sexta-feira, 27 de março de 2009
My Super Sweet 18
PARABÉNS A MIM!
18 Anos… (Dizem que) é uma idade importante. Para mim é pela simples razão de que, este ano, as prendas de anos são bastante mais compostinhas, se é que me percebem, e por esse motivo gostaria de fazer 18 anos todos anos! Ah e também é bom porque a partir de agora já não vou precisar de obrigar os meus queridíssimos pais a irem reconhecer as assinaturas ao notário sempre que aqui a je quer dar uma voltinha por esse mundo fora. Enfim, são os meus 18 anos e tenciono aproveita-los da melhor maneira possível! E para isso nada melhor do que começar com uma semaninha em Palma de Mallorca com muitos amigos e uma boa dose de loucura!
Já agora, Parabéns também ao Prof. de Psicologia, que tanto me ensinou nos últimos 3 anos e que é, sem dúvida, um dos meus grandes “mestres”. Devo-lhe uma pequena parte daquilo que sou…
É também importante prestar aqui uma homenagem à minha tão adorada prima Kika, que fez questão de vir de Braga para passar comigo a meia-noite, ser a primeiríssima pessoa a dar-me os Parabéns e levar-me amanha ao aeroporto para se despedir de mim (isto é AMOR, minha gente!).
Até para a semana!
quarta-feira, 25 de março de 2009
Immortal Beloved
Good morning, on July 7
Though still in bed, my thoughts go out to you, my Immortal Beloved, now and then joyfully, then sadly, waiting to learn whether or not fate will hear us - I can live only wholly with you or not at all - Yes, I am resolved to wander so long away from you until I can fly to your arms and say that I am really at home with you, and can send my soul enwrapped in you into the land of spirits - Yes, unhappily it must be so - You will be the more contained since you know my fidelity to you. No one else can ever possess my heart - never - never - Oh God, why must one be parted from one whom one so loves. And yet my life in V is now a wretched life - Your love makes me at once the happiest and the unhappiest of men - At my age I need a steady, quiet life - can that be so in our connection? My angel, I have just been told that the mailcoach goes every day - therefore I must close at once so that you may receive the letter at once - Be calm, only by a calm consideration of our existence can we achieve our purpose to live together - Be calm - love me - today - yesterday - what tearful longings for you - you - you - my life - my all - farewell. Oh continue to love me - never misjudge the most faithful heart of your beloved.
Ever thine,
Ever mine,
Ever ours,
terça-feira, 24 de março de 2009
Passado
Ninguém me pode ajudar, só tu! Vem ter comigo, vem-me buscar! Leva-me outra vez para esse mundo, para o nosso mundo! Quero-te como nunca quis nada nem ninguém em toda a minha vida. Diz-me que vens para o pé de mim e que nunca mais me voltas a largar. Fica comigo para sempre! Vem! Olha para mim, toca-me, abraça-me, diz mais uma vez o quanto gostas de estar comigo! Mata esta distância que me está a sofucar, por favor! Sem ti, não consigo respirar, falta-me a vontade para viver. Não sei se vou aguentar muito mais tempo sem ti, sem te ouvir, sem te falar, sem te tocar, sem te sentir...
Quero viver-te!
segunda-feira, 23 de março de 2009
Sei que não vou por aí
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
Cantigo Negro, José Régio
sábado, 21 de março de 2009
Tanto, tão pouco.
Sim, eu podia ter estendido a mão, sabia que virias ter comigo, então ou depois, só um gesto bastava, uma palavra.
(…) Está no ar e nas coisas, é um amor que se respira como a brisa da Primavera que agita ao de leve as cortinas. (…) Todos estamos tocados pela corrente que nos junta e nos separa, a própria tensão ajuda, de certo modo são momentos de glória, nunca mais voltarão, nuca mais passarão. Todos o sabem ou adivinham (…) que algo está a acontecer, algo de único, irrepetível, não só o amor tão visível e nunca dito entre nós, mas talvez este viver à beira-risco. (…) Estamos todos tangidos pelo tempo e seus sinais. Não, não é só o amor, é o medo e a coragem, a consciência de que algo está a passar por dentro de nós, algo que divide e une as nossas vidas e nos junta e nos separa. (…) E, no entanto, nunca foi tão intensa a doce quietude do ar carregado do cheiro que vem do jardim.
(…) Somos talvez a reencarnação de um outro amor proibido, o eterno retorno de um único e mesmo amor (…) amor de perdição, amor de glória, passaram vinte anos, tanto, tão pouco.
(…) Tu estás em frente, os olhos húmidos não sei se de mágoa se de festa, talvez de festa e mágoa, amor e despedida, apetece-me dizer o teu nome, murmurá-lo, gritá-lo, tenho de engolir em seco.
(…) Passaram vinte anos, (…) é uma noite perfumada do Norte. (…) O que importa é este momento que nos une e nos separa. Se agora se apagar nunca mais brilhará. (…) Olha uma estrela cadente, a luz ficou nos teus olhos. Vamos guardar a estrela dentro de nós.
(…) Outra estrela cadente, a mesma luz nos teus olhos, não sei se haverá outras noites assim, é quase possível sentir o tempo, tenho a impressão de que posso agarrá-lo com as mãos, esta noite podia ser eterna.
Passaram vinte anos, oiço ainda a tua respiração, deixaste a porta do quarto entreaberta, sei que esperas por mim, entro, não entro, como dizer o que me retém, antes perder-te do que perder-me. (…) Encosto-me à parede, acendo um cigarro, vou ficar aqui a ouvir o teu rumor, não sei se é ilusão, parece-me ouvir-te dizer o meu nome muito baixo, sei que estás aí, de te não ter ter-te-ei sempre, passaram vinte anos, tanto, tão pouco. (…) “
sexta-feira, 20 de março de 2009
Leonor
quarta-feira, 18 de março de 2009
Bad Days
(Melhores dias virão.)
segunda-feira, 16 de março de 2009
The Boy In The Striped Pyjamas
domingo, 15 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Aínda se morre de amor (?)
Na praia fazíamos as parvoíces do costume: jogar raquetas, piscar os olhos aos rapazes, contar anedotas, comer gelados.
O Paulo era mesmo muito giro. Tinha 19 anos e olhos verdes. Sei lá porquê, foi a mim que escolheu e eu ia morrendo derretida quando ele me perguntou ao ouvido: Queres namorar comigo?, como nos filmes antigos e nas novelas…
Não era só uma paixão de Verão. O Paulo dizia isso todos os dias e, quando as férias acabaram e cada um voltou para sua casa, escrevíamos, telefonávamos e, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, viajávamos 60 km para nos encontrarmos.
Eu era virgem. Ao fim de 4 meses de namoro já tínhamos “avançado” tanto que resolvi tomar a pílula. Claro que sabíamos que não podíamos ter um bebé!
Fizemos amor 3 vezes. Começaram os exames, o Paulo tinha muito que estudar, cada vez tínhamos menos contacto.
Comecei a sentir-me estranha: tinha náuseas, um pouco de febre, estava sempre indisposta. Fui ao médico, fiz um teste para saber se estava grávida. Não, não estava. O Paulo telefonou. Tínhamos que falar, ele tinha feito as pazes com a ex-namorada, era uma história complicada, tinham namorado 2 anos, terminaram, andaram com outras pessoas, voltaram, blá, blá, blá…
O Verão acabou definitivamente. E não houve Outono. A transição foi de 40 à sombra aí para uns 10 negativos.
Pensava que todo este desconforto físico que sentia tinha a ver com a devastação emocional provocada pela perda. As minhas amigas diziam que já não se morre de amor.
Não é verdade. Tenho 32 anos e estou a morrer. De SIDA ou de amor, agora já tanto faz…”
quarta-feira, 11 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Diferenças
(...)
- A China.
- É a diferença que atrai! E sabes porquê Leonor? Como não há semelhanças, vemos com um espírito aberto e olhamos com frescura."
sábado, 7 de março de 2009
Those three words
Vale a pena acrescentar alguma coisa?
(Amo a simplicidade!)
sexta-feira, 6 de março de 2009
Fases
segunda-feira, 2 de março de 2009
Perdas
"Estamos destinados a perder as pessoas que mais amamos. Se não fosse assim, como saberiamos que elas são importantes?"