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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Conclusão #17


Sem uma contra-cultura, a cultura não seria uma realidade. *


* Conclusão tirada graças a uma conversa meia louca na noite de ontem.

sábado, 29 de maio de 2010

Influêcia(s)

Tenho para mim que há coisas que, efectivamente, nunca mudam. Sim eu acredito que há pessoas que nos marcam para a vida e que, de uma maneira ou outra, são responsáveis por aquilo que somos. Ninguém constrói a sua personalidade, o seu eu sem nenhuma influência. E é (também) por aí que se distinguem as boas das más pessoas - através das influências que foram tendo ao longo da vida e da forma como foram aproveitando essas influências de maneira mais ou menos positiva. Eu tive várias influências. Umas melhores e outras piores, é certo.
Hoje, estava eu no café de sempre com a amiga de sempre, quando nos apercebemos que estavam a decorrer as apresentações dos trabalhos de Área de Projecto do actual 12º ano do nosso antigo Colégio. Como boas e fiéis ex-alunas que somos, fomos lá dar uma espreitadela. Claro que quem organiza todo o projecto é o meu ex-professor de Filosofia e mais tarde de Psicologia, sendo que todo o restante corpo docente e até mesmo a direcção do Colégio se mostram muito pouco interessados em ajudar e participar em tal iniciativa. Lá o encontramos, então, super atarefado, mas não deixando de demonstrar a sua satisfação de nos ver ali, passado quase um ano de termos abandonado a casa.
Toda esta contextualização para dizer que eu admiro aquele homem tanto ou mais do que admiro qualquer outra pessoa. Não só pelo professor que ele é, mas também, lá está, pela pessoa que ele é. E ele é, sem qualquer tipo de dúvida, uma das pessoas que mais influência teve na minha vida. Afirmo com toda a certeza que é por causa dele, por tê-lo conhecido, por ter tido a enorme sorte de ter sido aluna dele, que acabei por optar pela Psicologia para o meu futuro. Se realmente não prosseguir com o curso, tenho plena consciência de que não é por falta de fascínio pela área, mas sim pela falta de amor que os docentes aparentam ter por ela. Ele tem o dom de mudar a mentalidade das pessoas, tem o dom de mudar opiniões. É capaz de abrir horizontes, de falar sobre tudo, sem tabus. Podia estar aqui o resto do dia a tentar exprimir aquilo que ele transmite, aquilo que é possível aprender com ele, mas não vale a pena. Só quem o conhece, só quem partilha com ele uma sala de aula, pode compreender. Hoje ele disse, no discurso de despedida aos alunos que irão agora ingressar no ensino superior que, só será eterno enquanto permanecer na memória deles. E ele para mim será eterno. Nunca me vou esquecer de certas palavras que ele proferiu. Quando soube que tinha entrado em Psicologia, na melhor faculdade do país, fiz questão de lhe ir contar. Aproveitei o facto de já não ser aluna dele para lhe dizer certas e determinadas coisas que, se calhar, não cairiam tão bem se tivessem sido ditas mais cedo. Agradeci-lhe por tudo o que me ensinou, por ter sido uma grande influência para mim e por, entre muitas outras coisas, me ter incutido que tudo o que é claro demais, cega. E ele disse-me: "Sabe, aquilo que retiramos dos outros, é sempre algo que já temos em nós. E a Leonor sempre teve isso dentro de si. Obrigado por ter sido minha aluna."

domingo, 27 de dezembro de 2009

Again

Passada esta época natalícia, volta a rotina, o quotidiano, a vida vulgar e monótona de sempre.
Estou outra vez mal (se calhar o meu amigo Anónimo vai ficar feliz quando ler isto!). Sim, desiludi-me outra vez, ou melhor, desiludiram-me outra vez. E isto vai acontecer sempre, vezes sem conta, até ao dia em que eu aprender a não me iludir. Se eu não esperar nada das pessoas, elas nunca me desiludem. O máximo que podem fazer é surpreender-me! O meu primo bem que tenta incutir-me esta filosofia, mas não vale a pena. Eu só vou aprender quando a ferida for tão grande e insustentável que eu já não consiga viver com ela.
Da última vez prometi a mim mesma que seria, de facto, a última vez. Prometi que nunca mais ninguém iria brincar comigo, com os meus sentimento. Mas aconteceu outra vez! E agora o que é que eu faço? E o pior é que eu achei que se acontecesse de novo eu já estaria preparada e pronta a defender-me da melhor maneira. Mas não. Estou sem chão.
É horrível isto que fazem comigo. Esperam que eu me afeiçoe, que eu comece a gostar, que eu me apaixone, que eu já não possa viver sem... E depois, záz!, a facada. Bem no meu coração. Porquê? Para quê? Qual é o prazer que alguém pode sentir em fazer outra pessoa sofrer?
Desta vez eu achava que era diferente. Fui com calma, muita calma até (pensava eu). Demorei muito a gostar, mas quando comecei foi para valer. Quando dei por mim, já fazia parte da minha vida e eu não podia fazer nada para o mudar. Era tarde demais. É tarde demais.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Conclusão #2


Espiritualidade não é religião. A religião divide as pessoas; acreditar em algo, une-as.

terça-feira, 10 de março de 2009

Diferenças

"- Vou-te confessar uma coisa, Leonor. Para mim as pessoas são como os países. É preciso visitá-los com olhos de ver. Têm sempre tanto para descobrir. O problema é que olhamos para elas pelo guia que nos foi distribuído e não deixamos que elas se revelem. O que gostavas mais de conhecer, a vizinha Espanha, que já conheces, ou a China?
(...)
- A China.
- É a diferença que atrai! E sabes porquê Leonor? Como não há semelhanças, vemos com um espírito aberto e olhamos com frescura."

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Definições

Pediram-me três definições: amor, amizade e paixão. Pus-me a pensar. Afinal alguém consegue dar uma definição consistente e objectiva de algum destes "sentimentos"? Todos por aí falam de amor como se tivessem plena noção e conhecimento do que se trata, mas quando lhes pedimos uma simples definição, puf: "Ah e tal, assim definir não sei bem...". Põem as mãos pelos pés e os pés pelas mãos e definição é p' tecto. Não os censuro, apesar de tudo. Porque eu nada mais sou do que uma dessas almas. Porque quando o tema é o mundo dos afectos, não dá para generalizar.
Eu tenho a minha opinião. Para mim a amizade é sinónimo de cumplicidade, camaradagem, apoio incondicional, mas também de vez em quando uma ou outra chamada à razão. Se amizade é difícil de definir, paixão então, nem se fala! Ora bem, paixão... Paixão é um misto de atracção
física e desejo com aquela química tão forte, que nos faz pensar que somos capazes de tudo para podermos ter connosco a pessoa em causa. Um dia li algures que está cientificamente provado que a paixão dura, no máximo dos máximos, dois aninhos. Eu cá não sei se acredito muito nisso... E o amor? Aii o amor, o amor... Haverá sentimento mais banalizado nos dias de hoje? A meu ver, não. O que me deixa um pouco indignada, aínda por cima sendo ele tão complexo. Eu considero o amor a união da amizade, da paixão e da intimidade. Há quem diga que o amor é um compromisso. Desenganem-se! Porque pode existir amor e compromisso, mas a existência de um compromisso não implica a existência de amor. Antes fosse assim, digo-vos já! Era da maneira que todos nós seriamos felizes nas nossas relações. Um grande amor é capaz de mover mundos. E o que não faltam são provas e exemplos disso. quem cometa verdadeiras loucuras por amor. Mas se falamos em amor, temos de falar nas diferentes formas de amar, porque ninguém ama só uma pessoa e ninguém ama só de uma forma. Podemos amar o nosso namorado, os nossos pais, o nosso cão, etc. E, com certeza que os amamos de formas diferentes, dependendo do tipo de relações que mantemos com eles.
Enfim, tanta coisa, tanta coisa para continuar sem ter uma definição clara destes três conceitos... Parece-me que amanhã vou chegar à aula de Psicologia "de mãos a abanar". Alguém me quer dar uma ajudinha?!