sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year!


Parece que é unânime - 2010 teve mais contras do que prós. A crise foi global e, no meu caso particular, 2010 foi um ano de aprendizagem e crescimento. Se houve ano que mudou a minha vida, foi sem dúvida este que está agora a terminar. E uma coisa é certa, foi um ano tudo menos monótono.
Feliz ou infelizmente, sou uma pessoa totalmente diferente daquela que era no início deste 2010. Grande parte do meu lado ingénuo e inocente ficou para trás. Aprendi muito com os meus erros e com as minha desilusões. Aprendi que, nesta vida, não podemos dar nada como garantido. Aquilo que é nosso hoje muito provavelmente não o será para sempre. Graças a essa conclusão, cresci. Aprendi a superar as adversidades de uma outra forma. Aprendi a levantar-me, por mais dolorosa que tivesse sido a queda. Foi, sem sombra de dúvidas, uma lição para a vida.
Os meus objectivos mudaram, algumas das minhas crenças também. A minha própria forma de ver vida alterou-se de forma significativa. Não sou a mesma. Mas é isto que o passar do tempo tem de bom - muda-nos. E vai deixando marcas, cicatrizes, recordações boas e más, que nos tornam pessoas maiores, mais crescidas, mais audazes, com mais vivências, com mais histórias para contar. 2010 não foi fácil, não! Mas eu consegui ultrapassá-lo e, mais que isso, consegui vivê-lo. E devo sentir-me orgulhosa por isso. Até porque nem tudo foi mau. Tive (tenho) grandes pessoas ao meu redor, a quem devo muito. Com essas pessoas, passei grandes momentos. Graças a essas pessoas, tive (quase) sempre um ombro amigo onde pude chorar à vontade sem vergonhas ou pudores. Essa pessoas vão ficar para sempre comigo, mesmo que um dia se vão embora. Porque fazem parte de mim.
Os astros dizem que novo ano vai ser dos melhores de sempre, como forma de compensação para este que está agora a findar. Só coisas boas: trabalho e dinheiro no seu auge, saúde estável e consta que o homem ideal está por aí a rondar - esta última parte é que eu dispensava (estou tão bem sozinha!), mas pronto, não se pode ter tudo.
Espero, sinceramente, e desejo com todas as minhas forças que 2011 seja melhor em tudo. Mas mesmo que não seja, eu estarei cá para o viver. Quanto a vocês, desejo-vos o melhor que a vida vos possa oferecer. E ainda acredito que, todos juntos, podemos (re)construir um mundo melhor. Feliz Ano Novo!

A última dúvida do ano (espero)

Quão estranho (será grave?!) é o facto de eu não conseguir dormir na última madrugada do ano por simplesmente não conseguir parar de fazer balanços de 2010 e previsões de 2011?

2011


Siga trabalhar para sermos todos extremamente felizes? Trabalhar e aprender.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Frase do Mês #12


2011

Em 2011 quero:

  • Acabar de tirar a carta
  • Fazer todas as cadeiras da Faculdade e, de preferência com notas aceitáveis
  • Não ter que me despedir do meu pai
  • Tratar melhor a minha mãe
  • Discutir menos com a minha irmã
  • Ser uma pessoa mais simpática
  • Ser uma pessoa mais sociável
  • Arranjar um emprego
  • Fazer voluntariado
  • Ir ao Rio de Janeiro, a Nova Iorque e a Los Angeles
  • Fazer um Interrail
  • Estar mais vezes com a minha afilhada
  • Ser mais optimista
  • Aprender a meditar
  • Ler mais
  • Ir mais ao cinema
  • Ter uma alimentação mais saudável
  • Fazer mais exercício físico
  • Controlar melhor as minhas emoções
  • Chorar menos
  • Rir mais
  • Deitar-me mais cedo e acordar mais cedo
  • Ser mais aplicada
  • Ser menos preguiçosa
  • Ajudar mais cá em casa
  • Arrumar o meu quarto pelo menos uma vez por semana
  • Trabalhar a minha auto-estima
  • Deixar de fumar ou, pelo menos, fumar menos
  • Actualizar as músicas do meu Ipod
  • Seleccionar e imprimir fotografias
  • Continuar a fotografar
  • Beber menos café
  • Beber mais água
  • Comer menos chocolates
  • Fazer um branqueamento dentário
  • Não comprar coisas de que não preciso
  • Oferecer flores à minha mãe
  • Passar tempo de qualidade com o meu pai
  • Passear mais
  • Dançar mais
  • Ouvir menos e falar mais
  • Ser uma pessoa mais equilibrada
  • Fazer uma boa gestão do meu dinheiro
  • Cortar o cabelo de 3 em 3 meses
  • Estar com os meus amigos do secundário pelo menos uma vez por mês
  • Abraçar mais
  • Esquece-lo de vez
  • Não me apaixonar
  • Crescer como ser humano
  • Continuar a aprender com os meus erros
  • Dizer menos barbaridades
  • Pensar mais antes de falar
  • Conseguir conciliar a cabeça e o coração
  • Ser uma pessoa mais feliz

(Actualizações a qualquer momento)

2010

A pessoa em quem mais pensei
Ele

A pessoa com quem passei mais tempo


A pessoa que mais me surpreendeu
Lu

A pessoa que mais me desiludiu
Ele (e eu, que as verdades são para serem ditas)

A pessoa que mais esteve comigo quando eu mais precisei
Lu

A pessoa que eu mais queria ao meu lado quando eu mais precisei
V.

A pessoa que eu mais gostei de conhecer
Lúcia

A pessoa que eu mais gostei de conhecer melhor
Telma

A pessoa com quem eu mais aprendi
Pai

A pessoa que mais conselhos me deu
Ju

A pessoa que mais me fez pensar sobre a vida
Mariana

A pessoa que mais me fez rir
Ju

A pessoa que mais me fez sorrir
Ele

A pessoa com quem troquei mais mensagens
Ju

A pessoa com quem passei mais tempo ao telefone
Rui

As pessoa com quem me diverti mais
Amigas 4ever

A pessoa que mais aturou as minhas crises
Lu

A pessoa mais parecida comigo
Mafalda

A pessoa a quem eu fiquei a dever alguma atenção
Vera

A pessoa de quem eu mais falei
Ele

A pessoa com quem eu mais falei
Ju

A pessoa com quem fui mais injusta
Mãe

Aquilo que me deu mais dores de cabeça
Faculdade

Aquilo que mais me fez feliz
Nascimento da afilhada

Aquilo que me deixou mais desolada
Noticias do pai

Os melhores momentos foram passados com
Ele e amigos em geral

Os sítios
Algarve e a quinta

Os eventos
Queima das Fitas e S. Paio

O melhor mês
Agosto

O pior mês
Março

Os cafés
Triângulo e Piolho

Os bares
Bicalho, Armazém do Chá e Plano B

A discoteca
Via Rápida

A Faculdade
FPCEUP (apesar de tudo, é a minha)

Os 3 filmes
Closer
A Esperança Está Onde Menos Se Espera
Contraluz

As músicas
Natiruts – Sorri sou rei
Nicolaj Grandjean – Heroes and Saints
Os Azeitonas – Anda Comigo Ver os Aviões
Damien Rice – The Blower’s Daughter
Marcelo D2 – Dor de Verdade
The Black Eyed Peas – I Gotta Feeling
Pacman – Lábios de Vinho
Xutos e Pontapés – Para Sempre
Bezegol – Rude Sentido
Pearl Jam – Just Breathe
David Fonseca – A Cry 4 Love


Nota: Importante referir que a pessoa mais chatinha de 2010 foi a Telma (e as suas "festinhas" no joelho) :b

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Passagem de Ano

Está decidido o local e o vestido está comprado. A cuequinha azul bebé também já cá canta. A ver se 2011 corre um bocadinho melhor. Agora, só me faltam os sapatos.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

E assim se passou mais um Natal *

E o que eu tenho a dizer é que, definitivamente, febre não combina com Natal. Ainda assim fiz um esforço para aproveitar o melhor que pude. Conheci as minhas novas primas gémeas que são uns doces. Quanto aos presentes, a crise fez sentir-se, mas serve-me de consolo pensar que o que conta é a intenção. Ou então não, já que a minha irmã recebeu os mesmo presentes que eu, com a única diferença de que os recebeu a duplicar. Enfim, mistérios desta vida.
E a passagem de ano que continua uma grande indecisão?!
E os exames que começam dia 4 e para os quais eu ainda quase nada estudei?!
Sinto-me cansada só de pensar.

* em breve mostro fotinhas :)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Para mim o Natal é família. É a união, a confusão, o cheirinho dos petiscos típicos desta época a pairar pela casa toda. São gargalhadas, barulho e embrulhos. É o esquecer dos problemas, nem que seja só por dois dias. O Natal, para mim é isto: amor, paz e felicidade.
Desejo-vos a todos votos de um Natal tão feliz quanto o meu! :)

Christmas is all around #5

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Lados positivos

Estava eu, na terça-feira, a contar à minha mãe que tinha ido com uma amiga minha à Baixa para ela comprar a prenda de Natal para o respectivo namorado e que, depois de muitas voltas, a prenda "ideal" não tinha sido encontrada. Nisto, a minha mãe sai-se com esta brilhante pérola: Realmente os namorados dão muito trabalho. Ainda bem que nenhuma de nós tem!
É verdade, tudo tem um lado positivo.

Christmas is all around #4

Agitação

A minha vida tem andado uma agitação que só vista.
O jantar com o pessoal do secundário correu muito bem, o que me leva a crer que, realmente há coisas que nunca mudam. A única coisa negativa foi que, devido às baixas temperaturas que se fizeram sentir, fiquei doente. E como fiquei cheia de febre não pude ir trabalhar como era suposto, o que gerou uma enorme confusão. Mas sobre isso nem vale a pena falar. Já me chateei o suficiente ontem e o assunto ficou mais que morto e enterrado.
Entretanto amanhã é Natal. O tempo voa. De salientar que eu ainda não estudei absolutamente nada para os exames. Parece que as minhas previsões de iniciar o estudo só no dia 26 se vão realizar. Relativamente à passagem de ano, ainda não sei o que vou fazer. Estou a viver um dilema muito grande. Ok, menos drama! Acontece que, ao contrário dos anos anteriores, este tenho montes de propostas. Todas elas diferentes e igualmente tentadoras. Tenho que me decidir rapidamente. O problema principal reside na falta de dinheiro. Grr, como eu gostava de ser milionária!

sábado, 18 de dezembro de 2010

A minha semana vai ser assim

Hoje: jantar com elas.
Amanhã: recuperar do jantar de hoje.
Segunda-feira: jantar com o pessoal do secundário (mal posso esperar!).
Terça-feira: recuperar do jantar de segunda e possivelmente outro jantar de Natal.
Quarta, quinta e sexta-feira: trabalho.
Sábado: Natal.
Domingo: recuperar do Natal.

E agora vocês perguntam: no meio disso tudo quando é que vais começar a estudar para os (SEIS) exames? E eu respondo: Não sei. Mas duvido que isso aconteça antes de dia 26. Eu sei que é errado, mas não tenho culpa. Tipo, as férias de Natal deveriam ser para descansar e não para estudar para os exames. Certo?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hoje

O reencontro

Voltaram a encontrar-se. Exactamente duas semanas depois. Na mesma paragem, a mesma hora, à mesma hora. Ele temia que ela já não se lembrasse dele, mas percebeu imediatamente que estava enganado. Ela corou mal se apercebeu da sua presença. Quando chegou, ele perguntou as horas a uma senhora velhinha que também esperava pelo autocarro. A senhora disse que não tinha relógio. Ela, como que instintivamente, respondeu-lhe. São quatro e um quarto. Ele respondeu com um tímido "obrigado", enquanto ela já se sentia arrependida da sua intervenção. Aposto que me vai achar oferecida - pensava. Mas estava tão enganada... Ele tinha adorado ouvir a voz dela de novo, mas desta vez tinha outro gosto, por ser dirigida a si. Depois do dia difícil que estava a ter, aquele pequeno contacto tinha-lhe sabido pela vida.
O autocarro chegou, outra vez. E, outra vez, apesar de estarem com pressa e com pessoas à sua espera, ambos desejavam continuar ali naquele limbo, naquele vai-não-vai-mas-que-quer-muito-ir. O destino (também) era o mesmo: Sonhos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Christmas is all around #3



Last Christmas, I gave you my heart
But the very next day, You gave it away
This year, to save me from tears
I'll give it to someone special

Once bitten and twice shy
I keep my distance but you still catch my eye
Tell me baby do you recognise me?
Well it's been a year, it doesn't surprise me

"Merry Christmas!" - I wrapped it up and sent it
With a note saying "I Love You" I meant it
Now I know what a fool I've been
But if you kissed me now I know you'd fool me again

Lu(z)

Admiro muito a minha amiga Luísa. Ainda hoje lho disse, porque acho que devemos dizer aquilo que pensamos (da mesma forma que devemos provar com gestos aquilo que dizemos), principalmente se forem coisas boas. Admiro-a pela força dela, pela garra, pela forma como encara a vida, sempre de cabeça levantada. Provavelmente é a pessoa mais próxima de mim que, neste momento, tem a vida mais difícil. E mesmo assim tenta viver a vida da melhor forma, sem dramatizar. Claro que se sente triste, cansada e se calhar até desamparada, mas não se dá por vencida. Admiro-a muito e gostava de um dia conseguir ser como ela.
(Obrigada por seres um exemplo a seguir. E por seres minha Amiga, de verdade.)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Só me apetece gritar *


Tive um dia de cão. Um exame (o tal "estimulo"), uma apresentação de um trabalho e uma entrega de outro. Agora, ainda vou ter que fazer um favor à minha irmã que, por ter tido um acidente, está com uma tala na perna e não se pode mexer, e outro à minha mãe que, infelizmente não se dá nada bem com computadores. Só sei que amanhã vou dormir até tarde. Mas vai ser sol de pouca dura, porque à tarde vou ter que regressar ao trabalho. Odeio este stress de final de semestre. E o pior de tudo ainda está para vir. SOCORROOOOO!


* hibernar também não era má ideia!

Christmas is all around #1

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estimulo(s)

Amanhã tenho o meu primeiro exame. O prof. prefere chamar-lhe "estimulo", vá-se lá saber porquê. A única coisa que eu sei é que o tal "estimulo" vale 15 valores. E, o mais engraçado, é que se chumbarmos nem temos hipótese de tentar fazer a cadeira por exame final. O homem tem a mania que é inovador. A matéria não é propriamente difícil. Basicamente é só sobre Freud e a Psicanálise. Mesmo assim, como não faço a mais pequena ideia de em que é que consiste o "estimulo", portanto não sei se estou suficientemente preparada. Aii, sinto cada vez mais o stress dos exames. Odeio esta fase do ano!

Da Weasel

Ao fim de 17 anos, é anunciado o fim desta grande banda.
Comecei a ouvi-los muito cedo, por intermédio da minha irmã, ainda eram eles (quase) apenas uma banda de garagem. Ao longo dos anos foram ganhando sucesso e, consequentemente, foram-se tornando mais comerciais. Fizeram muitos trabalhos. Uns melhores, outros piores, é certo. Mas, de uma forma geral gostei muito de quase tudo. O ponto forte deles era, sem dúvida, os concertos ao vivo. Infelizmente, só os vi duas vezes, mas foi a melhor banda que vi ao vivo. Não desiludem nada, muito pelo contrário. Lembro-me perfeitamente do primeiro concerto que vi deles. Andava eu no 10º ano e fui, de propósito, à (grande) Queima das Fitas do Porto para os ver. Era uma quinta-feira e tive que mentir à minha mãe, dizendo que ia para casa de uma amiga fazer um trabalho de grupo e que ficava lá a dormir. Foi a única vez que menti à minha mãe para sair à noite. E lá fomos nós, três badamecas de 16 anos ver os Da Weasel à Queima. O concerto foi lindo. Fomos de directa para as aulas e passamos dias e dias a cantarolar as míticas músicas deles. No ano seguinte, nessa mesma Queima, voltei a vê-los e voltei a amar.
Agora, no final, não consigo deixar de sentir uma tristeza considerável. Tenho esperanças que, daqui a algum tempo, eles se voltem a reunir ou, no mínimo, que façam uma tournée de despedida. Os fãs merecem!


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Conclusão #18


People make mistakes, even the ones we love. We forgive, and keep moving forward.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Está oficialmente aberta a época dos balanços

(clicar na imagem para ver melhor)

E nada melhor do que contar com uma ajudinha do Facebook. Esta aplicação permite ver todos (ou quase todos) os status desde o inicio de 2010. É engraçado ver como as coisas oscilam. Experimentem!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

703: Sonhos

Estavam os dois na paragem à espera do autocarro. Não se conheciam. A única coisa que tinham em comum era aquela espera, que parecia não mais cessar. Ela estava impaciente, notava-se perfeitamente. Ele também mas, ao contrário dela, aparentava estar sereno. Estavam os dois atrasados, tinham os dois pessoas à sua espera e sítios onde já deveriam estar há algum tempo. Estavam há mais de meia hora naquela paragem de autocarro. Não trocaram uma palavra. Apenas um ou outro olhar cruzado. Aproxima-se uma amiga dela. Ele apercebe-se que aquele encontro foi um puro acaso. Ela conta à amiga tudo aquilo que lhe tentou contar, a ele, através dos olhares trocados. Estou aqui há imenso tempo, estou a dar em doida! O meu pai já está à porta de minha casa à minha espera e eu ainda nem tenho as malas feitas! Ele observava-a, atentamente. Ela apercebia-se.
Finalmente, chegou o tão esperado autocarro. Apesar da pressa, ficaram os dois como que desapontados. Ele tinha a sua vida. Ela tinha a dela. Não se conheciam, nunca sequer se tinham visto. Mas, durante aqueles minutos, vivenciaram a mesma experiência, como se estivessem a partilhar uma outra dimensão. Um mundo paralelo. Entraram, enfim, no autocarro que, devido ao monumental atraso, ia apinhado de gente. Constituiu-se uma cena que poderia ter como banda sonora a música do Carlos Paião - Foram juntos no outro dia, como por magia, no autocarro em pé. Iam quase colados um ao outro. Ela estava constrangida. Ele percebeu e deixou escapar um tímido sorriso. Ela sorriu também, baixando imediatamente o olhar.
Mais tarde ou mais cedo, um deles iria sair do autocarro e, muito provavelmente, nunca mais se voltariam a encontrar. Pensavam ambos nisso. Apesar de estarem com pressa, de terem compromissos e de já estarem muito atrasados, não queriam que aquele momento acabasse. Até que o autocarro parou. Era o regresso à realidade. Mas, para espanto de ambos, saíram na mesma paragem. Mesmo querendo continuar naquele limbo, ela acelerou o passo. Tinha o pai à espera e sabia que, tal como ela, ele odiava esperar. Quando chegou à sua rua, como que por instinto, olhou para trás. E lá estava ele. Seremos vizinhos? - era uma questão que flutuava no pensamento dos dois. Ele observava-a, torcendo para que o destino deles fosse o mesmo. Mas viu-a a subir as escadas de um prédio, depois de ter ido a um carro dizer qualquer coisa que ele conseguiu ouvir. Deve ser o pai dela - pensou. Estava certo.
Ela abriu a porta do prédio mas, antes de entrar, olhou para trás. Queria "despedir-se". Olharam-se durante não mais que 10 segundos. Mas foram 10 segundos intensos. Talvez os mais intensos das suas vidas. Ela entrou no prédio e ouviu a porta a bater nas suas costas. Ele continuou a andar. Ambos seguiram os seus caminhos, ambos seguiram as suas vidas. E ainda pensam, os dois, naquele dia em que o autocarro nunca mais vinha. Ainda pensam num possível reencontro. Talvez numa dessas paragens, algures nessa cidade. O autocarro era o 703. O destino? Sonhos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mensagem recebida


Ontem recebi uma mensagem da minha irmã a dizer "Acabei de conhecer o gajo que apresenta os ídolos. Tinha que te enviar mensagem!". O meu Manzarra?! Diz-lhe que sou fã desde os tempos do CC!
É nestas alturas que eu invejo a minha irmã por viver na capital.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Heaven is overrated



Now that she's back in the atmosphere
With drops of jupiter in her hair,
She acts like summer and walks like rain,
Reminds me that there's a time to change.
Since the return of her stay on the moon
She listens like spring and she talks like june...

Can you imagine no love, pride, deep fried chicken
Your best friend always stickin up for you
(even when i know you're wrong)?
Can you imagine no first dance,
Freeze dried romance
5 hour phone conversation
The best soy latte that you ever had and me?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sonhar


Começo a acreditar que os meus sonhos são premonitórios. Medo, muito medo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Frase do mês #11

Feriado


Hoje a tarde foi dedicada às decorações de Natal. Decorei a árvore mais bonita de sempre, modéstia à parte. Neste momento ela é o meu orgulho, o meu bebé. Ao final do dia ainda se arranjou um espacinho para um cházinho quente e uns scones óptimos, receita da mamã mas confecção minha.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cómico, muito cómico

Eu e a minha mãe, cada uma no seu sofá, a dançarmos esta música (sim, sentadas) de uma maneira ridícula. Quem nos visse diria que somos as duas muito malucas. E somos. (Tenho para mim que a culpa é da Psicologia.) Enfim, estes pequenos momentos abrilhantam a vida, até mesmo nos dias mais frios, chuvosos e tristes.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Constatação

Às vezes acho que, inconscientemente, fui para Psicologia para tentar descobrir por mim mesma as soluções para os meus próprios problemas.

domingo, 28 de novembro de 2010

Um conselho:


Se alguma vez vos convidarem para um casting, mesmo que não estejam minimamente interessados, vão! Acreditem, vão sair de lá de pazes feitas com o vosso ego e com a auto-estima uns (largos) pontinhos mais acima. Claro que a sensação é efémera, mas é tão bom enquanto dura!
Tirando o facto de ter sido pesada (eu O-DEI-O pesar-me!), foi tudo óptimo! Imensos elogios à minha pessoa, ao ponto de me deixarem extremamente sem jeito. "Morenas bonitas temos muitas no nosso país! Mas loiras? A Diana Chaves e pouco mais!". E ainda fiquei a saber que meço 1.73 m! Nunca pensei medir mais que 1.70. Agora estão à espera que eu ligue para lá a dizer se realmente quero ou não trabalhar com eles. A minha mãe diz que se calhar até me iria fazer bem, que provavelmente iria melhorar a minha auto-confiança. O meu pai diz que se eu quiser, me ajuda nos custos. Mas, apesar do apoio dos meus pais e de todos os elogios que me foram feitos, vou recusar o convite.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Viver

Já não é igual. Ainda penso nele todos os dias, mas já não é a mesma coisa. Agora é de uma forma diferente. Ele marcou-me muito, por isso nunca será uma daquelas pessoas que entrou e saiu da minha vida como se nada fosse. Não. Ele foi importante. E não foi por acaso que ficou comigo, em mim durante tanto tempo. Às vezes é preciso lutares, sofreres, caíres, seres pisada, levantares-te, voltares a cair, seres espezinhada... para chegares à conclusão de que afinal estavas a lutar por uma causa perdida. Às vezes, por mais que queiras, não nada que possas fazer para alterar os factos. E, de facto, ele seguiu em frente. Eu estagnei durante meses mas ele segui em frente. Eu esperei mas mesmo assim ele não quis voltar atrás. E chega um momento em que te apercebes de que tens que dizer Chega!. A vida não para. Pelo contrário, corre. E está a correr à velocidade da luz, a passar-te ao lado. Nesse momento acordas, abres os olhos e, finalmente, vives.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

É exactamente isto

não preciso de passar pela dor para sentir que sou uma pessoa melhor que aqueles que nunca sofreram. não preciso de passar por dificuldades para saber dar valor ao que tenho. não preciso de perder para dar valor. mas preciso de errar para aprender. precisamos todos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Chorar

Soraia Chaves e Marco d'Almeia | A Bela e o Paparazzo (2010)

Tiago:
Como é que o João te convenceu a vires cá para casa?
Mariana: Não sei... Divertimo-nos, ele fez-me rir...
Tiago: O João? Fez-te rir? Não... Não acredito!
Mariana: Porque é que não acreditas?
Tiago: Já vais perceber. (...) Vou-te contar uma história. (...) Bom, queres ouvir uma história? No Bairro Alto, numa noite, há uma rapariga que está tristíssima, sentada num passeio, agarrada ao telemóvel, está a chorar. UE há um rapaz que passa e vê a rapariga e ele pensa "eu tenho que a fazer sorrir!" e aquilo torna-se o objectivo dele naquela noite. Ele vai contra candeeiros, ele dá cambalhotas, ele faz o pino ele cita sketches dos Monty Phyton... E ela, finalmente, sorri.
Mariana: É uma boa história.
Tiago: Não acaba aqui! Vão para casa os dois... Num dia beijam-se, no outro despem-se. Parecia que estava ali a começar uma coisa muito, muito bonita entre eles, uma história de amor absolutamente arrebatadora! Um dia ele acorda, olha para o lado e ela não está lá. Há um bilhetinho na mesa de cabeceira e nesse bilhetinho sabes o que é que estava escrito?
Mariana: O quê?
Tiago: Estava escrito "Desculpa. Tu fizeste-me sorrir, mas ele faz-me chorar!"
Mariana: Bem, essa é a história mais triste que alguma ouvi.
Tiago: Pois é. O raio miúda partiu-me o coração.

(Algum tempo depois...)

Mariana: Sabes porque é que eu percebi que estava apaixonada por ti?
João: Tu disseste... Fiz-te rir!
Mariana: Não! Porque me fizeste chorar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Conclusão #17


Sem uma contra-cultura, a cultura não seria uma realidade. *


* Conclusão tirada graças a uma conversa meia louca na noite de ontem.

Ontem foi assim...

Skins

Conviver com gente diferente faz bem. E ir ao sítios novos também. Se calhar é disso que preciso - de novidade(s). Ontem gostei. Muito.

domingo, 21 de novembro de 2010

I wonder...



... if I ever cross your mind... For me it happens all the time!

sábado, 20 de novembro de 2010

É exactamente isto


Tu vives em mim por tudo o que representaste de bom e que foste de mau. E, no entanto, não tenho por ti nenhum sentimento de raiva, de tristeza ou de desejo de esquecimento por todas as desilusões e dissabores que me causaste fui eu que deixei que me fizesses mal e sei melhor do que ninguém que nunca me quiseste magoar.


Margarida Rebelo Pinto

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Paradoxos

Adoro elogios, mas dificilmente acredito neles. Quão paradoxal será isto?

Segundo passo

Já fui contactada. O casting ficou marcado para Sábado, 27 de Novembro às 11 horas. Já sei que me vão pedir 500 euros por um book ou 1000 por um curso. Já sei que os vou "mandar à m*rda baixinho". Ainda assim, não tenho nada a perder, portanto vou.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Da auto-estima


Fui abordada por duas raparigas numa das ruas mais movimentadas da cidade do Porto. Convidaram-me para ir a um casting de uma agência de modelos e disseram que eu tinha o perfil ideal. A minha auto-estima subiu uns pontinhos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Gosto muito

14 a 20 de Novembro, mudem a vossa foto de perfil por uma imagem de banda desenhada ou bonecos da vossa infância e convidem os vossos amigos a fazer o mesmo. O objectivo do jogo? Não ver nenhuma cara no facebook mas uma verdadeira invasão de lembranças de infância. A ideia é do Jornalista da RTP João Tomé de Carvalho.


Claro que a minha escolha foi esta:

Um dia...

Luke Pasqualino e Kaya Scodelario | Skins

Um dia abraças-me e não largas. Um dia ficas comigo depois da hora de ir embora, e não vais. Um dia hás-de não ir embora, e ficar. Um dia as nossas chaves entrarão na mesma fechadura. E aí o que é teu será teu, o que é meu será meu, mas o que é nosso será junto.

sábado, 13 de novembro de 2010

Equal


Estão a ver a Kate Winslet no filme Holiday? Pronto, eu sou exactamente assim. A teoria dela sobre o amor não correspondido? Penso exactamente da mesma maneira. O facto de ela ser uma chorona compulsiva? Coaduna-se perfeitamente com a minha pessoa. Tudo, sem tirar nem pôr. Agora só falta o meu final feliz.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não podia estar mais de acordo

O problema de algumas pessoas é que vêem a felicidade dos outros como uma afronta à pessoa delas. Convencem-se que tudo o que fazemos e acontecemos é única e exclusivamente, porque as queremos ver em baixo e provocar de alguma forma. O problema dessas pessoas é que não percebem que o mundo não gira à voltas delas... gira à nossa volta.


Pai

Ontem o papai veio jantar com a menina. Foi bom, exceptuando o facto de ter engordado no mínimo três quilos. Não, mesmo apesar disso, foi bom. Muito bom.

Nunca sei o que dizer nestas situações

Amiga 1: Estou quase a fazer 6 meses de namoro!
Amiga 2: A sério? Eu fiz ontem um ano e meio!
Eu: ...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Conclusão #16


Numa relação há sempre a pessoa que ama e a pessoa que se deixa amar. A pessoa que ama é o escravo da relação, a pessoa que se deixa amar é o principezinho.

Pai

Tom and Suri Cruise

Faz hoje anos. 59. Ninguém sabe o quão triste fiquei por não ter passado este dia com ele. Falamos ao telefone e emocionei-me - o que tem acontecido bastante frequentemente nos últimos tempos. Espero que os 5-0 que o Porto deu ao Benfica o tenham animado um bocadinho.
O amor que sinto pelo meu pai é indescritível. É muito mais que incondicional. É muito mais do que tudo. Só lhe tenho a agradecer a pessoa que ele é e tudo aquilo que já fez por mim. Grande parte da força que tenho dentro de mim, devo-a a ele. Acima de tudo, admiro-o. Obrigada. ♥

domingo, 7 de novembro de 2010

É exactamente isto

Por vezes aparecem pessoas que nos vão envolvendo devagarinho, não sei se consciente ou inconscientemente, mas, como quem não quer a coisa, nos vão cozinhando em banho-maria, uma pitada de sal aqui, uma de pimenta ali, umas ervas ou especiarias acolá, e assim nos vão mantendo, sempre sem levantar fervura, nada explícito, nada concreto, só leves sugestões e ambiguidades, enquanto decidem se sim se sopas. E depois lá decidem e apagam o lume, e uma pessoa fica ali a boiar, mal passada, sem perceber muito bem o que aconteceu, que estava tão sossegadinha no seu canto, para que a foram desassossegar, duvidando de si, da sua lucidez, se terá interpretado mal, se era fantasia, se terá imaginado tudo, se era só coisa da sua cabeça. Depois, claro, é deixar arrefecer, voltar ao normal, temperatura ambiente, pois, sim, amigos como antes, reset, que afinal nem sequer há certezas que justifiquem mais explicações. A incomodar só fica mesmo a puta da dúvida: não era da minha cabeça, pois não?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Revolta

Estive a ver a série Condenados, na SIC, e estou revoltada.
Pronto, era só para dizer isto.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Conquitas

O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquista-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez,
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.

A Tabacaria, Fernando Pessoa

Frase do Mês #10

domingo, 31 de outubro de 2010

E hoje vai ser assim...


Happy Halloween!

sábado, 30 de outubro de 2010

Mudar

Cheguei a uma conclusão que pode alterar em tudo a minha forma de ver (e viver!) a vida. Grandes mudanças de avizinham. Me-do!

Ontem foi assim...

... Diferente, mas bom. :)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Doeu

"Mudaste muito. Há muito tempo tempo que já não és a Léo que está sempre disposta a curtir e a aproveitar, mas a Leonor amargurada que acha que já nada faz sentido!"

É impressão minha...

Ou está toda a gente a cagar-se bem de alto para toda a gente? E, pior, toda a gente vive bem com isso?! Cambada de conformistas!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Há filmes que marcam

Este é sem dúvida um deles. Chorei baba e ranho quase desde o início ao fim. O titulo diz tudo: A esperança está onde menos se espera. Agora, resta acreditar. O filme ajuda, mesmo.
AH, VIVA O CINEMA PORTUGUÊS!

(O filme é muito melhor do que aquilo que o trailer mostra)

domingo, 24 de outubro de 2010

Mundo ao contrário

Veio agora uma senhora bater à porta de minha casa para pedir, por favor, agasalhos para ela e para a filha de 18 anos - estamos a viver na rua e temos frio. A senhora estava com um chinelos tipo havaianas nos pés. Chove lá fora. Eu, a minha mãe e a minha irmã reunimos o máximo de coisas que conseguimos. Dei-lhe metade das minhas camisolas e casacos de inverno. O que para mim é igual, para ela faz toda a diferença. Dá que pensar. Demos de tudo, desde roupa, a calçado, a lençóis e cobertores. A senhora foi embora, agradecida. Quando voltamos para o quentinho da nossa sala de estar estava a dar uma reportagem sobre sapatos. Dizia uma senhora, cheia de orgulho, que tinha comprado um par por 500 euros. Com quinhentos euros quantas pessoas poderia agasalhar esta senhora? Engraçado, não é? Não. É este o mundo em que vivemos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Coisas

Há uns meses atrás diria que, ao fazer o que fiz ontem, dei a parte fraca, me humilhei e me subjuguei. Hoje tenho a consciência plenamente tranquila porque sei que, hoje, já não tenho nada a perder. Sei bem aquilo que quero e vou lutar para o conseguir. Arcar com as consequências e com a incompreensão alheia faz parte.

Conclusão #15


Às vezes é bom quando as coisas não são perfeitas. Pelo menos, nessas alturas, sabemos que elas são reais.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pai

Falei muitas vezes com ele sobre o meu pai. E ele dizia-me "tens muito orgulho nele, não tens?". Tenho. Ele dizia que se notava um brilho especial nos meus olhos sempre que falava do meu pai. Era impossível esconder o forte sentimento que sempre nutri por ele.
O meu pai é talvez a pessoa com quem partilho mais paixões. Somos muito parecidos e, apesar disso, sempre nos demos muito bem. O meu pai sempre foi o meu porto de abrigo. Sempre que precisava de fugir, ia refugiar-me na quinta, com ele. Com o meu pai sempre me senti segura, como se todos os problemas do mundo fossem incapazes de trespassar aquela barreira. A barreira que separa o banal do imprescindível.
Não o posso perder.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um ano depois é assim...

Há um ano foi assim...

(...) E assim marcámos o nosso segundo encontro. Eu sabia que te queria, mas também sabia das implicações graves que isso me traria. Era domingo, noite de serenata. Voltamos a andar muito, mas desta vez por não haver nenhum sitio aberto perto de minha casa. O nervoso já era mais miudinho, mas as borboletas continuavam a voar na minha barriga. Falamos sobre muita coisa. Desta vez falamos menos sobre nós, sobre as minhas dúvidas. Voltámos a percorrer o mesmo caminho. Deixaste-me à porta de casa. Disseste: "é agora que me vais dar o tal abraço?". Eu abracei-te. Sussurraste-me ao ouvido "Não tens nada para me dizer?". "Eu disse que só dizia se tu dissesses primeiro." "O quê? Que gostas de mim?". "Sim...". "Sim o quê?". "Gosto de ti.". "Gostas?". E beijaste-me. E eu perdi o chão. Fiquei sem saber o que pensar. Pedi-te que não contasses a ninguém. Compreendeste. Foste embora. Entrei em casa e sentei-me no chão, encostada à porta. E pensei no que tinha acabado de acontecer e que aquele beijo, apesar de parecer tão inocente e insignificante, tinha por trás dele um grande presságio.
A partir dessa noite mudou muita coisa na minha vida. Eu tomei uma decisão e tu prometeste que eu não me iria arrepender. Eu acreditei. A partir dessa noite fria de Outubro eu tornei-me uma pessoa diferente. Por isso te digo, aqui e agora, ao som da chuva e desta música que, a partir daquela noite, todos os meses são Outubro e que eu te amo, todos os dias.

domingo, 17 de outubro de 2010

Please don't leave me!

Não quero que se vá embora. Por favor, fique!

sábado, 16 de outubro de 2010

(a)risco

Pai

Vou perder o meu pai muito pais cedo do que aquilo que eu sempre pensei. Estou desolada, foi um choque enorme. Como se o mundo inteiro me tivesse caído em cima.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Baby

A hundred days have made me older
Since the last time that I saw your pretty face
A thousand lies have made me colder
And I don't think I can look at this the same
But all the miles that separate
They disappear now when I'm dreaming of your face

I'm here without you baby

But you're still on my lonely mind
I think about you baby
And I dream about you all the time
I'm here without you baby
But you're still with me in my dreams

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

13 de Outubro

O tempo voa. O tempo voa e muita coisa muda, inevitavelmente. Há um ano atrás tivemos o nosso primeiro encontro. Estava sol e eu tinha borboletas na barriga.
Hoje, um ano mais tarde, ele está longe e eu continuo aqui... À espera que um milagre aconteça. Não, o tempo não volta atrás. Nem pára, nem espera.

domingo, 10 de outubro de 2010

Reflexo

Inspiração dos meus sonhos não quero acordar
Quero ficar só contigo, não vou poder voar,
Para quê parar para reflectir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer.

Por que parece que na hora eu não vou aguentar,
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como no filme, no final tudo vai dar certo.
Quem foi que disse que para estar junto precisa estar perto?

Pensa em mim que eu estou pensando em você
E me diz o que eu quero te dizer
Vem para cá, para ver que juntos estamos e te falar
Mais uma vez que te amo

O tempo que passamos juntos vai ficar para sempre,
Intimidades, brincadeiras, só a gente entende.
Para quem fala que namorar é perder tempo eu digo:
Há muito tempo eu não crescia o que eu cresci contigo.

Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado,
O tempo pára quando estou do seu lado.
A noite chega eu fecho os olhos e é você que eu vejo,
Como eu queria estar contigo eu paro e faço um desejo:

Pensa em mim que eu estou pensando em você
E me diz o que eu quero te dizer
Vem para cá, para ver que juntos estamos e te falar
Mais uma vez que te amo

"Não sabia que também gostavas de hip-hop!"

Gosto. Gosto bastante até. Aliás, no que toca a gostos musicais, sou totalmente ecléctica. Ouço de tudo, danço de tudo, gosto de tudo.
Ontem fui ao Hard Club (reabriu recentemente, no Mercado Ferreira Borges e o espaço está incrível) ver Mau Feito, Mundo, AZ e Termanology. Devo confessar que prefiro o hip-hop que se faz em Portugal do que o que se faz no estrangeiro. Exceptuando o hip-hop brasileiro do qual também gosto muito. Americano não desgosto, mas ouço pouco. Ou seja, ontem paguei 10 euros especialmente para ver as actuações dos tugas. E valeu a pena, sem dúvida. Acho que no norte o hip-hop se vive mais intensamente do que no sul. As próprias pessoas do sul afirmam isso, pelo menos as que apreciam este género musical. Encontrei amigos de Lisboa que vieram ao Porto de propósito para a noite de ontem e não se arrependeram.
Na minha opinião a melhor música que se faz em Portugal é, sem dúvida, o hip-hop. E quando falo de hip-hop não falo só nesses grupos mais comerciais. Falo do pessoal, do grupo de amigos que, numa de brincar, junta uma boa letra a um bom beat e que a partir daí nasce arte.

sábado, 9 de outubro de 2010

John Lennon

Se estivesse vivo, completaria hoje 70 anos.

Tirei estas fotografias na Portobello Road, Londres, há mais ou menos um ano. No momento em que reparei neste músico e na sua voz incrível, apaixonei-me. Não sei bem o porquê de as nunca ter publicado, mas tenho a certeza que este é momento mais oportuno para o fazer. A música tem uma mensagem fortíssima. Agora, imaginem...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Efemeridade

Julia Roberts e Billy Crudup | Eat Pray Love (2010)

Ela:
Eu amei-te um dia...
Ele: Eu sei. Mas eu ainda te amo.
Ela: Então ama-me.
Ele: Mas sinto muito a tua falta!
Ela: Então sente. E sempre que te lembrares de mim envia-me luz e amor e depois... Depois, esquece! Não vai durar para sempre. Nada dura...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vírus

É mentira essa coisa de que somos iguais desde que nascemos. Eu recuso esta ideia. Nós somos a vida que levamos e como se isso fosse uma qualquer operação cirúrgica, vamo-nos transformando e ficando diferentes. Se o tempo não passasse nem andasse em frente, se não crescêssemos, nem falássemos, nem saíssemos de casa, talvez ficássemos mais iguais ao que éramos no primeiro dia. Mas a partir do momento, em que os dias passam e se sucedem, alteramo-nos. Para o bem. E para o mal.

Não sei se já terei dito isto, se calhar já disse, mas vejo as pessoas, todas as pessoas, como um qualquer computador, que à medida que vai sendo utilizado, vai alojando alguns vírus. Os vírus são as outras pessoas que nos passam, o que nos acontece na sequência disso, o que nos dizem, as injustiças, as blasfémias, também a glória e as festas, e sobretudo as horas que não devíamos ter vivido e que nos marcaram porque estávamos ali. Só isso. As pessoas deviam vir com antivírus, podia ser o Norton que dizem ser o mais eficaz, podia ser outro qualquer se quiserem assim, desde que com ele nada nos afectasse, processasse rápido mesmo que andasse por caminhos considerados perigosos. Por isso, acho que a vida devia ser igual a um vigilante e impiedoso sistema de protecção de um computador, ao mínimo passo em campo estranho, uma pergunta nos fariam: Tem a certeza que quer ir por aí? Este caminho pode ter um vírus perigoso.

Mas nem sempre temos a certeza que não queremos ir por ali. E ao arriscarmos, ao experimentarmos caminhos e pessoas diferentes, no fundo ao vivermos, vamos por vezes sendo infectados por isso. Daí que há quem seja uma virose em pessoa. Olho para elas e digo “Aquela pessoa está cheia de vírus!” e ao dizer isto, vou correndo como posso. (...)


Fernando Alvim no seu Espero Bem que Não

A causa?

Ficou muita coisa por dizer.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Balance

O que ficava bem neste momento, neste dia era vir para aqui dissertar acerca da República. Mas, a verdade é que já há muito me deixei de fazer só aquilo que fica bem para passar a fazer também aquilo que bem me apetece.
Falo sobre ele outra vez. E sobre mim. Sobre um nós que se calhar nunca chegou a existir, mas que foi sentido, vivido e chorado. Escrevo aqui, sobre ele, aquilo que já não posso dizer a ninguém. Já ninguém entende ou, se calhar, nunca alguém chegou a entender. A sensação que eu tenho é que, por mais perfeita que a minha vida pudesse ser, por mais objectivos que eu tivesse alcançado, por mais amigos que tivesse ao meu lado, nunca seria feliz. Sem ele, não. Hoje ouvi algures que uma vida equilibrada não é uma vida feliz. O caminho para a felicidade está em encontrar o desequilibro no equilíbrio e esse mesmo desequilíbrio só é conseguido através do amor.
Não posso amar mais ninguém.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Constatação do dia


Tudo no Outono me faz lembrar dele.

Everything means nothing if I ain't got you

Some people want it all
But I don't want nothing at all
If it ain't you, baby
If I ain't got you, baby

Some people want diamond rings
Some just want everything
But everything means nothing
If I ain't got you

Hand me the world on a silver platter
And what good would it be?
With no one to share
With no one who truly cares for me

If I Ain't Got You, Alicia Keys

domingo, 3 de outubro de 2010

O barulho da chuva

Lá fora está frio, vento e chove. Nestes dias, nestas noites lembro-me sempre de ti. Hoje, agora estás mais presente do que nunca. O barulho da chuva traz-me as recordações mais bonitas que tenho de nós.
Não podes simplesmente voltar?

sábado, 2 de outubro de 2010

Discussão

Por ele, perdi uma grande amiga. E é das coisas de que mais me arrependo na vida. Não quero que isso volte a acontecer. Mas caso aconteça, tenho plena noção de que desta vez a culpa não vai ser minha. Abri o jogo, disse tudo o que pensava. Agora é uma questão de consciência. Não quero mudar a relação que tenho com aquele que é um dos meus melhores amigos e, bem sei, palavras leva-as o vento... Ainda assim, há coisas que eu sei que nunca conseguirei aceitar.

Frase do Mês #9

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Daqui a uns anos vou ser assim


Nunca me casei porque não preciso. Tenho três bichos em casa que, juntos perfazem um marido: um cachorro que rosna de manhã, um papagaio que diz palavrões o dia todo e um gato que volta de madrugada para casa.


Maria Corelli

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

88

A minha avó materna fez oitenta e oito anos na segunda-feira passada. Ela sim, considero um verdadeiro exemplo a seguir. ♥

Ainda sobre a amizade


Nunca virarei as costas a um amigo, independentemente de todas as falhas que ele poderá já ter tido comigo. Sou incapaz de recusar ajuda a um amigo, porque levo a amizade muito a sério. Para mim, os meus amigos são o que de mais precioso tenho na vida. Por isso é que me custa tanto quando vejo algum a afastar-se assim e a tornar-se indiferente.

É exactamente isto

Num mundo perfeito os amigos não se afastariam, teriam a decência em achar que a amizade é um laço para toda a vida, indestrutível, inquebrável e seguro. Num mundo perfeito, a amizade seria respeitada e, inconscientemente, dar-se-iam novidades todas as semanas, como as velhinhas que estão ali, à hora exacta, a verem a telenovela todos os dias para não perderem o fio à meada porque a amizade seria assim, uma necessidade em saber como está o outro agora, e depois, e na semana seguinte.


Margarida no seu Sem Filtro

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

V

Também sinto falta dela. Se me leres, dá sinal de vida.
(Needing a hug.)

Infinito

Sinto, como jamais havia sentido, que sou um conjunto de moléculas formando um corpo onde a vida está concentrada em volta de um olhar.
E como jamais o havia sentido, sinto-me à superfície atormentada, pedregosa, terrosa, cheia de folhas e ervas, mas que mesmo assim e sobretudo é um bloco mineral. de um planeta chamado Terra pelos Homens, mas que não passa de um grão de poeira gravitando num espaço intersticial, no infinito das distâncias, no infinito do tempo.
Aponto, com um dedo estendido para a frente. Escapa-se dele uma linha que se dirige, a direito, para o espaço.
Lancei um traço que nunca mais deixará de avançar...
Nunca mais, nunca mais, nunca mais!...
Agarra-se-me à garganta a consciência física do vazio do espaço. Para onde quer que estenda o dedo, não haverá nunca, nunca, nunca qualquer parede para fazer parar a linha recta que dele sai!...
Sofro, como nunca antes havia sofrido, a violência atroz da frase de Pascal: "O silêncio dos espaços infinitos assusta-me".
Sim, é bem isso. Sobe-me à garganta um terror acelerado.
O segredo do mundo está ali, e é tremendo: nunca há fim, nunca há fim, nunca...
O silêncio em frente, sempre em frente, de todos os lados, para sempre...


Viagem ao Mundo da Droga, Charles Duchaussois

sábado, 25 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Hoje

E então chega o dia em que percebes que está tudo na mesma. Passaram meses e podiam ter passado anos, mas nada mudou. Percebes que o sentimento é mesmo, com a única diferença de que é ainda mais intenso. Chegas à conclusão de que te é impossível viver sem esse sentimento. É como uma droga - corrói, mas é totalmente imprescindível. Descobres que só por ele é que serias capaz de fazer tudo. Até o mais louco, o mais imoral e o mais insensato. Por ele, tudo vale a pena. Com ele, tudo faz sentido. E só agora é que te apercebes disso. E sentes que se ele te pedisse, neste exacto momento, para ires ter com ele, irias sem hesitar, estivesse ele onde estivesse. Percebes que para ti nada nem ninguém tem mais importância do que ele e que o teu mundo gira em torno da sua existência. Ele é o teu sol e tu dependes da sua luz para existires. Apercebes-te de que não consegues fazer nada para mudar isso. Nesse dia, quando chocas com a realidade, choras. Choras muito e questionas a ti mesma: porque é que ele não gosta de mim?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

(desespero)

Estou mal. Preciso de um abraço amigo. Estou sozinha e preciso de um abraço bem apertado. Preciso de ajuda.

sábado, 18 de setembro de 2010

Conclusão #14

Às vezes, a felicidade é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.

Renascer

E assim de repente, volta tudo ao que era. A calma, a paz e a serenidade deram outra vez lugar ao turbilhão de sentimentos que ao longo do tempo se foi tornando familiar. No fundo acho que nunca nada chegou a mudar. O sentimento nunca deixou de estar presente, mas, por um ou outro motivo, ficou como que enterrado, ocultado, camuflado durante uns tempos. Agora está outra vez mais vivo do que nunca. Não há como fugir, não há como esconder. E, perante esta realidade, só me resta aceitar. Já percebi que não há volta a dar e que não posso fazer nada para alterar a situação em que me encontro. Este limbo. Nem sim, nem não. Gosto mas não quero assumir ou então não gosto mas também não quero assumir.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

...

Estás cada vez mais longe, mas eu continuo a sentir-te tão perto. Merda.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Truques



Um amigo meu faz este truque na perfeição. Eu acho extraordinário, mas tirem as vossas próprias conclusões.

domingo, 12 de setembro de 2010

Das Praxes Académicas

Ora bem, conheço algumas pessoas que vão entrar este ano lectivo na Faculdade e que me questionam, frequentemente, acerca das ditas praxes académicas.
No ano passado, por esta altura, também eu tinha muitas dúvidas sobre a praxe. Quando me fui inscrever na Faculdade fui imediatamente abordada por dois "doutores". Eram os dois do segundo ano, logo não podiam praxar. A função deles, naquele momento, era orientar os caloiros na inscrição e depois propor-lhes a participação numa actividade praxistica. Eu tinha ido com o espírito totalmente aberto, queria experimentar o que havia para experimentar e tentei ao máximo deixar de parte as ideias pré-concebidas que tinha. Posto isto, depois de feita a inscrição, lá fui eu de muito boa vontade participar na tal actividade. Aproximaram-se outros "doutores" (também do segundo ano) que me explicaram mais ou menos em que é que aquilo iria consistir. Basicamente estavam espalhadas várias mesas no pátio da Faculdade em que em cada uma delas estava um grupo de "doutores" e/ou veteranos. Cada grupo ficava encarregue de um caloiro, ao qual iriam aplicar um questionário. Antes de entrar no pátio, os mesmos "doutores" que me explicaram isto, disseram-me por alto algumas das regras da praxe. Não podes olhos nos olhos de nenhum "doutor" que tenha a capa traçada, portanto OLHOS NO CHÃO!, Não podes tocar em nada que seja preto, Sempre que te dirigires a algum "doutor" tens de o tratar por "senhor doutor" ou, caso seja um veterano, por "excelentíssimo veterano" foram algumas das pérolas que me ensinaram naquele instante.
Então lá fui eu, na condição de caloira, com os olhos postos no chão. Direccionaram-me para uma mesa onde estavam cinco "doutoras" e uma veterana. O questionário que me fizeram foi de chorar a rir. Enterrei-me em algumas respostas porque as perguntas, apesar de serem inocentes, estavam feitas de uma forma que levava a outro tipo de interpretações. Passei algumas figurinhas tristes, como dançar e cantar uma música do Quim Barreiros com uma "coleguinha", entre muitas outras coisas engraçadas. Quando acabou, a veterana que estava na minha mesa disse-me que eu podia olhar para ela e explicou-me que eu devia, sempre que estivesse com algum problema, comunica-lo aos meus "doutores". Deu-me a entender que a praxe seria sempre assim - na base da brincadeira, sem faltas de respeito, sem humilhações e sem violência. Gostei muito da experiência e fiquei super expectante relativamente à praxe propriamente dita.
No dia seguinte fui para a praxe e foi uma desilusão. Ainda voltei a ir lá mais duas ou três vezes só para ter a certeza de que não gostava mesmo daquilo. O ambiente não era bom, não se faziam coisas engraçadas ou divertidas. Supostamente o objectivo era fazer com que os caloiros se conhecessem uns aos outros, mas nem sequer nos deixavam falar. Como não gostei, não voltei a ir. Mas conheço muito boa gente que não gostava, aliás, odiava, mas que mesmo assim continuou a ir, a martirizar-se. Não percebo. Eu não fui à praxe e não foi por isso que fui posta de parte. Eu não fui à praxe e não foi por isso que não consegui fazer amigos na faculdade. Eu não fui à praxe e não foi por isso que perdi as maiores e as melhores festas académicas. Não, nada disso. Eu não fui à praxe e nunca me senti posta de parte, fiz amigos, alguns que iam à praxe, outros não. E, quanto às festas, devo ter ido a todas. E se não fui, foi porque não quis, e não por não ter ido à praxe.
Isto tudo só para dizer que não, não sou anti-praxe nem nada que se assemelhe. Simplesmente acho que só devemos fazer aquilo de que gostamos, só devemos estar onde nos sentimos bem. E há muita gente que vai há praxe porque gosta mas também há muita gente que vai só por obrigação e medo das represálias de que poderá vir a ser alvo se não for. Também é um facto que a praxe varia muito de Faculdade para Faculdade. Apesar de tudo, sempre que me pedem uma opinião sobre a praxe, sempre que me perguntam se devem ou não ir, eu respondo sempre o mesmo: que devem ir, que devem experimentar e que devem ter uma opinião própria sobre o assunto. Se gostarem, devem ir claro. Se não, acho que não faz muito sentido. Mas isso sou eu.

É exactamente isto

Um amor não correspondido deve semelhar-se a uma fuga de petróleo que se alastra pelo meio do oceano, algo que até faz o mundo andar mas que, por uma razão qualquer, acaba por manchar, sujar e prejudicar o mesmo. Meses a fios e com consequências quase eternas.

Margarida, no seu Sem Filtro

(emocionalmente) Morta


Esta vida de solteira já me começa a cansar um bocadinho. Começa a tornar-se assim um bocadinho a modos que monótona. Um monotonia emocional, não sei se me entendem. Sinto falta de sentir borboletas na barriga, de ficar nervosa nos momentos que antecedem o chegada da tal pessoa, de sorrir sozinha só porque me lembro dele. Deserto afectivo - acho que nunca mais me vou esquecer dessa expressão. Mas, por mais que me custe admitir, descreve a minha vida actual na perfeição.
Também estou farta de me sentir um objecto. Sim, ultimamente qualquer espécime do sexo masculino que se aproxima da minha pessoa, tende a fazer sentir-me um objecto. E eu não sou um objecto, sou uma pessoa. E as pessoas têm sentimentos, que devem ser respeitados. E as pessoas às vezes magoam-se.
Sinto falta de ter alguém ao meu lado. Dispenso pessoas bipolares (tipo ele que tanto me despreza durante meses a fio, como se lembra de mim a meio da noite e me liga e depois diz que quer tomar um café comigo). Quero sentir-me viva outra vez. Quero que me despertem emocionalmente. Será pedir muito? Acho que já cumpri o castigo pelos erros cometidos na última tentativa, certo?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

P*ta que pariu esta m*rda toda, f*da-se!

Estou tão irritada mas tão irritada que só me apetece gritar muito alto todos os palavrões que conheço! Mesmo com este humor, vou para o Tuareg. Ah e vou sozinha, mas isso é só um pormenor (F*DA-SE!).

Adorei

É um grande filme. Ide ver, ide!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

"Namora comigo!"

No dia em que me deres a lua, peço-te em casamento. Eu acredito que vais conseguir.


(não partas nunca mais!)

S.Paio 2010



Foi mais ou menos assim. ♥

Diane Keaton e Mandy Moore | Because I Said So (2007)

Dia 7 de Setembro de 1954 nasceu aquela que é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Parabéns mãe e obrigada por tudo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Voltar

Pois é, voltei ontem daqueles que foram quadro dos melhores dias da minha vida. Só quem viveu estes dias ao meu lado é que sabe o quão perfeito tudo foi. Amei. Apesar das condições não terem sido as melhores (campismo selvagem, help!), nunca houve stresses, estava toda a gente dentro do espírito e correu tudo maravilhosamente. Elas foram impecáveis e estes dias só vieram confirmar o quanto eu gosto delas e o quão imprescindíveis elas são na minha vida. Para além delas conheci pessoas fantásticas, reencontrei amigos de há muitos anos atrás e diverti-me imenso! A solidariedade imperou. A prova disso está no facto de ter ido tomar banho a casa de pessoas que não me conheciam de lado nenhum e que, mesmo assim, me cederam a sua casa de banho de boa vontade e com um sorriso nos lábios. Para além disso, numa altura em que eu não estava a sentir nada bem, um rapaz que também mal me conhecia (eu nem sabia o nome dele, vejam lá) tratou-me e tomou conta de mim como se fosse meu pai.
Cometeram-se alguns (muitos) excessos, mas mesmo assim tudo valeu a pena. Sim, TUDO. Não me arrependo de absolutamente nada e se pudesse voltar atrás faria exactamente o mesmo. Estes dias foram vividos com muita intensidade e vão ficar guardados para sempre.
Os finais de tarde e os inícios de noite na companhia dos nossos vizinhos e da sua guitarra a cantarmos esta, esta, esta e muitas outras músicas; as noites loucas a dançar isto e isto, os momentos na nossa casota; o jogo da moeda, do limão e do ganso; os shots, os brindes e as gargalhadas; os momentos a sós, as declarações, os olhares e os suspiros; as ressacas e os guronsans; as tardes na praia e as fotografias; o bom ambiente, o convívio e a amizade.
Obrigada por tudo, foi lindo!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ir


Sete raparigas. Dois carros. Duas tendas. Resta-nos agora confiar na sorte. O espírito é este e queremos sentir a adrenalina correr-nos pelas veias. Uma coisa é certa: muita festa está prometida, muita música, muita brincadeira, alguns excessos e - se não for pedir demais - muito amor. O objectivo? Aproveitar ao máximo que aquilo que resta das nossas férias. E vamos fazer os possíveis e os impossíveis para cumpri-lo.
See you soon!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010