Hoje a minha aura está diferente. Ou pelo menos foi o que as pessoas comentaram. Claro que não virei a pessoa mais feliz do mundo, assim, da noite para o dia. Mas estou a esforçar-me. Não me sinto tão bem quanto pareço. Mas acho que parecer é um bom primeiro passo. No início era impossível esconder, qualquer pessoa reparava, mesmo os mais distraídos. Agora percebi que tenho de seguir em frente e, a pouco e pouco, vou conseguir superar. Demore o tempo que demorar, mas eu vou conseguir!
Tento pensar positivo, tento acreditar que sou forte. Claro que tenho os meus momentos de fraqueza. Quando o telemóvel toca, a ideia que surge logo é "é ele!". Nunca é, a verdade é essa. E tenho de começar a habituar-me. Tenho de virar a página.
Ontem à noite assumi uma posição e disse tudo o que tinha a dizer (ou quase tudo), sem ficar à espera de uma resposta. E a resposta não chegou, realmente. Ainda assim senti um alivio muito forte. Sei lá... Parece que me sinto mais leve! E hoje essa sensação de leveza fez-se sentir e transmitir aos que estiveram comigo. Descobri que dizer em voz alta frases como "a minha vida não acaba aqui, bola para a frente!" ajuda a interiorizá-las.
Já aceitei que acabou. É certo que tudo acaba, mas há formas e formas de se terminarem as coisas. Lamento muito que ele não me tenha dado a oportunidade de termos uma última conversa. Lamento muito que ele tenha escolhido dizer tudo por telemóvel. Tão frios que são os telemóveis nestas situações. Diz ele que não conseguia, cara a cara.
Guardo grandes recordações dele, nossas. Agora já não existe um nós - existo eu e existe ele. Ele seguiu o seu caminho e com ele levou uma parte de mim. Eu continuo aqui, ainda sem certezas sobre o futuro. Mas se ele me chamasse, agora, para continuarmos a viver a nossa história, eu não pensava duas vezes. Confesso.
Tento pensar positivo, tento acreditar que sou forte. Claro que tenho os meus momentos de fraqueza. Quando o telemóvel toca, a ideia que surge logo é "é ele!". Nunca é, a verdade é essa. E tenho de começar a habituar-me. Tenho de virar a página.
Ontem à noite assumi uma posição e disse tudo o que tinha a dizer (ou quase tudo), sem ficar à espera de uma resposta. E a resposta não chegou, realmente. Ainda assim senti um alivio muito forte. Sei lá... Parece que me sinto mais leve! E hoje essa sensação de leveza fez-se sentir e transmitir aos que estiveram comigo. Descobri que dizer em voz alta frases como "a minha vida não acaba aqui, bola para a frente!" ajuda a interiorizá-las.
Já aceitei que acabou. É certo que tudo acaba, mas há formas e formas de se terminarem as coisas. Lamento muito que ele não me tenha dado a oportunidade de termos uma última conversa. Lamento muito que ele tenha escolhido dizer tudo por telemóvel. Tão frios que são os telemóveis nestas situações. Diz ele que não conseguia, cara a cara.
Guardo grandes recordações dele, nossas. Agora já não existe um nós - existo eu e existe ele. Ele seguiu o seu caminho e com ele levou uma parte de mim. Eu continuo aqui, ainda sem certezas sobre o futuro. Mas se ele me chamasse, agora, para continuarmos a viver a nossa história, eu não pensava duas vezes. Confesso.
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