terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Frase do Mês #25


Para mi familia Erasmus.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Olá!

Estou viva. O que acontece é que me tem faltado vontade para escrever. Parece que este blogue já não faz sentido. Porquê? Não sei. Mas a verdade é que também me falta "coragem" para o fechar. De maneiras que fica assim, em águas de bacalhau, como diz o zé povinho.
Regressei a Portugal, ao Porto. Das despedidas de Granada ainda me custa falar. Foi tudo muito emotivo, chorei muito. Fiz grandes amigos lá e vim embora cheia de boas recordações. Digo, com toda a certeza, que foi a melhor experiência de toda a minha vida. Não sei o que me reserva o futuro, mas tenho a certeza que a minha vida já não foi em vão, graças ao meu Erasmus perfeito.
Entretanto, a habituação à rotina do costume. Terminado o sonho, só me resta regressar à vida real. E custa. Faltam as pessoas que se tornaram minhas nos últimos meses, faltam os lugares, falta a boa disposição tão típica deste povo a quem chamamos de irmão. Mas que sisudos são os portugueses comparados com os espanhóis, minha gente! E que antipáticos!
Resumindo e concluindo: a depressão pós-Erasmus existe mesmo. Não é um mito, não senhor. E todos aqueles que já tiveram esta experiência sabem, certamente, ao que me refiro. Morro de saudades de Granada!!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mãe

Estava eu ao telefone com a minha querida mãe, quando lhe contava que uma das minhas grandes amigas de Erasmus - a Alessandra, italiana - também tentou, tal como eu, prolongar a sua estadia em Granada mas que, tal como eu, o pedido lhe foi negado. A diferença é que, independentemente disso, ela vai cá ficar na mesma. Diz que não quer ir embora e que, por isso mesmo, vai ficar. Entretanto faz um curso de inglês, outro de português e pronto, continua em Granada com as maravilhosas pessoas que fazem parte da nossa família Erasmus. Nisto, diz-me a minha mãe: "Ó filha, se tu também quiseres ficar, podes ficar. Arranjas um empregozinho numa discoteca ou assim, vais fazendo uns cursos e pronto. Se quiseres ficar, podes ficar. Tu é que sabes!".
Ai se eu pudesse. O pior é que há muita coisa em jogo, muita coisa em que pensar. Se dependesse só da minha vontade claro que nem pensava duas vezes e ficava.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Das despedidas

As que já aconteceram foram muito difíceis. É tão estranho e, ao mesmo tempo, tão fantástico que em tão pouco tempo se criem laços tão fortes entre pessoas tão diferentes. Mas a verdade é que isto acontece e aconteceu connosco. E agora que, para alguns, é o fim, custa muito. Não quero acreditar que daqui a uma semana já não vou estar aqui. Não consigo. Não posso. Sinto-me triste, melancólica. As pessoas abraçam-me e pedem-me para ficar. E eu não quero ir embora.

Então e novidades?

Ora bem, pois que o tal "homem da minha vida" se revelou uma desilusão. É a minha sina, eu sei! Bem, acabamos por ficar numa noite e foi bom. Só que ele chegou agora a Granada, só quer festa e roda no ar. E é lindo de morrer - talvez dos rapazes mais bonitos que vi aqui - e tem a típica simpatia brasileira. Portanto, cada dia consegue ter uma mulher nova. E é isso que ele quer. Claro que eu não estava à procura de exclusividade. Até porque seria um bocado ridículo, uma vez que ele chegou agora e eu vou agora embora. Mas estava à espera de outra coisa, sei lá. Nem sei explicar. A verdade é que este protagonismo todo lhe subiu à cabeça e todo aquele charme inicial transformou-se numa arrogância desmedida. Entretanto, depois de uns copos a mais, tive uma conversa com ele. O problema é que eu não me lembro do que lhe disse, mas consta que não disse coisas muito bonitas. Infelizmente ainda não tive oportunidade de falar com ele outra vez para lhe pedir desculpas, mas quero faze-lo. Porque vivo em Granada há cinco meses e durante este tempo nunca tive nenhum problema com ninguém e não é agora, prestes a ir-me embora que quero ter. E, muito menos, quero ir sem que a coisa fique devidamente esclarecida.

Sim, estou viva!

Mas tenho andado realmente ausente, eu sei. A verdade é que as duas últimas semanas foram uma correria desenfreada. Tive exames, entregas de trabalhos, nervos e stress acumulado. Mas enfim, apesar de não ter corrido muito bem (os exames correram muito mal, até), agora já estou de férias. Desde ontem! O lado negativo da coisa é que daqui a uma semana me vou embora. E não quero ir. Nada nada!