domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ao ouvido #2


"Eu preciso de ti. Sinto muito a tua falta e gosto mesmo muito de ti. Por favor, não te afastes de mim!"

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Citando Luís Filipe Borges

"A vida começa às sextas."

Piolho, Porto.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dar

Hoje fui dar sangue. Foram fazer uma recolha de sangue à minha faculdade, com o principal objectivo de arranjar um dador compatível com um menino de seis anos que está com leucemia. Mesmo que o dador não seja encontrado (espero que seja!) o sangue recolhido fica "armazenado" e se, por acaso, surgir alguém que precise de um transplante, a pessoa compatível é contactada.
Estava a morrer de medo, sofro sempre por antecedência com estas coisas! Até dormi mal, vejam lá. Enquanto esperava na fila, suava por todos os poros e as pernas tremiam-me. Finalmente chegou a minha vez. A enfermeira, que era um doce, perguntou-me logo "está com um bocadinho de medo, não está?". Não não, que ideia! Afinal não custa nada. Só senti a picada da agulha e até consegui olhar enquanto o meu sangue enchia aqueles três tubinhos que me tinham dado. Quando acabou, perguntaram-me quatro vezes se eu me estava a sentir bem. Começo a achar que tenho ar de pessoa doente (deve ser da palidez da minha maravilhosa pele!).
O que eu quero transmitir com esta história toda é: Pessoal, TOCA A DAR SANGUE! Não custa nada, a sério que não, e com um gesto tão simples podemos estar a salvar uma vida. E imaginem só a sensação de se salvar uma vida! Nem precisam de ir em jejum. Basta terem entre 18 e 45 anos, pesarem mais de 50 quilos e nunca terem feito transfusões de sangue. Tão simples quanto isto!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Conclusão #6


Não há nada que esteja perdido que não possa ser encontrado, se for procurado.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tripé

Ontem fui ao cinema com elas. À última sessão. Com tantos filmes bons à nossa disposição, acabamos por escolher o mais fraquinho. Apetecia-nos uma coisa leve, que nos fizesse rir e que, ao mesmo tempo, nos tocasse no coração. Vimos o Valentine's Day. É giro, mas estava à espera de um bocadinho mais. Ainda assim, rimos muito. É sempre assim quando estou com elas. Falamos sobre tudo, falamos bem e falamos mal. Trocamos e discutimos opiniões (sim, porque somos as três muito diferentes). No final do filme viemos para minha casa (depois de sermos extremamente mal-tratadas e quase escurrassadas por um taxista do seu próprio táxi). Não tínhamos sono por isso vimos mais um filme, que já ia a meio - The Girl Next Door. Este já tinha visto dezenas de vezes, mas gosto dele. Associo às minhas amigas a frase que é associada, no filme, aos três amigos: "We are a fucking tripod!". Somos um tripé. E sabem porquê? Porque tirando uma das pernas, as outras tornam-se inúteis e impotentes.


(Para ser perfeito só faltou a V! We missed you girl!)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval

Lá vou eu feita maluca para Ovar, com uma simples fatiota de cowgirl, apanhar muito frio e quiçá muita chuva. Mas não faz mal, porque é CARNAVAL! E para mim Carnaval é sinónimo de loucura! O do ano passado foi simplesmente ma-ra-vi-lho-so. E espero que o deste ano não desiluda.

Bom Carnaval para todos! E lembrem-se: é Carnaval, ninguém leva a mal.


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Relações | Namorados | Vida

E cá estou eu. Mais um 14 de Fevereiro, mais um Dia dos Namorados, mais um ano. E a mesma situação. Não estou deprimida, estou só carente. Ontem recebi uma prenda especial que me deixou um brilhozinho nos olhos.
Parei para pensar na minha vida. Claro que não é uma vida de sonho (apesar de haver por aí muita gente infeliz que se dava por satisfeito com uma vida como a minha), mas tenho nela muita coisa boa. Tenho um pai e uma mãe que adoro e que, cada um à sua maneira, estão presentes. Tenho uma irmã que é totalmente diferente de mim. Partilhamos muitas brigas, muitas divergências, mas ainda assim, mentiria se não afirmasse que gosto muito dela. A minha família é enorme e não é perfeita. Há alguns desentendimentos e nem todos se dão bem. Felizmente, não tenho problemas com ninguém. Melhor de tudo: tenho amigos. Tenho bons amigos que, até hoje me ampararam todas as quedas. E tenho não uma, mas duas casas (vantagem de ter papás separados). Não sou rica mas vivo confortável. Tenho a oportunidade de poder ser estudante a tempo inteiro. Não preciso de trabalhar para me sustentar. Enfim... devo estar grata com a vida que tenho!
É verdade que, neste momento, neste dia, não tenho um namorado. É também verdade que no ramo afectivo as coisas não me têm corrido propriamente bem. É verdade que me tenho envolvido sempre com as pessoas erradas. E, consequentemente, é também verdade que tenho sido sempre eu quem sai a sofrer desses relacionamentos (ou tentativas de relacionamentos) falhados. Sinto que apesar dos meus tenros (quase) dezanove anos, já sei e já vivi muito. Já passei por muita coisa nesta vida, apesar de pouca gente saber ao que me refiro. Passei muito tempo calada, a guardar tudo para mim. Não falava com ninguém. Não partilhava os meus medos, as minhas angustias, as minhas inseguranças. Eu sempre fui a ouvinte. Não por não me darem a opção de falar, simplesmente eu não queria. Claro que as coisas mudaram. E ainda bem! Acho que se continuasse a absorver tudo e a não transmitir nada, mais tarde ou mais cedo, ia rebentar um problema grave. Aprendi a falar e a partilhar sentimentos. Claro que as pessoas nem sempre sabem o que dizer, claro que nem sempre podem resolver, ou mesmo ajudar a resolver os nossos problemas. Mas só o facto de alguém estar disposto a ouvir-me, ajuda.
O casamento dos meus pais falhou. E eu cresci a ouvir a minha mãe dizer-me que nem metade daquilo que "investimos" nos homens vale a pena. Sempre me disse para não ser como ela e para nunca deixar de estar em primeiro lugar nas minhas prioridades. Leonor, primeiro tu, depois os homens. Por mais que façamos por eles, no final, é como se nada tivéssemos feito, segundo ela. Eu tentei e ainda tento aprender com ela. Aliás, eu concordo com ela. Só não consigo ser assim. Nem sempre consigo pensar em mim em primeiro lugar, sou pouco de mim para mim e muito de mim para os outros. E é isto que me leva a crer que, provavelmente, terei sucesso na minha futura profissão. Mas também é isso que me tem tornado uma pessoa tão sofrida. A ferida pode sarar, mas as cicatrizes permanecem. Perdoo mas não esqueço, paro de chorar mas não paro de sofrer.
Isto tudo para dizer que não, que realmente não ligo ao Dia dos Namorados. No entanto, é impossível deixar de pensar que, se as coisas não tivessem corrido mal, eu não estaria aqui sozinha neste momento. Ainda é tudo muito recente para mim, ainda estou na fase de recobro. É verdade que as relações começam e acabam. É verdade que as pessoas entram e saem das nossas vidas a uma velocidade incrível e, quando damos conta, já é tarde demais para alterarmos isso. E é inevitável: há pessoas mais importantes que outras, há pessoas mais especiais. Não assumimos posições iguais perante todas as pessoas que fazem parte da nossa vida. E por isso é que dói muito mais assistir às partidas de uns do que de outros.

Feliz Dia! Não só para os namorados, mas para todos.

Broken

sábado, 13 de fevereiro de 2010

"A família que podemos escolher"

Tenho para mim que o melhor do mundo são mesmo os amigos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ausente

Às vezes é bom fugirmos durante um tempo, mesmo que seja pouco. Soube bem estar estes dias com o meu pai, voltar à Quinta que eu tanto amo. E brincar com os cães como se não houvesse amanha. Mas o melhor de tudo foi, sem sombra de dúvidas, conhecer (finalmente!!!) a minha afilhada. Nunca pensei que pudesse criar uma ligação tão rápida. Foi amor à primeira vista! Apetecia-me ficar horas a contempla-la enquanto dormia. E fico com o coração apertado só de pensar que alguma coisa de mal lhe pode acontecer. Mas não vai, claro, porque aqui a super-madrinha vai estar sempre presente para a a apoiar. Já dizia o Pessoa que "o melhor do mundo são as crianças". Eu sublinho.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Parabéns!


O Barulho da Chuva faz hoje um ano. Como diria o Manzarra, "não fazia falta, mas eu fiz". E este cantinho na blogosfera fez-me muito bem. É bom poder descarregar todos os nossos sentimentos sem a possibilidade de sermos censurados ou que nos apontem o dedo.
Obrigada a todos!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

EK's memories


Foi bom hoje reencontrarmo-nos naquele mesmo sítio de sempre. Aquele sítio onde passamos tantos dias, tantos anos da nossa curta existência. Foi bom almoçarmos no sítio de sempre e tomar café no sítio de sempre. E depois foi bom irmos ao colégio, encontrar aquelas pessoas de sempre, que nunca mudam. E saber que para eles nós somos especiais. Foi ali que crescemos e, digam o que disserem, grande parte do que somos devemos àquelas pessoas. O Ellen Key foi uma segunda casa para mim, para nós. E mesmo aqueles que dizem que não sentem a mínima falta, eu sei que sentem. Eu tenho muitas saudades! É impossível não ter. Não há ambiente tão acolhedor como aquele. E não se encontram professores assim em qualquer lado. Professores que mais do que simples docentes, são educadores e mais do que isso, são amigos. Alguns chegam a ser daqueles amigos que mandam mensagem para se tomar um cafézinho ou que até vão sair à noite com os alunos. Amigos daqueles com quem se fala de tudo, sem espaço para pudores ou constrangimentos. Sim, eu tenho muitas saudades deles e daqueles tempos. Fazem-me falta os convívios nos intervalos, as aulas de Educação Física em que se fazia tudo menos Educação Física, as (poucas) visitas de estudo, enfim... Tudo! Foi bom hoje saber que lá também sentem a nossa falta, que lhes somos queridos, que se preocupam connosco e com o nosso futuro. Foi bom rir convosco enquanto recordávamos todos aqueles momentos. Sobretudo, foi bom estar convosco e sentir que, no matter what, há coisas que nunca mudam.