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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

déjà vu

Estava no carro com o meu pai e com os meus tios. Íamos a casa de um grande amigo do meu pai e do meu tio, que fazia anos. (Fui arrastada para lá, como é óbvio, não tinha o menor interesse em ir a uma festa de 60 anos, menos ainda quando tinha gente da minha faixa etária à minha espera para tomar café!). Era de noite e eu, como pessoa desorientada que sou, estava distraída e já não sabia em que sítio da invicta é que estava. De repente, déjà vu! Estava na rua dele. Soltei um "já aqui estive, um dia...". O coração acelerou e fiquei com pele de galinha. Estacionámos o carro. Eu não sabia qual era a casa do amigo do meu pai, mas apercebi-me, à medida que nos íamos dirigindo para lá, que era no prédio dele. Subi as escadas a tremer e pensei mesmo que a qualquer momento ia cair para o lado. Tentei disfarçar. Quando entrámos na dita casa ela era igual à dele. Durante as duas horas e meia em que lá estive, senti-me desconfortável. Afinal eu estava ali, naquela casa que era exactamente igual àquela em que eu estive há mais de seis meses. Mas tão diferente. E, ainda que com mais de vinte pessoas lá dentro, tão vazia. (É assim que me sinto!).

sábado, 16 de fevereiro de 2013

...

Sinto tanto a tua falta! É estranho, estúpido até. Tão pouco tempo juntos, tanto tempo separados e tanta saudade. Faz sentido? Não sei. Mas sei que te sinto dentro de mim, ainda que estejas a milhares e milhares de quilómetros de distância, num outro continente deste mundo que cada vez me parece maior. Sinto tanto a tua falta! Escrevo-o porque não o consigo verbalizar. Talvez porque se o disser em voz alta vou estar a admitir um sentimento que traz consigo muitas outras coisas. Mas é verdade. Fazes-me falta todos os dias desde o dia em que te foste embora. Não me consigo desligar de ti. Acho que é algo místico. Eu acredito no destino, sabes? Não como uma coisa rígida  mas acredito. E tem que haver algum motivo para ele ter decido que ao fim destes anos nos deveríamos encontrar de novo. Tantos anos sem saber de ti, tantos anos sem te ver, sem te pensar, sem te querer. E depois, uma semana mágica e um ano de distância, outra vez. Achas que é o destino a querer testar-nos? Ou a querer testar-me a mim? Estas e muitas mais perguntas para as quais não tenho resposta. A única certeza que tenho é que te quero com tudo aquilo que sou. Todos os dias da minha vida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tristes Notícias

Ontem o lisboeta giro da Tag não me encontrou e eu também não o encontrei a ele. Infelizmente. Algo me diz que aquele simpático rapaz poderia ser o homem da minha vida. Talvez o destino se encarregue de nos juntar. Ou então não. Com a sorte que tenho, mais vale não ter muitas esperanças. Cof cof cof!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O reencontro

Voltaram a encontrar-se. Exactamente duas semanas depois. Na mesma paragem, a mesma hora, à mesma hora. Ele temia que ela já não se lembrasse dele, mas percebeu imediatamente que estava enganado. Ela corou mal se apercebeu da sua presença. Quando chegou, ele perguntou as horas a uma senhora velhinha que também esperava pelo autocarro. A senhora disse que não tinha relógio. Ela, como que instintivamente, respondeu-lhe. São quatro e um quarto. Ele respondeu com um tímido "obrigado", enquanto ela já se sentia arrependida da sua intervenção. Aposto que me vai achar oferecida - pensava. Mas estava tão enganada... Ele tinha adorado ouvir a voz dela de novo, mas desta vez tinha outro gosto, por ser dirigida a si. Depois do dia difícil que estava a ter, aquele pequeno contacto tinha-lhe sabido pela vida.
O autocarro chegou, outra vez. E, outra vez, apesar de estarem com pressa e com pessoas à sua espera, ambos desejavam continuar ali naquele limbo, naquele vai-não-vai-mas-que-quer-muito-ir. O destino (também) era o mesmo: Sonhos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

703: Sonhos

Estavam os dois na paragem à espera do autocarro. Não se conheciam. A única coisa que tinham em comum era aquela espera, que parecia não mais cessar. Ela estava impaciente, notava-se perfeitamente. Ele também mas, ao contrário dela, aparentava estar sereno. Estavam os dois atrasados, tinham os dois pessoas à sua espera e sítios onde já deveriam estar há algum tempo. Estavam há mais de meia hora naquela paragem de autocarro. Não trocaram uma palavra. Apenas um ou outro olhar cruzado. Aproxima-se uma amiga dela. Ele apercebe-se que aquele encontro foi um puro acaso. Ela conta à amiga tudo aquilo que lhe tentou contar, a ele, através dos olhares trocados. Estou aqui há imenso tempo, estou a dar em doida! O meu pai já está à porta de minha casa à minha espera e eu ainda nem tenho as malas feitas! Ele observava-a, atentamente. Ela apercebia-se.
Finalmente, chegou o tão esperado autocarro. Apesar da pressa, ficaram os dois como que desapontados. Ele tinha a sua vida. Ela tinha a dela. Não se conheciam, nunca sequer se tinham visto. Mas, durante aqueles minutos, vivenciaram a mesma experiência, como se estivessem a partilhar uma outra dimensão. Um mundo paralelo. Entraram, enfim, no autocarro que, devido ao monumental atraso, ia apinhado de gente. Constituiu-se uma cena que poderia ter como banda sonora a música do Carlos Paião - Foram juntos no outro dia, como por magia, no autocarro em pé. Iam quase colados um ao outro. Ela estava constrangida. Ele percebeu e deixou escapar um tímido sorriso. Ela sorriu também, baixando imediatamente o olhar.
Mais tarde ou mais cedo, um deles iria sair do autocarro e, muito provavelmente, nunca mais se voltariam a encontrar. Pensavam ambos nisso. Apesar de estarem com pressa, de terem compromissos e de já estarem muito atrasados, não queriam que aquele momento acabasse. Até que o autocarro parou. Era o regresso à realidade. Mas, para espanto de ambos, saíram na mesma paragem. Mesmo querendo continuar naquele limbo, ela acelerou o passo. Tinha o pai à espera e sabia que, tal como ela, ele odiava esperar. Quando chegou à sua rua, como que por instinto, olhou para trás. E lá estava ele. Seremos vizinhos? - era uma questão que flutuava no pensamento dos dois. Ele observava-a, torcendo para que o destino deles fosse o mesmo. Mas viu-a a subir as escadas de um prédio, depois de ter ido a um carro dizer qualquer coisa que ele conseguiu ouvir. Deve ser o pai dela - pensou. Estava certo.
Ela abriu a porta do prédio mas, antes de entrar, olhou para trás. Queria "despedir-se". Olharam-se durante não mais que 10 segundos. Mas foram 10 segundos intensos. Talvez os mais intensos das suas vidas. Ela entrou no prédio e ouviu a porta a bater nas suas costas. Ele continuou a andar. Ambos seguiram os seus caminhos, ambos seguiram as suas vidas. E ainda pensam, os dois, naquele dia em que o autocarro nunca mais vinha. Ainda pensam num possível reencontro. Talvez numa dessas paragens, algures nessa cidade. O autocarro era o 703. O destino? Sonhos.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Rainy days

Não sei se é por estar a chover. Não sei se é porque o brilho do sol ofusca tudo, incluindo os estados de espírito mais tristes. Hoje não há sol, hoje não há brilho. Hoje está a chover e, hoje, eu sinto-me a pior pessoa do mundo.
Hoje apercebi-me que recentemente parti o coração a alguém. Se calhar, sem querer, alimentei esperanças relativamente a uma coisa que nunca poderia acontecer. Na cabeça dessa pessoa, poderia e quando bateu de frente com a realidade, doeu. A mim também doeu, a sério. Não era, de todo, a minha intenção magoá-lo. Hoje apercebi-me também que (também recentemente) me deixei levar pelo momento. Deixei que a libido falasse mais alto que a razão. Estar carente não é desculpa para o rebaixamento. Também hoje marquei um café com ele e apercebi-me no quão feliz fiquei por saber que em breve vou reencontrá-lo. Apercebi-me do quanto ele ainda me afecta e das expectativas que um simples café me traz.
Quem eu quero, a pessoa de quem eu realmente gosto está longe de mim e o futuro encarregar-se-á de o levar para ainda mais longe. Sei que ele não vai voltar, nunca mais.
Magoei a única pessoa que eu sei que me quer e que - tenho a certeza - poderia vir a gostar verdadeiramente de mim.
Da terceira pessoa quase não vale a pena falar. Foi bom, mas foi só uma noite e dificilmente se voltará a repetir.
Está tudo ao contrário. Porquê?
Diz o Instituto Português de Meteorologia que amanhã o tempo já vai melhorar. Espero que o sol volte a brilhar e ofuscar este sentimento tão negro.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

E é isto :)

"Maybe our mistakes are what make our fate. Without them, what would shape our lives? Perhaps if we never veered off course, we... wouldn't fall in love, or have babies, or be who we are. After all, seasons change. So do cities. People come into your life and people go. But it's comforting to know the ones you love are always in your heart. And if you're very lucky, a plane ride away."


(Ah, querido anónimo, tenho a informar-te que pus os meus queridos amigos a par desta situação e estamos todos a trabalhar arduamente para desvendar a tua identidade. LOL)