Levou algum tempo, mas percebi. Ao fim destes meses que pareceram anos - meses que me envelheceram mais do que os vinte e dois anos que já vivi - percebi que me apaixonei pela imagem que criei de ti. Idealizei-te uma pessoa que poderás não ser. E assim criei expectativas que poderás não ser capaz de cumprir, porque és humano e ou humanos falham ou simplesmente por não teres interesse. E isso não é condenável. Não te posso condenar por não seres a pessoa que eu queria que tu fosses. E então, ao fim deste tempo todo, percebi que tenho duas opções: ou aprender a amar a pessoa que és e não aquela que eu idealizei que serias ou, então, esquecer-te, simplesmente.
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