Hoje acordei com saudades dele. Já não acontecia há algum tempo. Tenho sonhado com ele, ultimamente. Desde aquela vez, nunca mais falamos. Às vezes apetece-me, admito, mas agora já me consigo controlar. Cheguei à conclusão de que no meio de muitas coisas, há duas das quais eu sinto, particularmente, saudades. Uma delas é de rir. Rir com ele. Nós riamos muito, os dois. Quem nos visse, diria que nós não passávamos de duas crianças felizes. E no fundo era isso mesmo. Eramos duas crianças e vivíamos no nosso próprio mundo encantado. E eramos felizes. Muito felizes. Ou pelo menos fomos, durante uns tempos. A outra é de abraçar. Abraça-lo. Faz-me muita falta aquele abraço caloroso. Faz-me falta poder abraça-lo sempre que me apetece. E apetece-me muitas vezes. Em determinadas situações, um abraço pode solucionar o mais grave dos problemas. Os abraços dele eram assim. Os nossos abraços.
Fui feliz com ele, não sempre, mas no geral, sim, fomos felizes. Guardei-lhe muito rancor durante muito tempo. Nem sei como. Eu, por norma, não sou uma pessoa rancorosa. Mas agora já passou. O rancor foi-se embora. Ficou a mágoa. A mágoa de alguém a quem partiram o coração. Aos poucos e poucos, a mágoa vai, também ela, passando. E vão apenas restar as recordações. As boas recordações. E ele vai passar a ser apenas uma fase passada da minha vida. E eu vou ter saudades, sempre.
A música
Fui feliz com ele, não sempre, mas no geral, sim, fomos felizes. Guardei-lhe muito rancor durante muito tempo. Nem sei como. Eu, por norma, não sou uma pessoa rancorosa. Mas agora já passou. O rancor foi-se embora. Ficou a mágoa. A mágoa de alguém a quem partiram o coração. Aos poucos e poucos, a mágoa vai, também ela, passando. E vão apenas restar as recordações. As boas recordações. E ele vai passar a ser apenas uma fase passada da minha vida. E eu vou ter saudades, sempre.
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