O divórcio é uma coisa complicada. Digam o que disserem, é. Para ambas as partes. E não só. Também é muito difícil para aqueles que são mais próximos do casal. Os filhos, por exemplo, sofrem tanto ou mais que os pais. Claro que tudo depende do tipo e das condições do divórcio, da idade dos filhos, de como será a vida “pós-divórcio”. Aquela coisa da custódia paternal ficar dividida faz-me uma certa espécie. Ora quinze dias em casa da mãe, ora quinze dias em casa do pai… Isto na cabeça de uma criança não deve ser nada fácil. E apesar de, em algumas situações, resultar, esses casos são excepções à regra. Porque, normalmente, a criança não consegue gerir a situação, facto esse que pode conduzir a implicações psicológicas e emocionais graves.
A taxa de divórcios é cada vez maior. Dizem que também tem a ver com a crise. Eu sou da opinião de que, se a coisa não resulta, que vá cada um para seu lado. “Xau e até à próxima, já não fazes parte do meu projecto de vida!” – como diria o professor PS. O que eu acho completamente ridículo são aqueles casais que se casam porque estão loucamente apaixonados e depois, passados dois meses, se divorciam porque já não se podem ver um ao outro. Para quê o casamento, então? – questiono-me. Só porque fica bonito na fotografia ela com um vestido de princesa e ele num smoking que o faz parecer um pinguim? E com a legenda “felizes para sempre”? Pois que o “sempre” acaba dois meses depois, a fotografia é rasgada num momento de raiva ou então guardada no fundo de uma gaveta e o “felizes” se calhar nem nunca chegou a existir.
No casamento da minha prima, já com uns copos a mais, estava a falar com um homem casado precisamente sobre o casamento. E no calor da conversa disse-lhe que cada vez mais achava o casamento uma fachada. Claro que fui radical e generalizei. Mas ele, de certa forma, concordou comigo e contou-me que, recentemente surgiu uma lei que permite a anulação do casamento. Isto porquê? Porque a taxa de divórcios atingiu um limite quase insustentável que, qualquer casal que esteja casado há menos de seis meses pode anular o casamento de maneira a evitar todas as complicações que um divórcio traz consigo.
O divórcio é uma coisa complicada e eu tenho uma opinião muito formada sobre o assunto. Os meus pais divorciaram-se e eu era ainda uma miúda de treze anos quando tive de abandonar a minha casa, a minha escola, os meus amigos e a minha cidade para vir morar para o Porto com a minha mãe. Não foi um divórcio litigioso mas foi difícil. Muito difícil. Deixou feridas impossíveis de sarar na minha mãe e, em mim, memórias de tempos amargos que eu jamais esquecerei. O meu pai, esse, refez a sua vida e voltou a casar. Não digo que os homens sofram menos, mas acredito que têm uma maior capacidade para ultrapassar desilusões sentimentais.
A taxa de divórcios é cada vez maior. Dizem que também tem a ver com a crise. Eu sou da opinião de que, se a coisa não resulta, que vá cada um para seu lado. “Xau e até à próxima, já não fazes parte do meu projecto de vida!” – como diria o professor PS. O que eu acho completamente ridículo são aqueles casais que se casam porque estão loucamente apaixonados e depois, passados dois meses, se divorciam porque já não se podem ver um ao outro. Para quê o casamento, então? – questiono-me. Só porque fica bonito na fotografia ela com um vestido de princesa e ele num smoking que o faz parecer um pinguim? E com a legenda “felizes para sempre”? Pois que o “sempre” acaba dois meses depois, a fotografia é rasgada num momento de raiva ou então guardada no fundo de uma gaveta e o “felizes” se calhar nem nunca chegou a existir.
No casamento da minha prima, já com uns copos a mais, estava a falar com um homem casado precisamente sobre o casamento. E no calor da conversa disse-lhe que cada vez mais achava o casamento uma fachada. Claro que fui radical e generalizei. Mas ele, de certa forma, concordou comigo e contou-me que, recentemente surgiu uma lei que permite a anulação do casamento. Isto porquê? Porque a taxa de divórcios atingiu um limite quase insustentável que, qualquer casal que esteja casado há menos de seis meses pode anular o casamento de maneira a evitar todas as complicações que um divórcio traz consigo.
O divórcio é uma coisa complicada e eu tenho uma opinião muito formada sobre o assunto. Os meus pais divorciaram-se e eu era ainda uma miúda de treze anos quando tive de abandonar a minha casa, a minha escola, os meus amigos e a minha cidade para vir morar para o Porto com a minha mãe. Não foi um divórcio litigioso mas foi difícil. Muito difícil. Deixou feridas impossíveis de sarar na minha mãe e, em mim, memórias de tempos amargos que eu jamais esquecerei. O meu pai, esse, refez a sua vida e voltou a casar. Não digo que os homens sofram menos, mas acredito que têm uma maior capacidade para ultrapassar desilusões sentimentais.
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