Não gosto do Carnaval. Já gostei mas, ao longo dos anos, tenho vindo a gostar cada vez menos. Esta ideia de as pessoas se mascararem e, por um dia, deixarem de ser quem são e assumirem o papel de uma qualquer personagem, faz-me uma certa espécie. Será que isto é mesmo possível? Será que por um momento podemos deixar de ser quem somos e viver uma vida diferente daquela que é a nossa? Se calhar não gosto do Carnaval por causa disso mesmo - por não ser capaz de largar aquilo que sou e a vida que tenho. por não me conseguir libertar e ser feliz, sem planos ou expectativas.
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
sábado, 31 de dezembro de 2011
Fim
E cá estou eu, no último dia do ano, a sentir-me cansada, desiludida e com o pressentimento muito forte de que algo de mal vai acontecer. Sim, pode ser só uma estupidez, mas é o que sinto neste momento.
Independentemente disso, 2011, para mim, não foi um ano assim tão mau. Começou em grande, com copos, música e amigos. Depois, algumas previsões astrológicas não muito positivas, com as quais resolvi aprender a lidar - o que tiver que ser, será.
Janeiro teve exames da faculdade (que correram especialmente bem), teve a operação do meu pai (que também correu bem), teve a partida dele para longe, sem ninguém saber se regressava.
Fevereiro chegou e com ele mais exames, mais stress. O meu querido Blogue completou dois anos. Dia 14, Dia dos Namorados e uma visão totalmente diferente da que sempre tive em relação a esse dia. E foi em Fevereiro que coloquei em prática algo em que já há muito andava a pensar e que viria a mudar totalmente a minha vida: fazer Erasmus.
Março, mês do Carnaval. E que Carnaval, senhores! Um dos melhores de sempre, sem dúvida. E depois, uma noticia importante e com a qual fiquei muito feliz. Destino de Eramus? Granada, a minha primeira opção. Uma ameaça de tsunami no Chile e muita preocupação com a minha irmã que lá estava retida. Momentos tristes por ver o meu pai e a minha irmã de costas voltadas. Dia 28, fiz vinte anos e com eles veio a promessa de uma festa de arromba para os festejar.
Abril trouxe a dita festa que foi, efectivamente, de arromba. Comecei a ter aulas de condução e, uns dias depois, passei no exame de Código. De repente, saudades dele. O casamento do William e da Kate que quase me fez voltar a acreditar nos contos de fadas.
Maio - o mês académico por excelência - trouxe as Queimas das Fitas e os Enterros das Gatas. Muita animação, muitos amigos e, surpreendentemente, a perspectiva de um novo amor. Uma música dedicada e um dos melhores concertos da minha vida. Por outro lado, a guerra dentro da minha própria família continuava, o que me ia deixando aos poucos sem forças para nada. F.C.P. Campeão - orgulho. Uma viagem para o Algarve e momentos passados com pessoas que jamais esquecerei.
Junho veio com calor e, graças a ele, pouca vontade para estudar. Exames, trabalhos, stress. O desespero pelas férias que tardavam em chegar.
Julho começou com alguma desilusão. O sabor amargo do cansaço. Finalmente chegaram as férias. Descanso, filmes e saídas. Praia, piscina, calor e muito sol. O meu pai mal e eu preocupada com ele. Última semana passada no Algarve, com elas, que me soube muito bem. Dia 31 e passaram dois anos desde que o conheci.
Agosto, como sempre, é sinónimo de mais Algarve. Este ano com mais peripécias ainda. A facada nas costas de uma daquelas que eu julgava ser uma das minhas melhores amigas e uma das melhores pessoas que eu conhecia. A dor, a revolta, a desilusão. Exame de condução e a carta ainda não me ficou nas mãos. Mais calor, mais praia, mais amigos, mais dolce fare niente.
Setembro foi um mês de mudança. O medo da partida. A ansiedade. As despedidas. No meio disso tudo, novo exame de condução e, desta vez, com direito à carta na minha mão. Dia 23 saí do Porto com lágrimas a correrem-me pelo rosto. Dia 24 cheguei a Granada. A surpresa. O nervosismo. As perspectivas. A esperança.
Outubro e o amor por Granada a crescer exponencialmente. As amizades que se foram criando. Saudades de casa, claro. Surpresas. Uma delas muito negativa que mudou, para sempre, a minha relação com uma pessoa que me era muito próxima.
Novembro e o "quero ficar a viver em Granada para sempre". A paixão pelo Erasmus e a certeza de que foi a melhor decisão que tomei na vida. Um sentimento estranho que me invadiu. Uma pessoa que mexeu comigo. Vindo do nada, ele reaparece na minha vida. Confusão de sentimentos.
Finalmente, Dezembro. A dúvida: "existe vida após Erasmus?". As amizades cada vez mais fortes. Laços que não se quebrarão nunca, seguramente. Uma loucura cometida numa noite de copos. O medo, o arrependimento, a vergonha. Depois, a conversa e o alivio. A visita de cinco amigos muito queridos e do meu ainda mais querido pai. A vontade de ficar em Granada mais um semestre. A tentativa. A espera e a ansiedade pela resposta. O regresso a casa, passados três meses. Matar saudades. O Natal. A família. O reencontro com ele. Um sentimento que nunca morreu.
Agora chega o fim mais um ano. Um ano cheio de vida. cheio de pessoas, de novas amizades, de outras que se mantiveram e outras que chegaram ao fim. Um ano caracterizado pela mudança, pela superação. A melhor experiência da minha vida.
Apesar de neste momento me sentir assim estranha (não estou triste... talvez melancólica seja uma melhor palavra), quero começar 2012 com esperança.
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terça-feira, 8 de março de 2011
Do Carnaval
Ora bem, falar da noite de ontem é difícil. Não é que não me lembre, porque fora uma ou outra situação, até me lembro razoavelmente bem de tudo. Só que aconteceu tanta coisa! Foi uma noite tão preenchida, tão atribulada, tão agitada... Que nem consigo dizer se foi boa ou má. Diverti-me, é certo. Mas também fui insultada e tive um anormal de um gajo a oferecer-me porrada. Ele até me podia bater, mas não saía de lá vivo. E depois aconteceram outras confusões, com um ex-amor meu que vai ser sempre especial para mim. É como ele diz, daqui a 10 ou 20 anos ele vai estar à minha espera no altar. E eu vou dizer "sim". É o destino.
Após uma longa caminhada (Ovar - Furadouro), lá chegamos a casa de férias de uma das minhas meninas, onde dormimos umas três horinhas. Acordamos e fomos embora, cada uma para a sua casinha.
Independentemente de tudo, passei a noite com pessoas de quem gosto muito, encontrei amigos de sempre, ri dancei muito. E isso é que conta. O resto - os insultos, as palavras feias e as atitudes piores ainda - só me torna mais forte. Ou pelo menos é nisso que quero acreditar.
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domingo, 6 de março de 2011
Fim-de-semana de Carnaval
E cá estou eu, feliz da vida, na minha santa terrinha. Ontem fui tomar café ao sítio do costume, com as amigas de sempre. Muito nos rimos à conta de determinadas personagens que só mesmo aqui é que se encontram.
Hoje fico por casa na companhia do papá e a ir, de cinco em cinco minutos, ver a ninhada de cachorrinhos que nasceu há onze dias. Fico tipo mãe babada a olhar para eles. Parece ridículo, mas é verdade.
E amanha é Carnaval. Lá vou eu para Ovar, vestida (quase) a rigor, beber, conviver e dançar.
E pronto, para já é isto. Beijinhoooooos!
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Carnaval
Lá vou eu feita maluca para Ovar, com uma simples fatiota de cowgirl, apanhar muito frio e quiçá muita chuva. Mas não faz mal, porque é CARNAVAL! E para mim Carnaval é sinónimo de loucura! O do ano passado foi simplesmente ma-ra-vi-lho-so. E espero que o deste ano não desiluda.
Bom Carnaval para todos! E lembrem-se: é Carnaval, ninguém leva a mal.

Bom Carnaval para todos! E lembrem-se: é Carnaval, ninguém leva a mal.

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