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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Do Natal

Este ano não houve post especial para o Natal. Porque não me apeteceu e porque acho que chega de hipocrisias!
Estamos em crise, as pessoas estão tristes e isso foi bastante claro nesta época. O meu Natal foi diferente. Foi pior. Porque foi mais vazio, e aqui não falo só no sentido material. Falo no espirito. Nas pessoas que estiveram ausentes. Na falta de esperança.
Claro que é sempre bom estarmos com a familia, mesmo que sejamos cada vez menos. Sabe bem reencontrar aquelas pessoas que só vemos neste dia do ano. Óbvio que este ano o centro das atenções fui eu, por estar a fazer Erasmus e, por isso mesmo, ter montes de novidades.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Inacreditável

Ontem à noite aconteceu o impossível. Uma situação demasiado surreal para acontecer num país desenvolvido como é a Espanha. Estamos na Europa, meus senhores! Não num país de terceiro mundo. Aliás, creio que nem nesses países situações destas acontecem. Discriminação? Em pleno século XXI? Onde é que vamos parar assim?
Sim, estou mesmo revoltada.
Pelo menos escrevemos no livro de reclamações. Pode ser que a brincadeira não saia impune.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

11.09

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dia Mundial da Fotografia







(Eu sei que foi ontem, mas mais vale tarde que nunca!)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Porque é que os professores mais interessantes da minha faculdade (ainda) não me dão aulas?

Chapéus há muitos – o caso do papacete

Andamos cansados da seriedade com que temos de nos comportar, fruto da mensagem multidiária de que a situação do país é grave, de que a da Europa é preocupante e de que o mundo, no seu geral, é uma merda.
Não partilho. Pode ser que seja verdade, mas não partilho. E acho que nos devemos rir, que devemos achar piada a tudo e a nada, que devemos aprender com os brasileiros, que se divertem por dá cá aquela palha, que acordam divertidos, fogem dum tiroteio num autocarro, arrancam à pressa num semáforo a fugir dum pivete, largam uma nota mal são abordados por essa omnipresente figura das grandes metrópoles que é o bandjido (assim mesmo, com j, de acordo com o meu desacordo ortográfico), e à noite se deitam felizes e com a sensação do dever cumprido.
Assim é que é, assim é que deve ser, e por isso venho propor rirmo-nos com a coisa mais sisuda de todas. E qual é essa coisa? De acordo com uma sondagem que nunca fiz, é a religião. Proponho-me analisar um assunto que não vi ainda ocupar ninguém: o da relação entre a religião e os chapéus – porque chapéus há muitos, e religiões também.
A religião é uma coisa muito séria. É por isso que na missa não nos podemos rir. É também uma coisa muito difícil. Veja-se o dogma da Santíssima Trindade, em que três são um e um é três – que é, portanto, a conta que Deus fez. Deus, por sua vez, também é a Santíssima Trindade, que também é Deus, sem que sejam, no entanto, a mesma coisa, porque nenhum deles é coisa, mas espírito.
Vê-se ainda que é um assunto muito complicado quando atentamos no facto de ser a Terra Santa o único lugar do mundo que nunca esteve em paz. E há também as guerras santas, que são guerras cheias de raiva e com muitas bombas como todas as guerras.
Pior do que uma guerra santa só os santos em guerra – mas esses não podem, porque estão no céu, que, por definição, é todo o contrário de tudo o que é mau. E a prova do que digo é que é possível haver um dia de todos os santos, mas seria impossível o dia de todos os políticos ou de todos os adeptos de clubes de futebol.
Mas a parte em que a religião se torna mais labiríntica é quando atentamos no que se passa com os chapéus. Os padres normais, que estão para a igreja como os soldados rasos para o exército, não usam chapéu. Têm, em vez dele, de ostentar uma pelada circular geometricamente situada no cocuruto da cabeça, modo de arrefecimento do espírito que arrastam dos tempos em que eram os únicos com acesso à instrução e ao pensamento.
Os religiosos de convento usavam um capuz, que simbolizava a singeleza, tal como os pés descalços. Os mais devotos eram, por consequência, os Capuchinhos e os Franciscanos dos Pés Descalços. (Os frades das Caldas vieram muito depois e não contam para este ranking).
Quando se sobe na hierarquia sobe a categoria do chapéu, até chegarmos à mitra, espécie de bicórnio ostentado pelos bispos. A mitra é imponente e a sua grandiosidade, que ocupa quase um terço do bispo, não visa simbolizar a opulência, mas apenas aumentar-lhe tamanho, de modo a pô-lo mais perto de Deus.
É por isso que se torna incompreensível, à luz deste princípio hierárquico do tamanho dos chapéus, que o chefe supremo da Igreja Católica envergue aquela meia-tigela colada ao couro cabeludo.
Pode supor-se, por exemplo, que já não seria sustentável, no sentido gravitacional do termo, um chapéu ainda maior do que a mitra; ou que, sendo o Sumo Pontífice infalível, já não precisasse de ostentar tanta pompa recorrendo a um truque, afinal, tão infantil.
Infantil, sim: veja-se como as crianças se fascinam com os chapéus dos palhaços, como a Coca-Cola lhes dedica gamas impressionantes de bonés, como se divertem a fazer chapeletes de papel.
Mas prossigamos no desvendar da razão de ser daquela meia-lua que, como noutros tempos noutros papas, encima hoje a cabeça de Ratzinger.
Pode ser, afinal, que se destine apenas a cobrir a pelada papal, trazida involuntariamente do tempo em que era um simples pároco de aldeia. Enfim, talvez sirva em última análise como capacete, suavizando possíveis pancadas com que alguns paranóicos tentam atingir o Santo Padre à quarta-feira na Praça de S. Pedro.
Ignoro o nome daquele chapelete que é, no fundo, a imagem de marca do Papa. Proponho, por isso, chamar-lhe papacete. “Olha, lá vai ele: o Papa no seu papamóvel com o seu papacete!”, grita a turba nos 4 recantos dos 5 continentes à passagem de Sua Santidade.
Sou a favor da coragem do Papa para alterar alguns dos anacronismos da Igreja Católica, a começar pela interdição do sacerdócio das mulheres e pelo casamento gay nos curas. Mas já sou visceralmente contra o ímpeto reformista que ousasse pensar em pôr de lado o papacete. Mudar, sim – mas tanto não.


Luís Fernandes (daqui)

domingo, 5 de junho de 2011

Siga VOTAR!

Mais do que um direito, é um dever. Não se esqueçam! Ah, e não votem em branco nem nulo... Se não gostam de nenhum dos "grandes", votem num dos mais "pequeninos". É isso mesmo que eu vou fazer.

sábado, 12 de março de 2011

Irmã

Nunca pensei passar por uma situação destas. Sempre me preocupei com a Natureza e com a sua destruição, sempre disse que se o Mundo acabar vai ser assim - com catástrofes por todo o lado, sempre disse que o Homem, mais cedo o mais tarde, se ia arrepender de ser assim tão insensível e tão despreocupado. Mas nunca me imaginei assim. Nunca me imaginei a sentir-me tão impotente. A minha irmã está lá. Longe. Só temos notícias dela quando ela consegue aceder à internet. Sinto um aperto no coração constante. Sabemos que a cidade onde ela estava, estava a ser evacuada. Sabemos que ela ia tentar apanhar um avião para um sítio mais seguro. Mas não sabemos se conseguiu. Não sabemos como as coisas estão neste momento, com as evacuações e, muito provavelmente, o pânico generalizado.
Tenho muito medo. Quero muito ter a minha irmã em casa, o mais rapidamente possível. Se fosse crente, rezava. É nestas situações que gostava de acreditar em Deus.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Só para contar que...





... Fiquei colocada na minha primeira opção para Erasmus! O que quer dizer que, no máximo daqui a meio ano, estarei a habitar em Granada.
Estou muito feliz! Acredito que vai ser uma grande experiência.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Confirma-se

Vou mesmo fazer ERASMUS. Já estou a tratar da pré-candidatura e estou completamente histérica. Fui hoje a uma sessão de esclarecimento sobre os programas de mobilidade que a minha faculdade tem e, o que eu queria mesmo, era ir para o Brasil. O único problema é que a probabilidade de me darem bolsa é muito baixa. Depende do Santander que, de vez em quando, lá se lembra de dar umas bolsas. Mas normalmente são poucas. No ano passado foram 5 estudantes para o Brasil e duas delas não tiveram bolsa. Posto isto, vou mesmo para mais pertinho. Só que ainda não sei para onde... Alguém tem sugestões?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Oslo


Depois de ver este programa - no qual o meu primo é um dos entrevistados - fiquei com ainda mais vontade de conhecer Oslo, Noruega. O espirito da cidade agradou-me. Só não gosto do facto de quase não haver horas de sol. Fora isso, acho que iria gostar muito de lá passar uma temporada. O meu primo adora aquilo. Já lá está há uns anos. É actor e também trabalha como educador de infância. E a vida tem-lhe corrido bem.
Às vezes apetece-me mudar radicalmente de vida. Pôr-me a andar deste país, com uma mochila às costas, e procurar realizar sonhos. Quem sabe um dia.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Das eleições

O problema dos portugueses é que são conformistas. Não gostam de mudar, preferem continuar mal a arriscar. Não votam porque acham que não é o seu vota que "vai fazer a diferença". Por isso é que eu acho que devia ser obrigatório votar. E eu não sou exemplo para ninguém, porque nos dois últimos actos eleitorais não votei. Mas hoje fui à escola que ficava nos quintos dos infernos exercer o meu dever cívico - sim, porque votar é muito mais do que um direito - de voto.
Se fiquei contente com os resultados? Não. Se já estava à espera? Totalmente. O problema é que muitas das pessoas que se mostram descontentes nem se deram ao trabalho que levantar o rabo do sofá para ir votar. E essas, meus caros, não têm o direito de ficar descontentes com que quer que seja. Se o direito de voto existe é precisamente para isso: para as pessoas poderem mudar o que acham que está errado.
País pequenino, o nosso. E não falo de Geografia, falo de Alma.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dizem por aí...

Desde sempre...

A partir de agora!

... que agora sou Peixes. Como?! "Faxabôr" de me explicar um bocadinho melhor, sim, como se eu fosse mesmo muito burra! Por amor da Santa! Vão agora dizer-me que vivi 19 anos, quase 20 (ai meu Deus que estou a ficar velha!) enganada?! Era o que mais me faltava agora. Já não me bastavam os exames, a situação do meu pai, o desgaste amoroso... e agora ainda tenho que lidar com uma mudança súbita de signo? No way! Ainda por cima a explicação que deram parece um bocadinho estúpida. Para quê isto agora? Mais valia deixarem o pessol na ignorância. O que é que me interessa se a força gravitacional da Lua fez a Terra oscilar no seu eixo, criando um salto de um mês no alinhamento das estrelas? E porque é que tinham que inventar outro signo? Ainda por cima com um nome tão agradável como Serpentário.
Juro que estou revoltada. E não, não é porque não tenho mais nada com que me preocupar.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sobre a morte do Carlos Castro

Hoje à tarde, quando acordei, desenrolou-se a seguinte conversa com a minha mãe:

Ela: Ainda bem que acordaste! Tenho imensas novidades para te contar!
Eu: ...
Ela: Sabes aquele jornalista das revistas cor-de-rosa, extremamente irritante - o Carlos Castro?
Eu: Morreu?!
Ela: Foi encontrado morto, num quarto de um dos melhores hotéis de NY.
Eu: A sério?! Mas como?...
Ela: Consta que estava lá de férias com o namorado, um miúdo de 20 e poucos anos, manequim. Parece que tinham um jantar combinado com uma filha de um jornalista, de quem eram amigos. Ela foi ter com eles ao hotel e cruzou-se com o miúdo. Achou que ele estava com uma expressão estranha e perguntou pelo Carlos. Ao que ele respondeu "O Carlos hoje já não sai mais do quarto" e foi-se embora. A amiga achou por bem saber o que se passada e dirigiu-se ao gerente do hotel. Após várias tentativas de o contactarem via telefone, foram ao quarto. E ai depararam-se com um cenário macabro: um poça de sangue enorme, o Carlos Castro morto e - o mais terrível da cena - castrado.

Não haja dúvida que uma notícia destas me deixou logo bem acordadinha. Depois de investigar alguma coisa sobre o tal miúdo, descobri que afinal ele é o Renato Seabra, manequim em início de carreira, lançado recentemente pelo programa de televisão Face Model of the Year, no qual aliás ficou em terceiro lugar. Tem 21 anos e está (ou estava) quase a acabar a licenciatura em Ciências do Desporto. No final do dito programa de televisão, foi imediatamente agenciado pela Fátima Lopes e afirmava querer conciliar a moda com a sua área de formação académica.
Ora muito bem, há aqui qualquer coisa que não bate certo. O que é que leva um aparente promissor jovem de 21 anos a envolver-se numa situação destas? É certo que ainda não se sabe se a mutilação sexual foi cometida antes ou depois do assassinato - pormenor esse que faz toda a diferença - mas, ainda assim, porquê? Ele fugiu e foi mais tarde encontrado com ferimentos nos pulsos que indicavam tentativa de suicido. Tenho para mim que esta história é ainda mais complicada do que aquilo que parece. Aguardo ansiosamente desenvolvimentos.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Happy New Year!


Parece que é unânime - 2010 teve mais contras do que prós. A crise foi global e, no meu caso particular, 2010 foi um ano de aprendizagem e crescimento. Se houve ano que mudou a minha vida, foi sem dúvida este que está agora a terminar. E uma coisa é certa, foi um ano tudo menos monótono.
Feliz ou infelizmente, sou uma pessoa totalmente diferente daquela que era no início deste 2010. Grande parte do meu lado ingénuo e inocente ficou para trás. Aprendi muito com os meus erros e com as minha desilusões. Aprendi que, nesta vida, não podemos dar nada como garantido. Aquilo que é nosso hoje muito provavelmente não o será para sempre. Graças a essa conclusão, cresci. Aprendi a superar as adversidades de uma outra forma. Aprendi a levantar-me, por mais dolorosa que tivesse sido a queda. Foi, sem sombra de dúvidas, uma lição para a vida.
Os meus objectivos mudaram, algumas das minhas crenças também. A minha própria forma de ver vida alterou-se de forma significativa. Não sou a mesma. Mas é isto que o passar do tempo tem de bom - muda-nos. E vai deixando marcas, cicatrizes, recordações boas e más, que nos tornam pessoas maiores, mais crescidas, mais audazes, com mais vivências, com mais histórias para contar. 2010 não foi fácil, não! Mas eu consegui ultrapassá-lo e, mais que isso, consegui vivê-lo. E devo sentir-me orgulhosa por isso. Até porque nem tudo foi mau. Tive (tenho) grandes pessoas ao meu redor, a quem devo muito. Com essas pessoas, passei grandes momentos. Graças a essas pessoas, tive (quase) sempre um ombro amigo onde pude chorar à vontade sem vergonhas ou pudores. Essa pessoas vão ficar para sempre comigo, mesmo que um dia se vão embora. Porque fazem parte de mim.
Os astros dizem que novo ano vai ser dos melhores de sempre, como forma de compensação para este que está agora a findar. Só coisas boas: trabalho e dinheiro no seu auge, saúde estável e consta que o homem ideal está por aí a rondar - esta última parte é que eu dispensava (estou tão bem sozinha!), mas pronto, não se pode ter tudo.
Espero, sinceramente, e desejo com todas as minhas forças que 2011 seja melhor em tudo. Mas mesmo que não seja, eu estarei cá para o viver. Quanto a vocês, desejo-vos o melhor que a vida vos possa oferecer. E ainda acredito que, todos juntos, podemos (re)construir um mundo melhor. Feliz Ano Novo!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Gosto muito

14 a 20 de Novembro, mudem a vossa foto de perfil por uma imagem de banda desenhada ou bonecos da vossa infância e convidem os vossos amigos a fazer o mesmo. O objectivo do jogo? Não ver nenhuma cara no facebook mas uma verdadeira invasão de lembranças de infância. A ideia é do Jornalista da RTP João Tomé de Carvalho.


Claro que a minha escolha foi esta:

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Revolta

Estive a ver a série Condenados, na SIC, e estou revoltada.
Pronto, era só para dizer isto.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Conquitas

O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquista-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez,
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.

A Tabacaria, Fernando Pessoa