Há certas coisas que me matam por dentro. Coisas como amizades que parecem ser as mais sólidas do mundo, mas que são abaladas por coisas que, para mim, não fazem o mínimo sentido. É muito difícil ver um amigo desconfiar de nós e é ainda mais difícil vê-lo culpar-nos por alguma coisa de que não temos culpa absolutamente nenhuma. Mas o que dói mais é, sem duvida, querer com todas as forças ajudar esse amigo e ele não deixar. Já para não falar do facto de (afinal) o tal amigo não confiar assim tanto em nós. Sim, é nestas coisas que se vê a verdadeira amizade e o seu verdadeiro sentido. Sinto-me desiludida. Não, não estou chateada, estou magoada, muito magoada. De quem é a culpa? Não sei… talvez de ambas as partes. Mas se calhar mais minha, porque ainda acredito numa definição de amizade que é cada vez menos respeitada e seguida.
Sou uma pessoa muito directa, sempre fui. A vida ensinou-me que essa nem sempre é a melhor opção e que cada vez mais é importante filtrar aquilo que tenciono dizer. Se calhar já magoei muita gente por dizer tudo aquilo que penso, mas se o fiz foi sem dúvida porque me preocupo de verdade com essas pessoas e se calhar, de uma maneira ou de outra, acabei por ajudá-las. Gosto e sempre gostei que as pessoas também agissem dessa forma comigo. Sempre pedi que me dissessem sempre que alguma coisa estava mal, sempre que errava ou dizia ou fazia algo que não estava correcto. Às vezes custa, é verdade. Mas é com os erros que se aprende e acho que é através deste método que (a pouco e pouco) me vou fortalecendo.
Desta vez não foi assim. Eu disse-lhe o que pensava, pedi-lhe para mudar a sua atitude relativamente a um certo assunto. Se calhar não o fiz da melhor forma (sou muito impulsiva e em certas alturas não digo as coisas da maneira mais apropriada), mas pedi-lhe desculpa por isso. Ela, a minha amiga, disse-me que não fazia mal, muito pelo contrário, que achava muito bem o facto de eu ter sido franca com ela. (Supostamente) ficaria tudo bem, o assunto seria esquecido e tudo se manteria normal. Mas não foi isso que aconteceu. Ela afastou-se, tornou-se mais fria. Teve um problema mais ou menos grave, eu tentei ajudar, ela não deixou. Aliás nem sequer me quis contar o que acontecera. Falou-me mal, tratou-me como se eu fosse a causa dos seus problemas. Pedi-lhe que me explicasse o porquê de me tratar desta maneira, mas ela fingiu que estava tudo normal, que eram coisas da minha cabeça. A mim resta-me esperar que ela conclua que, realmente, não agiu da forma mais correcta. Apesar de tudo, eu vou estar aqui de braços abertos, caso ela precise de mim. Porque sim, eu dou valor à amizade e nunca, nunca, aconteça o que acontecer, virarei as costas a um amigo.
Sou uma pessoa muito directa, sempre fui. A vida ensinou-me que essa nem sempre é a melhor opção e que cada vez mais é importante filtrar aquilo que tenciono dizer. Se calhar já magoei muita gente por dizer tudo aquilo que penso, mas se o fiz foi sem dúvida porque me preocupo de verdade com essas pessoas e se calhar, de uma maneira ou de outra, acabei por ajudá-las. Gosto e sempre gostei que as pessoas também agissem dessa forma comigo. Sempre pedi que me dissessem sempre que alguma coisa estava mal, sempre que errava ou dizia ou fazia algo que não estava correcto. Às vezes custa, é verdade. Mas é com os erros que se aprende e acho que é através deste método que (a pouco e pouco) me vou fortalecendo.
Desta vez não foi assim. Eu disse-lhe o que pensava, pedi-lhe para mudar a sua atitude relativamente a um certo assunto. Se calhar não o fiz da melhor forma (sou muito impulsiva e em certas alturas não digo as coisas da maneira mais apropriada), mas pedi-lhe desculpa por isso. Ela, a minha amiga, disse-me que não fazia mal, muito pelo contrário, que achava muito bem o facto de eu ter sido franca com ela. (Supostamente) ficaria tudo bem, o assunto seria esquecido e tudo se manteria normal. Mas não foi isso que aconteceu. Ela afastou-se, tornou-se mais fria. Teve um problema mais ou menos grave, eu tentei ajudar, ela não deixou. Aliás nem sequer me quis contar o que acontecera. Falou-me mal, tratou-me como se eu fosse a causa dos seus problemas. Pedi-lhe que me explicasse o porquê de me tratar desta maneira, mas ela fingiu que estava tudo normal, que eram coisas da minha cabeça. A mim resta-me esperar que ela conclua que, realmente, não agiu da forma mais correcta. Apesar de tudo, eu vou estar aqui de braços abertos, caso ela precise de mim. Porque sim, eu dou valor à amizade e nunca, nunca, aconteça o que acontecer, virarei as costas a um amigo.