… Sorrisos, gestos, momentos bons, momentos maus, pessoas… tudo isto constrói a história ou as historias da nossa vida! A minha e a tua. A nossa. Foi uma história feliz? Acabou bem? Sofri? Perguntas e mais perguntas para as quais tenho resposta mas que não quero responder! Quero apenas recordar! Por tudo isto e por mais algumas coisas que agora não interessam, quero mesmo muito que continues a ser feliz e que te corra tudo bem na tua futura carreira de médico :b beijinho muito grande e parabéns :) @
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Canção do Engate
Num momento de inspiração divina, ocorreu-me a música que descreve quase na perfeição aquela noite. Fiquem com ela e, já agora, atentem na letra que é bem mais profunda do que aquilo que aparenta ser:
Tu estas livre e eu estou livre
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos
Tu estas só e eu mais só estou
Tu que tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta
Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te das
Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia
Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos
Tu estas só e eu mais só estou
Tu que tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta
Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te das
Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia
Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada
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domingo, 29 de agosto de 2010
Azurara Beach Party
E assim se passou uma agradável noite entre amigos. Não estava frio na Azurara, o que me permitiu vestir o tal vestido azul e quase nunca precisei do casaquinho de malha que levei just in case. Após uma viagem de metro extremamente cansativa, chegámos a minha casa às 7 da manhã. Às 10 acordamos porque havia um autocarro para apanhar. Voltei para a terrinha e consegui dormir duas horinhas bem dormidas. No ano passado, nesta mesma festa, apareci em casa ao meio dia e já estava a minha mãe a tratar do almoço. Parece que estou a tornar-me uma menina melhor comportada com o passar dos anos (boa piada!).
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sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
"Se não fosse verdade, até tinha alguma piada"
Facebook proíbe anúncios que incluam folhas de cannabis
A rede social mais popular da internet, o Facebook, proibiu seus anunciantes de usarem imagens da folha de cannabis em sua publicidade por considerar isso um "conteúdo ilegal", informou hoje o jornal Los Angeles Times.
A decisão foi tomada por causa da campanha a favor da legalização da maconha nos Estados Unidos promovida pela organização Just Say Now, que utilizava o Facebook como plataforma para fazer chegar sua mensagem.
O anúncio, intitulado "End the war on marijuana", apareceu na rede social mais de 38 milhões de vezes durante pouco mais de uma semana. Nele era possível ver a folha de cannabis sob um texto que solicitava que os usuários apoiassem um pedido para que o presidente Barack Obama respaldasse a regulação desta droga.
A Just Say Now acusou o Facebook de censura e de lhe impedir de expressar suas opiniões políticas em liberdade.
"Isto é injusto e inaceitável", diz um texto no site da organização que tenta agora conseguir apoio na rede social para pressionar à direção do Facebook a mudar de ideia.
O Facebook assegurou que só proibiu a utilização da folha de cannabis nos anúncios e não nas campanhas a favor de legalizar a maconha.
"Reiteramos que a Just Say Now pode fazer seu pedido no Facebook sempre que usar outra imagem", disse Annie Ta, porta-voz da empresa, que indicou que as políticas da companhia referente à publicidade na plataforma são contrárias ao emprego de elementos que façam promoção de drogas ou de tabaco.
"Se proíbe a promoção paga de conteúdo ilegal", comentou Ta, algo que não se estende ao conteúdo que os usuários sobem ao Facebook.
O Facebook tem inúmeras páginas que incluem imagens de folhas de maconha, inclusive algumas dedicadas ao cultivo desta planta, atividade considerada crime federal nos EUA.
Daqui.
A rede social mais popular da internet, o Facebook, proibiu seus anunciantes de usarem imagens da folha de cannabis em sua publicidade por considerar isso um "conteúdo ilegal", informou hoje o jornal Los Angeles Times.
A decisão foi tomada por causa da campanha a favor da legalização da maconha nos Estados Unidos promovida pela organização Just Say Now, que utilizava o Facebook como plataforma para fazer chegar sua mensagem.
O anúncio, intitulado "End the war on marijuana", apareceu na rede social mais de 38 milhões de vezes durante pouco mais de uma semana. Nele era possível ver a folha de cannabis sob um texto que solicitava que os usuários apoiassem um pedido para que o presidente Barack Obama respaldasse a regulação desta droga.
A Just Say Now acusou o Facebook de censura e de lhe impedir de expressar suas opiniões políticas em liberdade.
"Isto é injusto e inaceitável", diz um texto no site da organização que tenta agora conseguir apoio na rede social para pressionar à direção do Facebook a mudar de ideia.
O Facebook assegurou que só proibiu a utilização da folha de cannabis nos anúncios e não nas campanhas a favor de legalizar a maconha.
"Reiteramos que a Just Say Now pode fazer seu pedido no Facebook sempre que usar outra imagem", disse Annie Ta, porta-voz da empresa, que indicou que as políticas da companhia referente à publicidade na plataforma são contrárias ao emprego de elementos que façam promoção de drogas ou de tabaco.
"Se proíbe a promoção paga de conteúdo ilegal", comentou Ta, algo que não se estende ao conteúdo que os usuários sobem ao Facebook.
O Facebook tem inúmeras páginas que incluem imagens de folhas de maconha, inclusive algumas dedicadas ao cultivo desta planta, atividade considerada crime federal nos EUA.
Daqui.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Mas depois...
Até que chega o dia em que acordas para a vida e te apercebes que os príncipes encantados não só já não existem como nunca existiram. Percebes que, afinal, ele não é perfeito, pelo contrário, ele até tem todas as características que tu não consegues suportar num homem e que, afinal, a paixão é que é cega. Chegas à conclusão de que esse tal príncipe nunca irá entrar na tua vida, por isso é melhor despachares-te e contentares-te com o teu vizinho engenheiro. Os médicos não têm vida pessoal e, além disso, se não começares a fazer pela vidinha, dás por ti já fora do prazo de validade. Lembras-te de que vives num sexto andar recuado e que por isso, a tal serenata dos teus sonhos nunca seria possível. Depois apercebes-te de que cafuné qualquer um pode fazer e que até podes viver com o facto de teres alguém ao teu lado que não sabe cantar. As viagens e as aventuras vão-se limitar a uma semana em Agosto algures entre Portimão ou Albufeira e vais-te contentar com isso. De um momento para o outro esqueces-te que, um dia, chegaste a acreditar que os príncipes encantados realmente existiam e que tu, como princesa que eras, terias direito ao teu. A vida real não é um conto de fadas. E pensas, “que estupidez, como é que eu fui capaz de acreditar numa barbaridade destas?”.
Ou então vives iludida a vida toda. E quem se ilude, mais cedo ou mais tarde, desilude-se. E vives assim, desilusão atrás de desilusão. “Agora é de vez, ele é o tal, eu sei que é!” e voltas a bater com a cabeça na parede porque depositaste demasiadas expectativas numa pessoa que, afinal, só te queria para dar umas voltas. Continuas a acreditar que as boas pessoas, no final, serão sempre recompensadas, que os heróis existem, existem anjos da guarda e até a fada dos dentes é uma realidade.
Ou então vives iludida a vida toda. E quem se ilude, mais cedo ou mais tarde, desilude-se. E vives assim, desilusão atrás de desilusão. “Agora é de vez, ele é o tal, eu sei que é!” e voltas a bater com a cabeça na parede porque depositaste demasiadas expectativas numa pessoa que, afinal, só te queria para dar umas voltas. Continuas a acreditar que as boas pessoas, no final, serão sempre recompensadas, que os heróis existem, existem anjos da guarda e até a fada dos dentes é uma realidade.
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Ainda sobre os príncipes
Sempre fui uma sonhadora. Sempre acreditei que os amores impossíveis não existiam porque - se fosse amor - seria capaz de ultrapassar todas as adversidades. Toda a minha vida sonhei com o meu príncipe encantado que, mais cedo ou mais tarde, chegaria, não montado num cavalo branco, mas com uma guitarra nas mãos pronto a fazer-me uma serenata. Sonhei com ele muitas vezes. Tantas, que lhes perdi a conta. Sonhei acordada e sonhei a dormir. O meu príncipe encantado era perfeito, fazia-me surpresas, fazia-me chorar de tanto rir, era meigo mas não demasiadamente lamechas. Era inteligente, tinha um sentido de humor único. Era protector mas sem ser obsessivo. Cantava para mim ao ouvido e fazia-me cafuné. Gostava muito de mim, amava-me, mas, acima de tudo, respeitava-me. Sabia ouvir-me, sabia corrigir-me sem me magoar. Sabia estar calado quando era preciso porque sabia quando eu precisava de silêncio. Era cavalheiro e muito bem-educado. Gostava de ler e de viajar. Era aventureiro mas responsável. Pensava mais nos outros do que nele - nisso eramos iguais. O seu sonho era salvar vidas; queria ser médico e ia conseguir.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Conclusão #13
Nos contos infantis, as princesas beijam os sapos e eles transformam-se em príncipes. Na vida real, as princesas beijam os príncipes e eles transformam-se em sapos.
Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei, Paulo Coelho
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
Infantilidades
Não suporto aquelas pessoas que se acham muito crescidas para umas coisas mas que nos momentos em que é realmente necessário mostrar alguma maturidade, se escondem debaixo das saias da mamã (que é como quem diz debaixo do carapuço de uma camisola). Os problemas devem ser encarados. Se nos esconderemos deles, eles nunca se resolverão. Há que esteja a precisar de compreender isto urgentemente.
Enfim, infantilidades.
Enfim, infantilidades.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Rainy days
Não sei se é por estar a chover. Não sei se é porque o brilho do sol ofusca tudo, incluindo os estados de espírito mais tristes. Hoje não há sol, hoje não há brilho. Hoje está a chover e, hoje, eu sinto-me a pior pessoa do mundo.
Hoje apercebi-me que recentemente parti o coração a alguém. Se calhar, sem querer, alimentei esperanças relativamente a uma coisa que nunca poderia acontecer. Na cabeça dessa pessoa, poderia e quando bateu de frente com a realidade, doeu. A mim também doeu, a sério. Não era, de todo, a minha intenção magoá-lo. Hoje apercebi-me também que (também recentemente) me deixei levar pelo momento. Deixei que a libido falasse mais alto que a razão. Estar carente não é desculpa para o rebaixamento. Também hoje marquei um café com ele e apercebi-me no quão feliz fiquei por saber que em breve vou reencontrá-lo. Apercebi-me do quanto ele ainda me afecta e das expectativas que um simples café me traz.
Quem eu quero, a pessoa de quem eu realmente gosto está longe de mim e o futuro encarregar-se-á de o levar para ainda mais longe. Sei que ele não vai voltar, nunca mais.
Magoei a única pessoa que eu sei que me quer e que - tenho a certeza - poderia vir a gostar verdadeiramente de mim.
Da terceira pessoa quase não vale a pena falar. Foi bom, mas foi só uma noite e dificilmente se voltará a repetir.
Está tudo ao contrário. Porquê?
Diz o Instituto Português de Meteorologia que amanhã o tempo já vai melhorar. Espero que o sol volte a brilhar e ofuscar este sentimento tão negro.
Hoje apercebi-me que recentemente parti o coração a alguém. Se calhar, sem querer, alimentei esperanças relativamente a uma coisa que nunca poderia acontecer. Na cabeça dessa pessoa, poderia e quando bateu de frente com a realidade, doeu. A mim também doeu, a sério. Não era, de todo, a minha intenção magoá-lo. Hoje apercebi-me também que (também recentemente) me deixei levar pelo momento. Deixei que a libido falasse mais alto que a razão. Estar carente não é desculpa para o rebaixamento. Também hoje marquei um café com ele e apercebi-me no quão feliz fiquei por saber que em breve vou reencontrá-lo. Apercebi-me do quanto ele ainda me afecta e das expectativas que um simples café me traz.
Quem eu quero, a pessoa de quem eu realmente gosto está longe de mim e o futuro encarregar-se-á de o levar para ainda mais longe. Sei que ele não vai voltar, nunca mais.
Magoei a única pessoa que eu sei que me quer e que - tenho a certeza - poderia vir a gostar verdadeiramente de mim.
Da terceira pessoa quase não vale a pena falar. Foi bom, mas foi só uma noite e dificilmente se voltará a repetir.
Está tudo ao contrário. Porquê?
Diz o Instituto Português de Meteorologia que amanhã o tempo já vai melhorar. Espero que o sol volte a brilhar e ofuscar este sentimento tão negro.
domingo, 22 de agosto de 2010
Finalmente
sábado, 21 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Trago-te o beijo prometido
O olhar penetrante e a voz intensa. O toque. O cheiro. A cumplicidade, a química e a atracção. Conhece o meu corpo como se sempre lhe tivesse pertencido. E no momento em que o silêncio é o bater do coração, solta-se o beijo. E assim, como se do nada, a chama reacende-se. "Desta vez é diferente" - diz-me. Sim, desta vez é diferente. Agora não há expectativas, não há planos para o futuro. Agora há apenas o desejo imenso de aproveitar o momento presente. Agora há somente o agora. Porque o dia de amanha será sempre uma incógnita.
Algarve 2010
E assim se passaram mais umas férias no Algarve. Pedras d'el Rei pelo 18º ano consecutivo. Sem me fartar. Não me vou fartar nunca, aliás. Este ano, não tendo sido dos mais loucos, foi bom. Foi diferente mas, apesar de tudo e de nada, foi bom. Praia, água sempre entre os 25 e os 28 graus, muito calor, noites quentes, festas, pessoas, bronze, por do sol e nascer do sol, chuva de estrelas, paixões... Algarve! Para o ano há mais...
Actualização #2
E assim me apaixonei pela quarta vez durante a minha estadia no Algarve. Foi na noite de 13 para 14. Noite de chuva de estrelas, pelo que diziam. Mas a única estrela que eu vi cair foi ele. Adivinhem! Outro lisboeta, claro está. Outro artista, mas este do campo musical. Assim que o vislumbro sentado, com uma guitarra nas mãos, a cantar esta música a única coisa que se escapa da minha boca é um "ai, que me vai dar um fanico!" que arrancou longas e sonoras gargalhadas da minha irmã. Fiquei muito tempo a ouvi-lo cantar. A chuva de estrelas ficou para o próximo ano. Todos os anos vejo, todos os anos peço os mesmo desejos. Se falhar um ano não deve fazer mal, pensei eu. Não trocava aqueles minutinhos a ouvi-lo cantar por (quase) nada neste mundo.
Não me deu um fanico naquela altura, é verdade, mas deu-me umas horas mais tarde. 5 e meia da manhã e acorda a menina enjoada como se não houvesse amanhã. Levanta-se, dirige-se à casa de banho, onde vomita, claro está, como se não houvesse amanhã. Consegui voltar a adormecer, mas acordo no dia seguinte extremamente mal disposta. Era o último dia no Algarve, por isso era suposto ficar na praia até o sol se pôr e depois ir para a noite, dançar e beber até não poder mais. Todos os planos por água abaixo, portanto. Ainda tentei ir a praia, mas a coisa não correu lá muito bem. Tive uma quebra de tensão e por pouco não caí para o lado, sozinha, em pleno wc. Recambiada para casa, descansei um bocadinho e fui adiantando as (muitas) malas que tinha para fazer. Não podia faltar ao jantar de despedida. Custou muito, sou sincera. Cerveja e sangria para toda a gente, e eu? Coca-cola, e já vais com sorte. Polvinho 5 estrelas, especialidade da terra para toda a gente, e eu? Peixinho grelhado e é se queres. Ainda assim valeu a pena. O que custou ainda mais veio a seguir: a despedida dos finos a 70 cêntimos. Quantos bebi? Zero. Quantos me apeteciam? Vinte. Apesar de tudo, consegui aguentar a noite toda. Eu, totalmente sóbria e ainda ligeiramente enjoada, enquanto o resto do mundo à minha volta já deambulava dada a quantidade de álcool no sangue. 7 da manhã chego a casa. 11 da manhã acordo. Fazer malas, pôr malas no carro, arrumar casa, limpar casa. Despedidas. Com isto tudo, arrancámos às 5 e meia da tarde. Viagem tranquila, exceptuando um pequeno contratempo na cidade de Leiria, onde, aliás, não tenciono voltar. Chegada ao Porto já de noite. Saudades de casa, poucas. Saudades de uma noite bem dormida, muitas.
Não me deu um fanico naquela altura, é verdade, mas deu-me umas horas mais tarde. 5 e meia da manhã e acorda a menina enjoada como se não houvesse amanhã. Levanta-se, dirige-se à casa de banho, onde vomita, claro está, como se não houvesse amanhã. Consegui voltar a adormecer, mas acordo no dia seguinte extremamente mal disposta. Era o último dia no Algarve, por isso era suposto ficar na praia até o sol se pôr e depois ir para a noite, dançar e beber até não poder mais. Todos os planos por água abaixo, portanto. Ainda tentei ir a praia, mas a coisa não correu lá muito bem. Tive uma quebra de tensão e por pouco não caí para o lado, sozinha, em pleno wc. Recambiada para casa, descansei um bocadinho e fui adiantando as (muitas) malas que tinha para fazer. Não podia faltar ao jantar de despedida. Custou muito, sou sincera. Cerveja e sangria para toda a gente, e eu? Coca-cola, e já vais com sorte. Polvinho 5 estrelas, especialidade da terra para toda a gente, e eu? Peixinho grelhado e é se queres. Ainda assim valeu a pena. O que custou ainda mais veio a seguir: a despedida dos finos a 70 cêntimos. Quantos bebi? Zero. Quantos me apeteciam? Vinte. Apesar de tudo, consegui aguentar a noite toda. Eu, totalmente sóbria e ainda ligeiramente enjoada, enquanto o resto do mundo à minha volta já deambulava dada a quantidade de álcool no sangue. 7 da manhã chego a casa. 11 da manhã acordo. Fazer malas, pôr malas no carro, arrumar casa, limpar casa. Despedidas. Com isto tudo, arrancámos às 5 e meia da tarde. Viagem tranquila, exceptuando um pequeno contratempo na cidade de Leiria, onde, aliás, não tenciono voltar. Chegada ao Porto já de noite. Saudades de casa, poucas. Saudades de uma noite bem dormida, muitas.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
"Os lisboetas são mais charmosos"
É um facto. Mais charmosos, mais cavalheiros, mais educados, menos brutos. Ontem conheci mais outro exemplar desta espécie e, pela terceira vez desde que estou no Algarve, apaixonei-me. Este é daqueles que nos estende a mão para nos ajudar a levantar, sabem? E fala bem, com naturalidade, sem querer impressionar. Já para não falar do facto de ser giro, inteligente (esteve dois anos em Arquitectura, este ano voltou a repetir o exame de Geometria no qual tirou 20 e candidatou-se para Belas Artes) e de até ter um nome bonito. Encontrei o meu príncipe encantado, pensam vocês. O único senão é que não trocamos qualquer tipo de contacto. Agora só me resta confiar no destino e rezar para que ele entre na Universidade do Porto. Se tal acontecer pode ser que encontre o meu lisboeta de sonho algures pela Invicta.
sábado, 7 de agosto de 2010
Actualização
Tenho tanta coisa para contar, mas realmente não me apetece. Este calor deixa-me assim - sem vontade para fazer nada que obrigue os dois neurónios que me restam (acho que despois das últimas noites já só resta um e meio e creio que amanhã já só vai existir um!) a trabalhar. Por isso digo só que o Algarve não está a correr tão mal como eu estava à espera. Convém voltar a referir que este mundo é efectivamente muito pequeno e que Portugal, então, é uma ervilha. Neste curto espaço de tempo já conheci uma rapariga que é quase minha prima e, o mais engraçado, reencontrei o meu primeiro namorado. Toda a gente se lembra dele menos eu e a explicação para este facto é muito simples: eu tinha dois anos quando tal relação escaldante sucedeu. Sempre fui muito precoce, é o que me têm dito. Pelos vistos, a minha sorte no amor ficou pelos dois anos de idade. Pelo menos nessa altura o sentimento era mutuo e eramos extremamente apaixonados, pelo que consta. Entretanto desde de que cá cheguei já me apaixonei por meia dúzia de gandulos - como diria o meu pai. Se calhar afinal foram só dois: um amigo da minha irmã (futuro médico, começo a achar que tenho uma queda para a Medicina) e o irmão mais velho do tal meu primeiro namorado (giro, giro, giro). Maneiras que tudo se resume a isto. Ah, hoje é a festa do Miguel Vieira (pelo menos costuma ser ele a organizá-la) aqui na minha praia. Adivinhem lá o dress code! BRANCO! Nem sequer vos passou pela cabeça, pois não? Eu logo vi.
Afinal até contei muita coisa. Será que estava enganada e ainda tenho três neurónios?
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Algarve
Cheguei ontem ao Algarve. Está um tempo fantástico, um calor daqueles e a água do mar está a 25 graus. Mas, por incrivel que pareça, tenho saudades dos que deixei no Norte. Da casa, da quinta, dos amigos e, principlamente, do meu pai. Isto é estranho, acreditem. Nunca tal sensação tinha sido por mim experimentada. A ver vamos se isto passa com umas imperiais a 70 (sim, eu disse SETENTA) cêntimos.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Entre conversas
"Aprendi uma coisa muito importante com esta minha última relação. Fiquei muito mal por causa dele, ou por minha causa, nem sei bem. Chorei muito, não comia, não dormia. Emagreci como nunca tinha emagrecido antes. Isolei-me de tudo e de todos. Eu, que sempre odiei estar sozinha, que nunca parava em que casa, que só queria sair e estar com os meus amigos, cheguei a um ponto em que nem do meu quarto saía. Não queria saber de nada, nada parecia puxar por mim. Queria desistir de tudo. Deixei de querer ir para a faculdade, quis desistir do curso. Era mal-educada com a minha mãe, coisa que antes raramente acontecia. Estava sempre mal-encarada. Pálida, com olheiras até aos joelhos, nem parecia a mesma pessoa. Estava de mal com a vida e isso estava chapado na minha cara. E andei assim algum tempo, alguns meses. Mas depois percebi que a pessoa mais importante da minha vida era eu. Isto pode parecer um pensamento egoísta ou exageradamente egocêntrico. Mas não é. A realidade é mesmo essa. Se nós não estivermos bem, as pessoas que estiverem à nossa volta, as pessoas de quem gostamos e que gostam de nós também não vão estar. Por isso, antes de pensarmos no bem dos outros, devemos olhar para nós e pensar no nosso próprio bem, na nossa própria felicidade. Chama-se amor-próprio. Eu sei que para pessoas como nós é difícil pensar assim, muito difícil. Mas chega a um ponto em que único caminho é este. Há que aprender a mudar. É preciso ter força!"
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