Fez-me bem estar distante durante estes dias. Afastei-me de tudo mesmo. Não comuniquei com ninguém, excepto com a minha mãe, o meu pai e ele. E foi bom. Consegui abstrair-me do que mais me andava a atormentar. Aproveitei a praia, o sol, aquele mar quente e azul turquesa. Descansei, dormi, apanhei um escaldão enorme. O amigo da minha amiga que nos deu alojamento é uma pessoa incrível e foi óptimo ter tido a oportunidade de o conhecer. A Lu, como sempre, mostrou-se uma companhia fantástica. Rimos muito, dissemos as maiores barbaridades, cozinhamos juntas, tiramos fotos juntas... Enfim, correu tudo muito melhor do que o seria de esperar.
Ninguém disse que a vida ia ser fácil, pois não? Mas é por estas pequenas coisas, estes pequenos momentos que ela vale a pena!
Agora, de volta à vida real, apesar de ter mil e uma coisas para fazer, de os problemas continuarem cá e sem resolução possível à vista, sinto-me renovada. Com mais força.
"Obrigada por existirem", mesmo. Nos abraços da despedida, no descolar do avião, houve uma lágrima a querer escapar. Odeio despedidas e aquela nostalgia típica faz-me espécie. Mas como tudo tem um lado positivo... Faço das lembranças um lugar seguro.
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