quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

2012

Obrigada 2012 por me teres ensinado tanto, por me teres feito crescer e por me teres tornado numa pessoa um bocadinho melhor (pelo menos quero acreditar que sim). Obrigada por me teres mostrado que a verdadeira amizade realmente existe e que há amigos incondicionais. Obrigada por provares que não há distância que possa apagar sentimentos genuinamente fortes. Obrigada por me teres ensinado a lidar melhor com essa saudade que às vezes parece que mata e por me teres ajudado a valorizar os momentos, por mais ínfimos que sejam, em que a posso “enganar”.
Obrigada pelas pessoas que trouxeste, pelas que mantiveste e pelas que levaste. Porque foram as “maças podres” desta vida que me mostraram as pessoas puras, boas e perfeitas na sua imperfeição. Obrigada por me teres provado que ninguém é feliz sozinho e que, às vezes, não faz mal pedir ajuda.
Obrigada, sim, àqueles que estiveram comigo mesmo não estando fisicamente presentes. Obrigada a quem me acolheu, a quem me tratou como família  a quem me deu uma mão quando precisei de ajuda para me levantar, a quem me mimou quando me senti mal amada. Obrigada a quem riu comigo, quem dançou, saltou, cantou e fez as maiores loucuras comigo. Obrigada a quem entendeu o meu silêncio, a quem me abraçou. Obrigada a quem me ofereceu ajuda sem esperar nada em troca, a quem me secou as lágrimas, a quem chorou comigo e quem me fez rir até ao choro.
Obrigada a todos vocês que se cruzaram comigo neste ano que termina agora. Obrigada por terem deixado a vossa marca que, sendo boa ou má, fez de mim uma pessoa com mais força.
Que 2013 chegue cheio de esperança e que seja um ano abençoado para todos nós! "Tamo junto"!  

sábado, 22 de dezembro de 2012

(re)começar

O mundo não acabou, mas este dia 21 foi, sem margem para dúvidas, o início de um novo ciclo. Escrevo-o para, caso alguma vez me esqueça disto e queira voltar atrás, isto me recorde do porquê de ter tomado esta decisão.
Tudo é para sempre até acabar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dos regressos

Hoje pus-me a ler coisas antigas aqui no blogue. Quando dei por mim já tinha percorrido quase todo o ano de 2011. 257 posts. E concluí que é giro ver como as coisas mudam, como ler determinado texto nos pode transmitir determinado sentimento, como muitas das situações de sufoco acabaram por se resolver e como os momentos felizes, por mais perdidos que estejam no tempo, nunca deixam de o ser. Hoje, ao ler o meu blogue, tive pena. Pena de ter parado de escrever, de me ter cansado. Pena de não ter "perpetuado" as peripécias que me foram acontecendo nestes últimos meses. Pena de não ter sido capaz de libertar as minhas frustrações aqui, como sempre fiz. Então, hoje, decidi escrever outra vez. Sem promessas. Sem expectativas. Sem saber se isto se vai voltar a tornar numa rotina. Mas hoje escrevo, segura de que este meu cantinho será sempre meu e estará sempre aqui, com uma página em branco, à minha espera.
Fosse tudo na vida assim...