terça-feira, 16 de abril de 2013

Aquele momento em que concluis que aquela pessoa de quem tu gostas muito, demasiado, genuinamente, te trás mais coisas más do que boas. Não em quantidade (porque as coisas más são efectivamente menos), mas em força. As coisas boas já não se sobrepõem às más, já não as anulam. Percebes que sofrer é uma opção e que não queres seguir esse caminho. E nessa altura choras. De tristeza, de desapontamento mas, acima de tudo, de alívio. Admites que o "SE" é do tamanho do oceano que vos separa. Pões um ponto final, fazes juras e promessas a ti mesma e segues em frente. Não olhas para trás porque sabes que se o fizeres, jamais voltarás a olhar para a frente.

"Fim!"

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Oito meses depois

Se o final valer a pena, o caminho não importa.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Carta que nunca te escrevi #3

Levou algum tempo, mas percebi. Ao fim destes meses que pareceram anos - meses que me envelheceram mais do que os vinte e dois anos que já vivi - percebi que me apaixonei pela imagem que criei de ti. Idealizei-te uma pessoa que poderás não ser. E assim criei expectativas que poderás não ser capaz de cumprir, porque és humano e ou humanos falham ou simplesmente por não teres interesse. E isso não é condenável. Não te posso condenar por não seres a pessoa que eu queria que tu fosses. E então, ao fim deste tempo todo, percebi que tenho duas opções: ou aprender a amar a pessoa que és e não aquela que eu idealizei que serias ou, então, esquecer-te, simplesmente. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

frio

É engraçado como consegues suportar o frio do inverno, consegues suportar a água gelada do mar do norte, consegues suportar o vento e a chuva gelados. Mas quando se trata da frieza de uma pessoa que te é querida, custa tanto suportar.