Estava no carro com o meu pai e com os meus tios. Íamos a casa de um grande amigo do meu pai e do meu tio, que fazia anos. (Fui arrastada para lá, como é óbvio, não tinha o menor interesse em ir a uma festa de 60 anos, menos ainda quando tinha gente da minha faixa etária à minha espera para tomar café!). Era de noite e eu, como pessoa desorientada que sou, estava distraída e já não sabia em que sítio da invicta é que estava. De repente, déjà vu! Estava na rua dele. Soltei um "já aqui estive, um dia...". O coração acelerou e fiquei com pele de galinha. Estacionámos o carro. Eu não sabia qual era a casa do amigo do meu pai, mas apercebi-me, à medida que nos íamos dirigindo para lá, que era no prédio dele. Subi as escadas a tremer e pensei mesmo que a qualquer momento ia cair para o lado. Tentei disfarçar. Quando entrámos na dita casa ela era igual à dele. Durante as duas horas e meia em que lá estive, senti-me desconfortável. Afinal eu estava ali, naquela casa que era exactamente igual àquela em que eu estive há mais de seis meses. Mas tão diferente. E, ainda que com mais de vinte pessoas lá dentro, tão vazia. (É assim que me sinto!).
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
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