... mas tenho andado mesmo sem tempo para nada. Pois é, ontem foi o Dia do Pai, dos Pais, do meu PAI em especial. Mandei-lhe uma mensagem (sim, nós somos apologistas da poupança de tempo e dinheiro), uma simples mensagem, só a desejar que ele tivesse um dia, mais um dia, muito feliz. Ele agradeceu por me ter lembrado, por me continuar a lembrar ano após ano, apesar da distância que nos separa e disse-me que o que desejava era poder passar este dia ao meu lado. E eu digo-vos que uma das coisas que eu mais desejava poder ter era o meu pai comigo, todos os dias, até ao fim dos meus dias. Sabendo que isso não será possível, tenho a plena consciência que o vou ter ao meu lado (apesar de não fisicamente) até ao fim dos seus dias. Porque, como um dia alguém disse, a distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações. Não assino por baixo em todos os casos, mas no meu, no do pai, no nosso, assino.
O meu pai é especial. Tem muitos defeitos, é certo. Talvez também seja isso que o torna um ser humano tão especial, tão único. Herdei dele muita coisa, muitos defeitos também. Mas orgulho-me disso. Partilho com ele a teimosia, a persistência. Partilhamos o amor pela Natureza e pelos animais e, acima de tudo, o jeito para lidar com eles. Partilhamos o prazer que temos num bom cafoné e partilhamos esta covinha que temos no queixo e que tão bem nos caracteriza. O meu pai é um homem sensível, apesar de poucas vezes o demonstrar. Jamais me esquecerei da forma terna com que ele me comunicou a morte do meu avô. Jamais me esquecerei daquela frase que ele me disse tantas e tantas vezes, sempre que me via a cair do cavalo ou sempre que eu afirmava ter medo de cair. Só não cai quem não monta. E não só é assim na arte equestre da qual tanto nós gostamos, pai, como é em tudo na vida.
Sempre respeitei muito o meu pai (bem mais que a minha mãe, confesso), em criança chegava até a teme-lo. Em vão, mas temia. A verdade é só uma: a disciplina com que se trata um filho em criança fará dele mais homem em adulto. O meu pai ensinou-me muita coisa. Parte do que sou devo-o a ele. É certo que nem tudo o que ele faz ou fez eu aprovo. Sei que ele não se portou bem com a minha mãe. Sei que na sua (mais ou menos) longa vida cometeu muitos erros e fez muitas asneiras. Mas não deixa de ser o meu pai. O meu querido pai.
O meu pai é especial. Tem muitos defeitos, é certo. Talvez também seja isso que o torna um ser humano tão especial, tão único. Herdei dele muita coisa, muitos defeitos também. Mas orgulho-me disso. Partilho com ele a teimosia, a persistência. Partilhamos o amor pela Natureza e pelos animais e, acima de tudo, o jeito para lidar com eles. Partilhamos o prazer que temos num bom cafoné e partilhamos esta covinha que temos no queixo e que tão bem nos caracteriza. O meu pai é um homem sensível, apesar de poucas vezes o demonstrar. Jamais me esquecerei da forma terna com que ele me comunicou a morte do meu avô. Jamais me esquecerei daquela frase que ele me disse tantas e tantas vezes, sempre que me via a cair do cavalo ou sempre que eu afirmava ter medo de cair. Só não cai quem não monta. E não só é assim na arte equestre da qual tanto nós gostamos, pai, como é em tudo na vida.
Sempre respeitei muito o meu pai (bem mais que a minha mãe, confesso), em criança chegava até a teme-lo. Em vão, mas temia. A verdade é só uma: a disciplina com que se trata um filho em criança fará dele mais homem em adulto. O meu pai ensinou-me muita coisa. Parte do que sou devo-o a ele. É certo que nem tudo o que ele faz ou fez eu aprovo. Sei que ele não se portou bem com a minha mãe. Sei que na sua (mais ou menos) longa vida cometeu muitos erros e fez muitas asneiras. Mas não deixa de ser o meu pai. O meu querido pai.
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