sexta-feira, 30 de abril de 2010

Previsões

Ontem tive um dia de loucos. E hoje também. Isto de ser estudante universitário e ter descontos nos bilhetes para a Queima leva a que, nesta altura, toda a gente queira ser o meu melhor amigo. E eu, como boa pessoa que sou (sou, digam o que disserem!), lá ando a correr todos os postos de venda para não deixar ninguém ficar mal.
Hoje foi mais giro. Fui com a minha querida Verinha Mágica comprar o traje dela. Parece estúpido, mas senti-me mesmo orgulhosa. Mais do que a própria, acho eu! Ela foi das poucas Amizades (com A maiúsculo) que eu construí naquela faculdade. É das melhores pessoas que por lá pára e, seja o que for que o futuro nos reserva, sinto que construímos uma ligação para a vida. Apoiamo-nos muito durante este tempo que passámos juntas, talvez por partilharmos muitos dos mesmos problemas.
Amanha começa a Queima e lá estarei eu para a abertura oficial. É a Serenata que a inaugura e muito bem inaugurada, diga-se. Vai ser tempo de celebrar a amizade, as de sempre e as mais recentes, de rever velhos amigos (aqueles que só se encontram exclusivamente na Queima , em que fazemos promessas mutuas de, "num dia destes", combinarmos um café que nunca chega a acontecer), de dançar, de rir e de chorar de emoção, de beber, de viver.
E pronto, grandes loucuras se prevêem. Mas loucuras das boas, claro!

Tua

(Ainda) Sou tua.




Ainda.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

EU VOU!


Queima das Fitas Porto 2010

Eu vou (todos os dias)! E vocês?

terça-feira, 27 de abril de 2010

All rights reserved #3

They say it's the most beautiful sunset in the world. *













* Ricks Cafe, Negril, Jamaica


I think I need a sunrise. I'm tired of the sunset.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Agitação

Hoje caí para o lado. Quer dizer, não caí porque alguém me segurou e também se caísse, não seria para o lado, mas para trás, mas adiante. Não sei o que se passou. Não sei se foi quebra de tensão, falta de açúcar, não sei. Só sei que estava na loja do meu queridissimo ex-professor de educação física, acompanhada por uma amiga, quando, de repente, comecei a sentir uma tontura nunca antes sentida. Para além disso, comecei a suar como se não houvesse amanha e, pior de tudo, deixei de ouvir. Sim, eu não ouvia nada do que se passava à minha volta. Foi um bocado assustador. Não fosse o meu herói (ou seja, o meu ex-prof.) reparar que as pernas me estavam a falhar e aparecer, no momento certo, atrás de mim, eu tinha-me estatelado ali mesmo no chão da loja. Depois aos poucos lá fui melhorando. Apanhei um táxi até casa (impecável o senhor, deixem-me que vos diga), descansei um bocadinho e depois tive mesmo de ir à aula de Estatística porque se faltasse mais uma vez corria o risco de reprovar à cadeira. Bem me disse a minha mãe que eu ando aí a faltar só porque não me apetece ir e hoje, que precisava mesmo de faltar, tive de ir. Enfim...
À vinda para casa, estava eu muito bem à espera do meu autocarro, quando pára um carro à minha frente. Era a minha também queridissima ex-professora de inglês que, sendo agora minha vizinha, me ofereceu boleia para casa. No curto caminho ainda tivemos tempo para falar dos nossos recentes problemas. Ela também sofreu um desgosto amoroso recentemente. E pela primeira vez em tanto tempo senti-me realmente compreendida.

(to be continued...)

domingo, 25 de abril de 2010

25.04 - Liberdade




Diferenças


O problema não é eu não ter ninguém. Porque se calhar até tenho. Se calhar até tenho um ou dois rapazes que mostram algum interesse. Mas a mim, não me interessam. Posso até trocar meia dúzia de mensagens com eles, combinar um café ou ir ao cinema. Mas mais nada. Mais que isso, não. Porque eu não tenho interesse. Porque nenhum deles és tu. Nenhum deles provoca em mim aquilo que tu provocavas. Porque eu não sinto por nenhum deles aquilo que sinto por ti. É esse o problema. É essa a diferença.

sábado, 24 de abril de 2010

One day my prince charming will come rescue me

"I never say a promise
That I don't intent to keep
So when I say forever
Forever is what I mean"

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sem palavras


Hoje, quando acordei, não queria acreditar que o que aconteceu ontem realmente aconteceu.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Crianças

Eu gosto muito de crianças. A sério que sim. E até acho que tenho bastante paciência com elas. Mas fico fora de mim quando estou na presença de crianças descontroladas, mal-educadas e barulhentas, principalmente quando me estou a tentar concentrar em alguma coisa. Foi o que me aconteceu hoje, quando estava descansadinha da minha vida, no café de sempre, a estudar. Eis que entram três meninos, aí com os seus oito ou nove anos, acompanhados pelas respectivas avós. Aquilo só visto. Ora berravam porque queriam pizza em vez de torradas, ora gritavam porque queriam chocolates em vez de pizza, oram cantavam para que toda a vizinhança num raio de 10 km ouvisse, ora lutavam uns com os outros, ora faziam corridas de um lado para o outro do café... E por aí adiante. As avós, claro está, impávidas e serenas. Quer dizer, as avós estavam para lá a falar sobre cozinhados e limpezas e costura. Mas para se ouvirem umas às outras, tinham que berrar. Ou seja, eu que queria continuar o meu estudo, vi-me impedida por causa de três criancinhas irritantes e três avós que não tinham mão absolutamente nenhuma nos netos. E olhem que eu consigo concentrar-me facilmente em lugares barulhentos e movimentados (caso contrário não ia estudar para cafés), mas assim TÃO barulhentos e movimentado, NÃO!
Dizem que os avós são muito liberais com os netos. Ai da minha mãe que chegue a este ponto quando for avó (ainda falta MUITO tempo para isso, óbvio). É que estar a educar um filho, com todo o trabalho e dedicação, para depois chegar a querida da avózinha e o deseducar, não está com nada!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pensar positivo


(Fazer compras faz realmente bem ao ego. Acho que encontrei um bom tema para a minha tese de mestrado.
Hoje sinto-me bem.)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

18.10.09

Hoje faríamos seis meses.
Há precisamente um mês atrás estava com ele. Passamos uma tarde incrível. Lembro-me perfeitamente de sair do carro dele e pensar, enquanto caminhava para casa, no quanto me sentia feliz, no quanto ele (apesar de tudo) me fazia sentir feliz.
E foi a última vez que estive com ele. Foi a última vez que o vi, a última vez que o olhei nos olhos. Precisamente há um mês demos o nosso último beijo, tão intenso quanto o primeiro.
Nunca pensei que as coisas mudassem assim, tão rápido. Costumam dizer que quanto maior a subida, maior a queda. E eu estava no auge da minha felicidade.
O tempo voa... Passaram seis meses. Para mim parece que foi ontem. Aquele domingo, noite de serenata, aquele friozinho na barriga...
Já dizia o Pessoa que o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. O que nós vivemos é o reflexo vivo destas palavras.



sábado, 17 de abril de 2010

Conclusão #8


Gostamos de alguém, porque...
Amamos alguém, apesar de...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

V

Podia escrever sobre muita coisa, muitas pessoas, muitos lugares. Mas hoje, hoje apetece-me escrever sobre ela.
Ela chegou assim de mansinho, como quem não quer a coisa e, também como quem não quer a coisa, foi ganhando um lugar cada vez mais especial no mais profundo do meu peito. Tão especial que se tornou imprescindível. É verdade que nem sempre concordamos, já tivemos as nossas divergências e chegamos até a ter discussões feias. No final, sabíamos sempre que muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa. Gosto dela porque é directa e assertiva. Diz o que tem a dizer, sem papas na língua. Nunca com malícia, é importante referir. Gosto dela porque sabe ouvir. Oh! O que ela já ouviu de mim! Pode nem sempre saber o que dizer, mas para ouvir não há pessoa melhor do que ela. E ouve com atenção, mais, ela ouve com o coração. Já chorei com ela, já caí e precisei da mão dela para me conseguir levantar. Já a vi sofrer e ninguém sabe o quando isso me doeu. E já passamos tão bons momentos juntas, lembras-te? Cometemos algumas loucuras, alguns excessos, dissemos as maiores barbaridades, falamos mal de muita gente, fizemos muitos filmes por aí… Adoro a verdade que está por trás do sorriso dela. Vocês não imaginam, mas o sorriso dela ilumina até as noites mais escuras. Às vezes é fria e nem sempre lido bem com isso. Mas respeito e até admiro, porque às vezes na vida é bem mais sensato olhar certas situações com uma pontinha de frieza. Ela diz que não é pessoa de sentir saudades. Eu sou.
A vida é assim – não pára. Por um motivo ou por outro afasta-nos das pessoas mais importantes. Mas nós continuamos perto, apesar de tudo. E tenho de agradecer ao acaso que a trouxe até mim ou que me levou até ela. E se é verdade que as pessoas entram na nossa vida por acaso, também é verdade que não é por acaso que elas permanecem. Tão diferente mas tão igual a mim… É assim que eu gosto dela.

Dizem que a saudade não dói...

Adorava ter poderes especiais para poder entrar na mente dele e descobrir se ele ainda pensa em mim.
Hoje, em conversa com as minhas amiga, quase desmoronei outra vez. Tive de parar e dizer a mim mesma "não, vais parar de falar nele porque senão já sabes que vais fraquejar". E assim foi. Engoli em seco, respirei fundo e controlei as lágrimas que já estavam a querer vir cá para fora. Peguei num cigarro, levantei-me e fui lá fora.
Continuo sem compreender o que realmente aconteceu. Não, e não sou eu que não estou a querer ver o óbvio. Eu compreendo perfeitamente que as coisas acabem, que ele tenha deixado de gostar de mim ou até que ele tenha arranjado alguém melhor do que eu. São coisas naturais. Só não compreendo o porquê de ele não me querer dizer o que se passou, o que mudou... E mais difícil ainda é aceitar o facto de ele dizer que não consegue falar comigo cara a cara.
Estes últimos dias estive bem, dentro dos possíveis claro. Mas senti-me a recuperar, senti-me com mais força. Hoje foi uma facada nas costas. E um aperto tão forte no coração...


Tenho tantas saudades tuas!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Memories

Inevitável


Todos os dias penso nele. É inevitável. Mas cada dia que passa, para mim, é como que uma batalha ganha. É mais um dia em que consigo viver minimamente bem sem ele, é mais um dia em que não choro por ele, é mais um dia em que resisto em falar com ele.
Ou será, cada dia que passa, uma batalha perdida? Who knows...


O amor perdido não deixa de ser amor. Apenas assume uma forma diferente. Não conseguimos ver o sorriso da pessoa amada, ou levar-lhe comida, ou mexer-lhe nos cabelos ou rodopiar com ela numa pista de dança. Mas quando esses sentimentos enfraquecem, há outro que se sublima. A memória. A memória torna-se a nossa companheira. Alimenta-nos. Agarramo-nos a ela. Dançamos com ela. A vida tem um fim, mas o amor não.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Eu adoro o Pessoa. Ponto.

Mais triste do que o que acontece
É o que nunca aconteceu.
Meu coração, quem o entristece?
Quem o faz meu?

Na nuvem vem o que escurece
O grande campo sob o céu.
Memórias? Tudo é o que esquece.
A vida é quanto se perdeu.
E há gente que não enlouquece!
Ai do que em mim me chamo eu!

domingo, 11 de abril de 2010

«Só vibrando amor e paz»



Diga que me adora
Deixe o orgulho e venha, porque já
Está na hora, da gente se encontrar e sermos um
Mas não demora, que é pra chama não desencantar
Se esvair no ar, e só restar lembrança

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Aura


Hoje a minha aura está diferente. Ou pelo menos foi o que as pessoas comentaram. Claro que não virei a pessoa mais feliz do mundo, assim, da noite para o dia. Mas estou a esforçar-me. Não me sinto tão bem quanto pareço. Mas acho que parecer é um bom primeiro passo. No início era impossível esconder, qualquer pessoa reparava, mesmo os mais distraídos. Agora percebi que tenho de seguir em frente e, a pouco e pouco, vou conseguir superar. Demore o tempo que demorar, mas eu vou conseguir!
Tento pensar positivo, tento acreditar que sou forte. Claro que tenho os meus momentos de fraqueza. Quando o telemóvel toca, a ideia que surge logo é "é ele!". Nunca é, a verdade é essa. E tenho de começar a habituar-me. Tenho de virar a página.
Ontem à noite assumi uma posição e disse tudo o que tinha a dizer (ou quase tudo), sem ficar à espera de uma resposta. E a resposta não chegou, realmente. Ainda assim senti um alivio muito forte. Sei lá... Parece que me sinto mais leve! E hoje essa sensação de leveza fez-se sentir e transmitir aos que estiveram comigo. Descobri que dizer em voz alta frases como "a minha vida não acaba aqui, bola para a frente!" ajuda a interiorizá-las.
Já aceitei que acabou. É certo que tudo acaba, mas há formas e formas de se terminarem as coisas. Lamento muito que ele não me tenha dado a oportunidade de termos uma última conversa. Lamento muito que ele tenha escolhido dizer tudo por telemóvel. Tão frios que são os telemóveis nestas situações. Diz ele que não conseguia, cara a cara.
Guardo grandes recordações dele, nossas. Agora já não existe um nós - existo eu e existe ele. Ele seguiu o seu caminho e com ele levou uma parte de mim. Eu continuo aqui, ainda sem certezas sobre o futuro. Mas se ele me chamasse, agora, para continuarmos a viver a nossa história, eu não pensava duas vezes. Confesso.

What does my day of birth say about me?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Boas respostas

- Que se passa contigo?

- Que se passa? Amores e desamores...

- O eterno vicio humano... Podia querer dizer-te alguma coisa que ajudasse, mas seria tudo opiniões descontextualizadas e moldadas à minha experiência pessoal. Confio em ti para dares a volta! Se o tipo não estiver na tua onda, um mais digno e honrado, montado a cavalo, chegará.

- Esses dignos e honrados, montados a cavalo, já não existem. Desta vez é mais difícil, mas hei-de dar a volta! Mais cedo, ou mais tarde...

- Não te quis estar a dizer isso, mas já és brava por pensares dessa maneira. Confio em ti para dares a volta!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

sábado, 3 de abril de 2010

Nosso

Hoje saí de casa sem rumo, sem companhia... Comecei a andar e o vento gelado a bater-me na cara e no peito. Não me incomodava, senti-me quase como se estivesse morta. Quando dei por mim estava a encaminhar-me para um dos nossos sítios. Nunca tinha percorrido aquele caminho sem ti. Nessa altura apercebi-me que não fazia sentido. Não, não faz sentido. Porque motivo não podemos estar perto de quem gostamos? No outro dia li algures que o destino por vezes une duas pessoas que se amam apenas para depois as separar.
Cheguei àquelas escadas. Lembras-te daquelas escadas? Estivemos lá horas, numa noite. Era domingo e não havia nenhum sitio aberto ali perto. Estava muito frio, mas nós não nos importávamos. Tinhamo-nos um ao outro e isso era mais do que suficiente. Hoje voltei a sentar-me lá. O mesmo frio. Por breves instantes quase senti o teu abraço, a tentar aquecer-me. Estive ali sentada durante muito tempo. Chorei. Chorei muito. O frio foi mais forte por isso levantei-me e fui ao nosso café. Também nunca lá tinha entrado sem ti. Por instinto, dirigi-me àquela mesa, à nossa mesa. Acabei por não me sentar lá, achei que seria ainda mais difícil. Sentei-me então noutra mesa. Pedi um café ao empregado de sempre. Lembras-te do empregado? Tu costumavas chamar-lhe Zé, em tom de gozo. Acho que até ele estranhou ver-me ali sozinha, sem ti. O café chegou (o Zé sempre me serviu muito rapidamente, lembras-te? Tu dizias que ele gostava mais de mim do que de ti. E agora tem razões para isso - tu abandonaste-o. Eu continuo aqui...). Não aguentei. Voltei a desmoronar. A olhar para aquela mesa lembrei-me de tudo. Adoravas envergonhar-me a frente das pessoas. Escolhias sempre as horas em que o café enchia para fazeres as figuras mais tristes. Eu chamava-te estúpido e dizia que te odiava. E ria, ria, ria... Tu fazias-me rir, sempre! Mesmo quando discutíamos. Agora que não te tenho, agora que te perdi, perdi também a vontade de rir. A minha gargalhada já não tem o fogo que tinha. Os meus olhos perderam o brilho.
Fazes-me falta. Já te tinha dito?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia sim, dia não

Se ontem foi um dia em que a esperança imperou, um dia em que eu me achei capaz de superar tudo isto que me tem acontecido, hoje, volta tudo ao normal. Ontem não chorei uma única lágrima, coisa que já não acontecia há mais de uma semana. Hoje acordei com uma enorme vontade de chorar. Sinto um aperto muito forte no peito, às vezes parece que me falta o ar.
Se vocês soubessem a falta que ele me faz. Se vocês soubessem o quanto eu gosto dele. Nem eu consigo explicar! Sinto-me fraca por não conseguir superar isto de uma vez por todas. Sinto-me incompreendida. E pior que isso, ainda não consegui aceitar esta situação. Preciso de uma conversa, nem que seja uma última conversa. Só assim vou conseguir guardar tudo numa gaveta, tranca-la e deitar a chave fora. É tão difícil ser deixada assim, sem resposta, como quem deita fora algo que já não serve, que já não presta. Às vezes é assim que penso - que não presto, que não lhe sirvo, que não fui suficientemente boa para ele, que não dei tudo o que podia dar, que não dei o meu máximo. Se calhar as coisas nem são bem assim. Não sei. Mas preciso de arranjar uma explicação, não vou conseguir seguir em frente sem ter uma explicação. Sinto-me tão no fundo do poço... Algum de vocês me percebe?!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tempo de mudar

Tenho de mudar. E, acreditem ou não, eu vou conseguir. Vou conseguir deitar tudo para trás das costas e esquecer. Sim, esquecer o que me une a ele. Às vezes sinto-me realmente estúpida. As pessoas deviam efectivamente vir com um manual de instruções. Porque é que quando nos partem o coração, quando nos fazem sofrer assim tanto não conseguimos simplesmente esquecer e seguir em frente? Eu, pelo menos, não consigo. É que, apesar de tudo, continuo a gostar dele da mesma maneira, a quere-lo, a desejá-lo com todas as forças. Sobretudo, a desejar que o tempo pudesse voltar atrás, só para ter oportunidade de aproveitar com a máxima intensidade cada minutinho passado com ele.
Agora acabou, eu sei. A minha vida não está bem. Não posso negar que o principal motivo é ele, mas não é só isso. Ainda assim, se eu não fizer por mudar, ninguém o vai fazer por mim! É tempo de levantar a cabeça porque, como diz a música, a vida não para. Tenho 19 anos e muitos desgostos passados. Tenho 19 anos e ainda muitos desgostos por passar. Tenho 19 anos e uma longa vida à minha espera. É certo que é difícil mudar, ainda mais para mim que não aceito facilmente as mudanças. Mas há fases em é inevitável mudar. Esta é uma delas. Tenho de dar um rumo à minha vida, decidir finalmente aquilo que quero. E, o mais importante e, ao mesmo tempo, o mais complicado: interiorizar que, de facto, ele tem de ser esquecido.
Enfim... Hoje vou sair, vou ouvir a melhor música que existe para relaxar e sentir a paz no meu espírito. Hoje é dia para consciencializar a mudança. Amanhã será dia de agir.
Desejem-me sorte!

A vida é para quem topa qualquer parada e não para quem para em qualquer topada.
Bob Marley