terça-feira, 29 de setembro de 2009

E é isto :)

"Maybe our mistakes are what make our fate. Without them, what would shape our lives? Perhaps if we never veered off course, we... wouldn't fall in love, or have babies, or be who we are. After all, seasons change. So do cities. People come into your life and people go. But it's comforting to know the ones you love are always in your heart. And if you're very lucky, a plane ride away."


(Ah, querido anónimo, tenho a informar-te que pus os meus queridos amigos a par desta situação e estamos todos a trabalhar arduamente para desvendar a tua identidade. LOL)

domingo, 27 de setembro de 2009

Foi

"Foi como foi e o que se passou, passou
Memórias que ficaram, cicatrizes que deixou

Melhores dias se esperam, conto o melhor p'ra ti

Deito a semente à terra mas é para a ver florir"






Se parar é morrer, posso gritar "EU EXISTO"!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Hoje...

"Eu sou a primeira e a última
Eu sou a venerada e a desprezada
Eu sou a prostituta e a santa
Eu sou a esposa e a virgem
Eu sou a mãe e a filha
Eu sou os braços da minha mãe
Eu sou a estéril e os meus filhos são numerosos
Eu sou a bem casada e a solteira
Eu sou a que dá à luz e a que jamais procriou
Eu sou a consolação das dores do parto
Eu sou a esposa e o esposo e foi o meu homem quem me criou
Eu sou a mãe do meu pai
Sou a irmã do meu marido e ele é o meu filho rejeitado
Respeitem-me sempre
Porque eu sou a escandalosa e a magnifica."


Hino a ísis, século III ou IV (?)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Praxes

"Declaração conjunta dos órgãos de gestão

Os órgãos de gestão da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto vêm por este meio tornar público e notório o seu repúdio por toda e qualquer actividade dita de "praxe académica" que envolva humilhação, rebaixamento ou alguma outra forma de menorização de outrem, ainda que realizada sob presumido consentimento dos visados, porquanto se entende que a prática desse tipo de actos, seja de forma simulada ou efectiva, é incompatível com valores que a Faculdade procura formar e que são indissociáveis do exercício das profissões de base social e humana, de que é exemplo magno o respeito pelo outro.
Mais, além de por vezes propenderem para a tipificação de crimes públicos, os actos em causa são sempre atentatórios de direitos inalienáveis de quem a eles está submetido e de quem a eles assiste, designadamente daqueles consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se estabelecem os deveres de salvaguarda da igualdade de direitos, de protecção da dignidade e valor da pessoa humana, e de acção para com o outro em espírito de fraternidade.
Dando eficácia à deliberação conjunta dos órgãos da Faculdade, esta declaração será tornada pública pelo Conselho Directivo no início de cada ano escolar, pelos meios que melhor garantam a sua ampla disseminação junto da comunidade académica.

Porto, 15 de Julho de 2009

Os presidentes dos órgãos de gestão da FPCEUP"


Creio que os queridos Senhores Doutores (como eles gostam, ou melhor, exigem ser tratados) da minha ainda mais querida Faculdade, ainda não têm conhecimento deste documento.

?

Quem és tu, Anónimo?

-.-

É oficial. Estou sozinha. Quando preciso de um pequeno favorzinho, onde estão as amigas? Não estão. Assim, fácil! Como se custasse muito ir comigo à minha faculdade só para eu ir ver os meus horários. Como se não bastasse o facto de grande parte dos meus amigos se terem ido embora, os que ficaram é como se também tivessem ido! Enfim... Umas põem os namorados à minha frente, outras vêm com a história do "ah e tal sou muito concorrida, não tenho tempo para ti". E eu, como sempre, acabo sozinha. Fixe! Será que ninguém entende que eu estou um bocado perdida nesta minha nova fase?!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pain

De repente comecei a chorar muito. As lágrimas caiem-me a uma velocidade nunca vista. Estou a soluçar compulsivamente e já sinto a respiração a falhar. Tenho o coração apertado. Dói-me muito. Ninguém sabe o que sinto. Ninguém sabe o que é amar alguém com todas as forças e não poder admiti-lo. Ninguém sabe o que é amar alguém e saber que esse alguém só nos usa para satisfação de algumas das suas necessidades. Ninguém sabe o que é estar desesperada ao ponto de achar que isso “é melhor que nada”.

domingo, 13 de setembro de 2009

A despedida

Estávamos todos juntos. Apesar de o negarmos, sabíamos que, inevitavelmente, com as entradas nas diferentes faculdades e nas também diferentes cidades, nos iríamos afastar. Uns mais do que outros, sim!
Sem se me deixar saber porquê, ele decidiu ir-se embora. Logo ele, logo a pessoa de quem eu me vou afastar mais rápida e facilmente. Tentei disfarçar o meu desespero, o meu medo de o perder para sempre. (Sei que é isso que vai acontecer.) Meti-me com ele, disse-lhe para arranjar um sofá bem confortável na futura casa dele em Lisboa porque eu ia aparecer-lhe por lá num destes dias. Ele sorriu e disse que sim, que era só eu lhe mandar uma mensagem quando quisesse. (O que eu queria era que ele não se fosse embora.) Deu-me dois beijinhos. Os últimos. Afastou-se e foi despedir-se do resto do grupo. Eu fiquei a observá-lo. Quando já se tinha despedido de todos, voltou a olhar para mim, com aquele olhar tão especial. Sorriu, acenou e disse-me "Até Lisboa!". Senti uma enorme vontade de chorar, não sei bem porquê. Voltei a disfarçar. Diverti-me muito no resto da noite com os que ficaram por lá. Cheguei a casa. Adormeci. Sonhei toda a noite com ele.
Tenho consciência que o que existia entre nós acabou, se é que chegou a existir. Mesmo assim, odeio, sempre odiei e sempre odiarei despedidas. Se pudesse ficava a vida toda bem agarradinha às pessoas que amo.

Entrei...

... em Psicologia no Porto! Estou feliz apesar dos meus queridos do coração irem todos para fora.

sábado, 5 de setembro de 2009

Conclusão 4#


Se te deitares com o Diabo, acordas no Inferno.