quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Daqui a uns anos vou ser assim


Nunca me casei porque não preciso. Tenho três bichos em casa que, juntos perfazem um marido: um cachorro que rosna de manhã, um papagaio que diz palavrões o dia todo e um gato que volta de madrugada para casa.


Maria Corelli

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

88

A minha avó materna fez oitenta e oito anos na segunda-feira passada. Ela sim, considero um verdadeiro exemplo a seguir. ♥

Ainda sobre a amizade


Nunca virarei as costas a um amigo, independentemente de todas as falhas que ele poderá já ter tido comigo. Sou incapaz de recusar ajuda a um amigo, porque levo a amizade muito a sério. Para mim, os meus amigos são o que de mais precioso tenho na vida. Por isso é que me custa tanto quando vejo algum a afastar-se assim e a tornar-se indiferente.

É exactamente isto

Num mundo perfeito os amigos não se afastariam, teriam a decência em achar que a amizade é um laço para toda a vida, indestrutível, inquebrável e seguro. Num mundo perfeito, a amizade seria respeitada e, inconscientemente, dar-se-iam novidades todas as semanas, como as velhinhas que estão ali, à hora exacta, a verem a telenovela todos os dias para não perderem o fio à meada porque a amizade seria assim, uma necessidade em saber como está o outro agora, e depois, e na semana seguinte.


Margarida no seu Sem Filtro

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

V

Também sinto falta dela. Se me leres, dá sinal de vida.
(Needing a hug.)

Infinito

Sinto, como jamais havia sentido, que sou um conjunto de moléculas formando um corpo onde a vida está concentrada em volta de um olhar.
E como jamais o havia sentido, sinto-me à superfície atormentada, pedregosa, terrosa, cheia de folhas e ervas, mas que mesmo assim e sobretudo é um bloco mineral. de um planeta chamado Terra pelos Homens, mas que não passa de um grão de poeira gravitando num espaço intersticial, no infinito das distâncias, no infinito do tempo.
Aponto, com um dedo estendido para a frente. Escapa-se dele uma linha que se dirige, a direito, para o espaço.
Lancei um traço que nunca mais deixará de avançar...
Nunca mais, nunca mais, nunca mais!...
Agarra-se-me à garganta a consciência física do vazio do espaço. Para onde quer que estenda o dedo, não haverá nunca, nunca, nunca qualquer parede para fazer parar a linha recta que dele sai!...
Sofro, como nunca antes havia sofrido, a violência atroz da frase de Pascal: "O silêncio dos espaços infinitos assusta-me".
Sim, é bem isso. Sobe-me à garganta um terror acelerado.
O segredo do mundo está ali, e é tremendo: nunca há fim, nunca há fim, nunca...
O silêncio em frente, sempre em frente, de todos os lados, para sempre...


Viagem ao Mundo da Droga, Charles Duchaussois

sábado, 25 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Hoje

E então chega o dia em que percebes que está tudo na mesma. Passaram meses e podiam ter passado anos, mas nada mudou. Percebes que o sentimento é mesmo, com a única diferença de que é ainda mais intenso. Chegas à conclusão de que te é impossível viver sem esse sentimento. É como uma droga - corrói, mas é totalmente imprescindível. Descobres que só por ele é que serias capaz de fazer tudo. Até o mais louco, o mais imoral e o mais insensato. Por ele, tudo vale a pena. Com ele, tudo faz sentido. E só agora é que te apercebes disso. E sentes que se ele te pedisse, neste exacto momento, para ires ter com ele, irias sem hesitar, estivesse ele onde estivesse. Percebes que para ti nada nem ninguém tem mais importância do que ele e que o teu mundo gira em torno da sua existência. Ele é o teu sol e tu dependes da sua luz para existires. Apercebes-te de que não consegues fazer nada para mudar isso. Nesse dia, quando chocas com a realidade, choras. Choras muito e questionas a ti mesma: porque é que ele não gosta de mim?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

(desespero)

Estou mal. Preciso de um abraço amigo. Estou sozinha e preciso de um abraço bem apertado. Preciso de ajuda.

sábado, 18 de setembro de 2010

Conclusão #14

Às vezes, a felicidade é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.

Renascer

E assim de repente, volta tudo ao que era. A calma, a paz e a serenidade deram outra vez lugar ao turbilhão de sentimentos que ao longo do tempo se foi tornando familiar. No fundo acho que nunca nada chegou a mudar. O sentimento nunca deixou de estar presente, mas, por um ou outro motivo, ficou como que enterrado, ocultado, camuflado durante uns tempos. Agora está outra vez mais vivo do que nunca. Não há como fugir, não há como esconder. E, perante esta realidade, só me resta aceitar. Já percebi que não há volta a dar e que não posso fazer nada para alterar a situação em que me encontro. Este limbo. Nem sim, nem não. Gosto mas não quero assumir ou então não gosto mas também não quero assumir.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

...

Estás cada vez mais longe, mas eu continuo a sentir-te tão perto. Merda.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Truques



Um amigo meu faz este truque na perfeição. Eu acho extraordinário, mas tirem as vossas próprias conclusões.

domingo, 12 de setembro de 2010

Das Praxes Académicas

Ora bem, conheço algumas pessoas que vão entrar este ano lectivo na Faculdade e que me questionam, frequentemente, acerca das ditas praxes académicas.
No ano passado, por esta altura, também eu tinha muitas dúvidas sobre a praxe. Quando me fui inscrever na Faculdade fui imediatamente abordada por dois "doutores". Eram os dois do segundo ano, logo não podiam praxar. A função deles, naquele momento, era orientar os caloiros na inscrição e depois propor-lhes a participação numa actividade praxistica. Eu tinha ido com o espírito totalmente aberto, queria experimentar o que havia para experimentar e tentei ao máximo deixar de parte as ideias pré-concebidas que tinha. Posto isto, depois de feita a inscrição, lá fui eu de muito boa vontade participar na tal actividade. Aproximaram-se outros "doutores" (também do segundo ano) que me explicaram mais ou menos em que é que aquilo iria consistir. Basicamente estavam espalhadas várias mesas no pátio da Faculdade em que em cada uma delas estava um grupo de "doutores" e/ou veteranos. Cada grupo ficava encarregue de um caloiro, ao qual iriam aplicar um questionário. Antes de entrar no pátio, os mesmos "doutores" que me explicaram isto, disseram-me por alto algumas das regras da praxe. Não podes olhos nos olhos de nenhum "doutor" que tenha a capa traçada, portanto OLHOS NO CHÃO!, Não podes tocar em nada que seja preto, Sempre que te dirigires a algum "doutor" tens de o tratar por "senhor doutor" ou, caso seja um veterano, por "excelentíssimo veterano" foram algumas das pérolas que me ensinaram naquele instante.
Então lá fui eu, na condição de caloira, com os olhos postos no chão. Direccionaram-me para uma mesa onde estavam cinco "doutoras" e uma veterana. O questionário que me fizeram foi de chorar a rir. Enterrei-me em algumas respostas porque as perguntas, apesar de serem inocentes, estavam feitas de uma forma que levava a outro tipo de interpretações. Passei algumas figurinhas tristes, como dançar e cantar uma música do Quim Barreiros com uma "coleguinha", entre muitas outras coisas engraçadas. Quando acabou, a veterana que estava na minha mesa disse-me que eu podia olhar para ela e explicou-me que eu devia, sempre que estivesse com algum problema, comunica-lo aos meus "doutores". Deu-me a entender que a praxe seria sempre assim - na base da brincadeira, sem faltas de respeito, sem humilhações e sem violência. Gostei muito da experiência e fiquei super expectante relativamente à praxe propriamente dita.
No dia seguinte fui para a praxe e foi uma desilusão. Ainda voltei a ir lá mais duas ou três vezes só para ter a certeza de que não gostava mesmo daquilo. O ambiente não era bom, não se faziam coisas engraçadas ou divertidas. Supostamente o objectivo era fazer com que os caloiros se conhecessem uns aos outros, mas nem sequer nos deixavam falar. Como não gostei, não voltei a ir. Mas conheço muito boa gente que não gostava, aliás, odiava, mas que mesmo assim continuou a ir, a martirizar-se. Não percebo. Eu não fui à praxe e não foi por isso que fui posta de parte. Eu não fui à praxe e não foi por isso que não consegui fazer amigos na faculdade. Eu não fui à praxe e não foi por isso que perdi as maiores e as melhores festas académicas. Não, nada disso. Eu não fui à praxe e nunca me senti posta de parte, fiz amigos, alguns que iam à praxe, outros não. E, quanto às festas, devo ter ido a todas. E se não fui, foi porque não quis, e não por não ter ido à praxe.
Isto tudo só para dizer que não, não sou anti-praxe nem nada que se assemelhe. Simplesmente acho que só devemos fazer aquilo de que gostamos, só devemos estar onde nos sentimos bem. E há muita gente que vai há praxe porque gosta mas também há muita gente que vai só por obrigação e medo das represálias de que poderá vir a ser alvo se não for. Também é um facto que a praxe varia muito de Faculdade para Faculdade. Apesar de tudo, sempre que me pedem uma opinião sobre a praxe, sempre que me perguntam se devem ou não ir, eu respondo sempre o mesmo: que devem ir, que devem experimentar e que devem ter uma opinião própria sobre o assunto. Se gostarem, devem ir claro. Se não, acho que não faz muito sentido. Mas isso sou eu.

É exactamente isto

Um amor não correspondido deve semelhar-se a uma fuga de petróleo que se alastra pelo meio do oceano, algo que até faz o mundo andar mas que, por uma razão qualquer, acaba por manchar, sujar e prejudicar o mesmo. Meses a fios e com consequências quase eternas.

Margarida, no seu Sem Filtro

(emocionalmente) Morta


Esta vida de solteira já me começa a cansar um bocadinho. Começa a tornar-se assim um bocadinho a modos que monótona. Um monotonia emocional, não sei se me entendem. Sinto falta de sentir borboletas na barriga, de ficar nervosa nos momentos que antecedem o chegada da tal pessoa, de sorrir sozinha só porque me lembro dele. Deserto afectivo - acho que nunca mais me vou esquecer dessa expressão. Mas, por mais que me custe admitir, descreve a minha vida actual na perfeição.
Também estou farta de me sentir um objecto. Sim, ultimamente qualquer espécime do sexo masculino que se aproxima da minha pessoa, tende a fazer sentir-me um objecto. E eu não sou um objecto, sou uma pessoa. E as pessoas têm sentimentos, que devem ser respeitados. E as pessoas às vezes magoam-se.
Sinto falta de ter alguém ao meu lado. Dispenso pessoas bipolares (tipo ele que tanto me despreza durante meses a fio, como se lembra de mim a meio da noite e me liga e depois diz que quer tomar um café comigo). Quero sentir-me viva outra vez. Quero que me despertem emocionalmente. Será pedir muito? Acho que já cumpri o castigo pelos erros cometidos na última tentativa, certo?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

P*ta que pariu esta m*rda toda, f*da-se!

Estou tão irritada mas tão irritada que só me apetece gritar muito alto todos os palavrões que conheço! Mesmo com este humor, vou para o Tuareg. Ah e vou sozinha, mas isso é só um pormenor (F*DA-SE!).

Adorei

É um grande filme. Ide ver, ide!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

"Namora comigo!"

No dia em que me deres a lua, peço-te em casamento. Eu acredito que vais conseguir.


(não partas nunca mais!)

S.Paio 2010



Foi mais ou menos assim. ♥

Diane Keaton e Mandy Moore | Because I Said So (2007)

Dia 7 de Setembro de 1954 nasceu aquela que é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Parabéns mãe e obrigada por tudo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Voltar

Pois é, voltei ontem daqueles que foram quadro dos melhores dias da minha vida. Só quem viveu estes dias ao meu lado é que sabe o quão perfeito tudo foi. Amei. Apesar das condições não terem sido as melhores (campismo selvagem, help!), nunca houve stresses, estava toda a gente dentro do espírito e correu tudo maravilhosamente. Elas foram impecáveis e estes dias só vieram confirmar o quanto eu gosto delas e o quão imprescindíveis elas são na minha vida. Para além delas conheci pessoas fantásticas, reencontrei amigos de há muitos anos atrás e diverti-me imenso! A solidariedade imperou. A prova disso está no facto de ter ido tomar banho a casa de pessoas que não me conheciam de lado nenhum e que, mesmo assim, me cederam a sua casa de banho de boa vontade e com um sorriso nos lábios. Para além disso, numa altura em que eu não estava a sentir nada bem, um rapaz que também mal me conhecia (eu nem sabia o nome dele, vejam lá) tratou-me e tomou conta de mim como se fosse meu pai.
Cometeram-se alguns (muitos) excessos, mas mesmo assim tudo valeu a pena. Sim, TUDO. Não me arrependo de absolutamente nada e se pudesse voltar atrás faria exactamente o mesmo. Estes dias foram vividos com muita intensidade e vão ficar guardados para sempre.
Os finais de tarde e os inícios de noite na companhia dos nossos vizinhos e da sua guitarra a cantarmos esta, esta, esta e muitas outras músicas; as noites loucas a dançar isto e isto, os momentos na nossa casota; o jogo da moeda, do limão e do ganso; os shots, os brindes e as gargalhadas; os momentos a sós, as declarações, os olhares e os suspiros; as ressacas e os guronsans; as tardes na praia e as fotografias; o bom ambiente, o convívio e a amizade.
Obrigada por tudo, foi lindo!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ir


Sete raparigas. Dois carros. Duas tendas. Resta-nos agora confiar na sorte. O espírito é este e queremos sentir a adrenalina correr-nos pelas veias. Uma coisa é certa: muita festa está prometida, muita música, muita brincadeira, alguns excessos e - se não for pedir demais - muito amor. O objectivo? Aproveitar ao máximo que aquilo que resta das nossas férias. E vamos fazer os possíveis e os impossíveis para cumpri-lo.
See you soon!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010