"Aprendi uma coisa muito importante com esta minha última relação. Fiquei muito mal por causa dele, ou por minha causa, nem sei bem. Chorei muito, não comia, não dormia. Emagreci como nunca tinha emagrecido antes. Isolei-me de tudo e de todos. Eu, que sempre odiei estar sozinha, que nunca parava em que casa, que só queria sair e estar com os meus amigos, cheguei a um ponto em que nem do meu quarto saía. Não queria saber de nada, nada parecia puxar por mim. Queria desistir de tudo. Deixei de querer ir para a faculdade, quis desistir do curso. Era mal-educada com a minha mãe, coisa que antes raramente acontecia. Estava sempre mal-encarada. Pálida, com olheiras até aos joelhos, nem parecia a mesma pessoa. Estava de mal com a vida e isso estava chapado na minha cara. E andei assim algum tempo, alguns meses. Mas depois percebi que a pessoa mais importante da minha vida era eu. Isto pode parecer um pensamento egoísta ou exageradamente egocêntrico. Mas não é. A realidade é mesmo essa. Se nós não estivermos bem, as pessoas que estiverem à nossa volta, as pessoas de quem gostamos e que gostam de nós também não vão estar. Por isso, antes de pensarmos no bem dos outros, devemos olhar para nós e pensar no nosso próprio bem, na nossa própria felicidade. Chama-se amor-próprio. Eu sei que para pessoas como nós é difícil pensar assim, muito difícil. Mas chega a um ponto em que único caminho é este. Há que aprender a mudar. É preciso ter força!"
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Entre conversas
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