Esta coisa das relações modernas faz-me uma certa espécie. E, por incrível que pareça, estou envolvida numa. Passo a explicar: não existe um compromisso, mas existe uma relação ou, pelo menos, uma pseudo-relação; não existe a obrigação de se ser fiel, mas existe a obrigação de se ser leal; existem sentimentos fortes mas, ao mesmo tempo, existe liberdade para ambas as partes. Isto para mim é tudo um bocado estranho. Mas como dizia o poeta, primeiro estranha-se, depois entranha-se. Claro que não era exactamente este tipo de relação que eu queria para mim, mas uma das coisas fundamentais de aprender quando gostamos mesmo de alguém é ceder. Ceder é a palavra-chave. Ceder é a palavra de ordem. Pois bem, eu cedi. Abri mão, em nome do sentimento que nutro por ele, de uma relação séria, de um compromisso assumido. A única coisa que exigimos um ao outro é lealdade. Estamos juntos, mas se eventualmente surgir qualquer outro envolvimento com qualquer outra pessoa, temos o dever de o comunicarmos. Eu sei que não vai ser fácil e mata-me por dentro só a ideia de o imaginar com outra. Mas assim é a vida e hei-de me habituar. Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar!
terça-feira, 9 de março de 2010
Modernices
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