quinta-feira, 7 de março de 2013

Carta que nunca te escrevi

Dou por mim a ler mensagens tuas de há sete meses atrás. Leio também conversas que fomos tendo, entretanto, via facebook. Soubesse eu da falta que me irias fazer e teria gravado até as nossas conversas por skype. Tudo meras tentativas de te sentir aqui, mais perto de mim. E às vezes sinto. Quando estou prestes a adormecer, naquele limbo que separa os sonhos da vida real, sinto-te bem juntinho a mim, como se os nossos corpos tivessem sido esculpidos para encaixarem perfeitamente um no outro.  
Às vezes sinto-me tão perto, apesar de te consciência de que estás aí - tão longe. Mas outras vezes parece que estamos mais distantes do que nunca, como se em vez de estares noutro país, noutro continente, estivesses noutro mundo, noutra galáxia, noutro tempo que não o meu. 
Tempo.
Distância.
Nunca duas palavras conjugadas tiveram tanto impacto na minha vida. Mas o que me conforta é saber que cada dia que passa a distância entre nós fica mais curta.

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