sem se darem conta, porque não têm capacidade para perceber os seus actos, porque são parvas, infantis, inconsequentes, levianas, egoístas, seja lá o que for. E nessa altura faz-se a triagem. Perdoa-se quem merece ser perdoado, expulsa-se das nossas vidas quem não interessa, quem não é um valor acrescentado, quem não está lá a fazer nada, quem não merece (porque é disso que se trata, merecer) a nossa amizade, o nosso amor, ou o nosso respeito. Acho que ao longo da vida se vai percebendo que não temos tempo de qualidade para dedicar a toda a gente que gostaríamos, por isso é uma parvoíce gastá-lo com quem não interessa. As pessoas são falíveis, e eu sei que também já desiludi algumas pessoas. Aliás, passo a vida a achar que o estou a fazer e a tentar remediá-lo o melhor que sei e posso. Mas também acho que estou mais intolerante. Ou mais esperta. (…) Já não acho que tudo é admissível, que tudo é desculpável, que toda a gente é bem intencionada mas que, de quando em vez, tem um lapso, um descuido. Não é verdade. Para tudo na vida há sempre aquele segundo em que se pode optar. Sempre, sempre, sempre. Por mais que digam que não. Opta-se entre ir para a direita ou para a esquerda, entre comer carne ou peixe, entre fazer ou não alguma coisa que vai ter consequências, causar estragos, magoar alguém. Nada é ao acaso, por muito que dê jeito pensar que sim. Lamentavelmente, as pessoas não são todas boas. E, lamentavelmente também, há gente intrinsecamente parva que nos rodeia, que diz e faz parvoíces indesculpáveis, que o máximo que merece de nós é indiferença. Ou pena.
É raro o dia em que (…) não sei de uma história de alguém que tem o mundo virado do avesso por causa de outro alguém, e tenho pensado nisto. Nisto e na efemeridade da vida. (…)

A Pipoca Mais Doce (daqui)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Insuportável

Estou fora de mim. Estou mesmo muito irritada. Estou furiosa! Só me apetece partir tudo o que tenho à frente. Estou capaz de bater em alguém. Estou certa de que se por acaso um dos seres responsáveis por tamanha irritação me aparecesse agora, eu era capaz de cometer uma loucura. Sinto o coração aos pulos de tão enervada que estou! Só me apetece chorar, gritar e espernear. As provocações de que já aqui falei, hoje atingiram o seu expoente máximo. E eu não consigo suportar.

Exames, a quanto obrigam!

Ainda bem que está a chover! A sério, assim custa-me muito menos ter de ficar enclausurada a estudar. Quer dizer, continua a custar muito, mas ainda assim, custa menos.
Já não posso ouvir falar em Psicologia da Memória. O raio da matéria é mesmo chata. Não é que seja difícil, mas é chata. E muita. Enfim, continuo sem perceber o objectivo deste método de avaliação que está em vigor na minha faculdade. Ainda hoje estive a falar com a minha madrasta - que é professora universitária - sobre isso. A única explicação que encontramos é o facto de este método ser muito menos trabalhoso para os professores. Claro que eles preferem mil vezes apenas corrigir exames no final de cada semestre do que terem que corrigir testes, trabalhos e afins ao longo de todo o ano. Quer dizer, recebem ordenados invejáveis mas trabalhar que é trabalhar, nada! E isto não é nada favorável para a formação dos alunos. Porque aquilo que eles nos obrigam a fazer é decorar toneladas de matéria para chegar o dia do exame e a debitarmos todinha. Para além de ser muito difícil atingir notas altas, o conhecimento que fica consolidado é muito pouco ou quase nenhum, já que passado o exame, a matéria esvai-se dos nossos cansados cérebros a uma velocidade louca.
E são coisas como esta que me tiram do sério.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Wishes

Confidências

Os meus amigos (principalmente os do sexo masculino) recorrem muitas vezes à minha pessoa para pedirem conselhos sentimentais. Acho que gostam de desabafar comigo, de me contar as suas histórias, expor as suas dúvidas e, no final, pedir a minha opinião. Não sei bem o porquê. É certo que sou uma boa ouvinte, mas daí a procurarem o meu apoio só para assuntos relacionados com a sua vida amorosa ainda vai uma longa distância. Ainda por cima todos eles têm conhecimento do falhanço total que é a minha vida amora. E eu faço questão que, caso eles sigam os meus conselhos e venham parar ao estado em que eu estou, saibam que a responsabilidade é exclusivamente deles. Claro que é inteligente um homem que pede a uma mulher conselhos deste género. Porque uma mulher sabe sempre mais ou menos o que as mulheres no geral pensam e sentem. Uma mulher sabe de que é as mulheres gostam, o que é que as deixa feliz, o que é que as entusiasma, o que é que lhes desperta interesse... Os homens só têm a ganhar quando procuram aconselhar-se junto de mulheres, isso é ponto assente. Mas... continuo a achar que faria mais sentido os meus amigos pedirem opiniões e conselhos a uma gaja que tivesse uma vida amorosa um bocadinho mais estável e feliz que a minha, não?!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mistério


Os meus passos não criam eco, a minha voz não tem sombra. É a ti que vejo porque não consigo deixar de te pensar. Queria desvendar o Grande Mistério: como vive ele longe de mim?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sem inspiração

Apetecia-me escrever sobre o Dia Mundial da Criança, que foi ontem, e sobre as Bodas de Prata dos meus tios, que também foram ontem. Mas, realmente, estou com a inspiração a zero. Não sei se a culpa é do cansaço ou do calor. Provavelmente dos dois conjugados. Portanto, vou só dizer que gosto muito de crianças e que me dói a alma por saber que existem tantas a sofrer neste mundo. Sobre as Bodas de Prata dos meus tios, que dizer? Bem, que nos dias que correm é um feito conseguir-se viver 25 anos com a mesma pessoa e que estou muito feliz por eles terem conseguido. A festa foi maravilhosa, estava tudo óptimo. Descobri que o vinho verde me faz mal ao estômago. Caso a inspiração surja, contarei pormenores. Caso contrário, não.
Tenho dito.