Não sou perfeita. Aliás, sou muito imperfeita. Já cometi muitos erros. Já fiz muita coisa que nunca devia ter feito e que depois me arrependi. Já magoei muitas pessoas. E tenho medo de o fazer outra vez. Tenho muito medo de desiludir os que gostam de mim. Tenho medo de perder os meus, tenho medo que eles se afastem de mim. Não sou perfeita, nem pretendo ser. Porque sei que ninguém o é nem ninguém nunca o conseguirá ser. A imperfeição está na essência do ser humano. Mas queria ser uma pessoa mais equilibrada. Queria ter mais noção daquilo que faço. Queria pensar mais antes de agir. Queria ser mais racional e menos sentimental. Porque eu sei que já agi muitas vezes sem pensar nas consequências dos meus actos. Sei que muitas vezes, sem querer, fui egoísta. Sei que já fiz sofrer amigos e que já optei pelo meu bem-estar em prol do deles. Tenho medo de ficar sozinha. Tenho medo de chegar a um ponto em que as pessoas já não queiram estar perto de mim, em que as pessoas já nem se preocupem comigo, em que me achem um “caso perdido” e em que, perante isso, me olhem com indiferença. Quero e preciso que me digam quando acham que eu estou errada, quando não gostam de determinada coisa que eu faço ou digo, quando acham que estou a optar pelo caminho mais escuro.
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