terça-feira, 15 de dezembro de 2009

S.

Tenho saudades tuas.
No outro dia disse-lhe isso e ele respondeu-me: "Tens saudades dela?! Então porque é que não lhe dizes?". Porque tenho medo. Sim, tenho medo da tua frieza, do teu olhar de desprezo.
Gosto tanto de ti e acho que não aproveitei todas as oportunidades que tive para to dizer enquanto éramos amigas. Eu continuo a ser tua amiga. E continuarei a ser sempre, até quando a memória mo permitir. Eu gosto muito de ti. Todos os dias penso na forma como a nossa amizade se desvaneceu. Penso nas palavras que disseste e que foram como facas afiadas no meu coraçãozinho frágil. E penso na culpa que eu tenho e na culpa que tu tens. E penso que, se calhar, se fossemos pessoas diferentes, hoje ainda seriamos amigas. Eu queria tanto! Juro que queria. Já passaram dois meses. Se calhar mais, se calhar menos...
Continuo e perguntar-me todos os dias o porquê de tudo isto. Não me arrependo de nada e acho que as minhas opções valeram a pena. Só acho que tudo poderia ter sido diferente. Se tu estivesses disposta a ceder ou até a perdoar-me (apesar de que eu acho que não fiz nada de mal para ter de te pedir desculpa), eu esquecia estes dois últimos meses - talvez mais, talvez menos - em prol de tudo voltar ao que era antes.
Eu continuo a ser tua amiga. E tu?

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