sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dizem que a saudade não dói...

Adorava ter poderes especiais para poder entrar na mente dele e descobrir se ele ainda pensa em mim.
Hoje, em conversa com as minhas amiga, quase desmoronei outra vez. Tive de parar e dizer a mim mesma "não, vais parar de falar nele porque senão já sabes que vais fraquejar". E assim foi. Engoli em seco, respirei fundo e controlei as lágrimas que já estavam a querer vir cá para fora. Peguei num cigarro, levantei-me e fui lá fora.
Continuo sem compreender o que realmente aconteceu. Não, e não sou eu que não estou a querer ver o óbvio. Eu compreendo perfeitamente que as coisas acabem, que ele tenha deixado de gostar de mim ou até que ele tenha arranjado alguém melhor do que eu. São coisas naturais. Só não compreendo o porquê de ele não me querer dizer o que se passou, o que mudou... E mais difícil ainda é aceitar o facto de ele dizer que não consegue falar comigo cara a cara.
Estes últimos dias estive bem, dentro dos possíveis claro. Mas senti-me a recuperar, senti-me com mais força. Hoje foi uma facada nas costas. E um aperto tão forte no coração...


Tenho tantas saudades tuas!

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